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15 de dez. de 2018

Gibis Especiais de Natal

Novembro e dezembro - Época em que as editoras lançavam edições natalinas. Eis algumas, de várias épocas:













9 de dez. de 2018

Leituras de dezembro

Cruzada Infinita - o encadernado de 500 páginas lançado pela Panini vale muito a pena! Além de relançar a série principal, traz os capítulos interligados das revistas Warlock e a Guarda do Infinito e Crônicas de Warlock, mostrando os bastidores da saga. Encontrei apenas um erro de português da edição - o verbo "descubrir", e o nome do personagem Falcão de Aço, que é escrito "Falcão Negro" na primeira vez que é mencionado. Jim Starlin escreve todas as 16 edições que fazem parte dessa saga, que embora seja a mais fraca das três partes da "Trilogia do Infinito" original (principalmente se considerar apenas a série principal, sem os crossovers), não deixa de ser épica e divertida. Alguns momentos do personagem Warlock em sua revista solo são bem profundos e reflexivos, em suas viagens por dimensões, pelo subconsciente e pelo mundo anímico da joia da alma. pra quem não conhece a história dessa edição, que continua os eventos de Guerra Infinita, metade dos heróis são convocados por uma entidade divina, através do lado feminino e supostamente benevolente de Warlock, a Deusa, que tem planos de purificar o universo em nome de sua crença religiosa. Caberá a Thanos, Warlock, Pip, o misterioso Maxam, e outros heróis não convocados pela Deusa, enfrentar os outros, transformados em fanáticos da fé! Destaque para o Surfista Prateado, primeiro a sair do transe por sua força de vontade, ao questionar ordens, e quando ele é usado como uma arma, absorvendo energia do sol até seu limite e ficando gigantesco!














Salvat - Aniquiladores: Uma edição mediana em minha opinião, com 4 histórias do grupo que se juntou após a "morte" de Peter Quill na saga Imperativo Thanos. O Surfista Prateado, Quasar, Ronan, Gladiador e Bill Raio Beta, juntamente com uma "Cavaleira" Espacial, devem enfrentar um mago que traz de volta a ameaça do sol negro em Gálador. A Rainha dos Espectros (de antigos gibis da Marvel, com o personagem Rom, baseado num brinquedo cujos direitos não pertencem mais à editora) tenta dominar os heróis, que sob o comando do Surfista (escolha coerente dos autores, dada a experiência e poderes sensitivos do herói) armam estratégias para derrotar os inimigos. Embora narrada por Quasar, este pouco se destaca na trama. Poderia ser bem melhor a história, com tantos membros superpoderosos. Mas o que incomoda mesmo é o desenhista fazer o Surfista com orelhas e a cara comprida. Acompanha a edição uma aventura em 4 partes também de Rocky Racum e Groot, com desenhos mais infantilizados, numa leitura que para se entender melhor, exigiria conhecer as histórias originais de Rocky no Meio Mundo, publicadas na edição do personagem da coleção de capa vermelha.




Justiceiro Ano Um - Ele acorda depois do tiroteio, após ser dado como morto. Vê a esposa assassinada. Surta. Acorda pensando que é um pesadelo. Sofre um atentado. Confia na polícia. Confia na imprensa. É traído. Então, Frank Castle resolve utilizar seu treinamento de fuzileiro e seus contatos para iniciar a punição dos mafiosos responsáveis pela morte de sua família, inclusive um casal de filhos. Destaque para os momentos utilizados no filme de 2004 com Thomas Jane, desde a citação em latim: "Sic vis pacem, para bellus." (Se quiser paz, prepare-se para a guerra), até a colocação da armadilha na garrafa de champagne e as bombas claymore na porta do prédio, bem como sua caracterização com o colete. Os fãs mais atentos entenderão a presença do cientista/professor/médico Miles Warren na história escrita por Dan Abnett e Andy Lanning e desenhada por Dale Ealgesham. Minissérie de 1994, publicada pela Ed. Abril em 1996 e que a Panini vai relançar num encadernado. 



Cebolinha (série 2) nº 44 da Panini - Muito bom o encontro oficial do Batman com a Turma da Mônica. Bruce Wayne vem ao Bairro do Limoeiro inaugurar um ginásio de esportes financiado por sua fundação, enquanto investiga a última aparição de Arlequina. Com todas as falas clichês das histórias do Homem-Morcego, bem como aparição de Alfred e Jim Gordon. Uma criança da turma é raptada pela vilã citada e Cebolinha, Mônica e Cascão resolvem ajudar como Lobin, Robin e Asa Noturna (mas a "Asa" do Cascão tem a ver com o seu cheiro). Bem bolado. Além dessa, outras histórias legais com Bidu, Rolo, Dudu, Dona Morte e Maria Cebolinha. Com certeza a era "politicamente correto" fez a qualidade das histórias caírem em comparação com as aventuras que a turma vivia, mas está bem alinhado pra idade-alvo. Legal ver também os artistas creditados nas histórias.



 
Magali 44 (série 2 da Panini) - Achei meio sem graça a edição, principalmente pela pouco inspirada história do encontro da Magai com o Flash. Os desenhos são bem diferentes da capa, puxando prum humor mais escrachado e bobo. Diferente da edição do Cebolinha comentada anteriormente, faltaram alguns elementos clássicos, embora faça referência ao Gorila Grodd, por exemplo (apenas citado). Só a aparição do Batman no final ficou legalzinha. No mais, uma edição normal da comilona, com histórias curtas de Dudu, Penadinho e Dona Morte. 




Coleção HIstórica Marvel Mestre do Kung Fu 3 - mais histórias de espionagem com artes marciais dos anos 70. Nesta edição Shang Chi resgata Sir Denis Nayland Smith de um sequestro, e descobre que o Dr. Petrie está vivo, mas isso não diminui a culpa de ter matado o próprio, pois teve a intenção. Shang enfrenta o Espreitador das Sombras (com seu penteado esquisito, com armas kkkk), e reencontra sua irmã Fah Lo Suee, que se torna adversária de Fu Manchu, dividinao os guerreiros Si Fans em duas facções. O Mestre do Kung Fu fica cara a cara com seu pai, mas não tem coragem de atacá-lo diretamente, num momento de verdades dolorosas. E ainda: ataque à fortaleza do traficante Velcro e a prévia do combate contra o Punho de Lâmina! Desenhos de Keith Pollard, John Buscema e Paul Gulacy, que tem um estilo todo especial, lembrando a arte de Jim Steranko.





Bulldogma - Sinopse: Deisy Mantovani é uma ilustradora de embalagens e livros infantis que está fazendo sua primeira história em quadrinhos, entre um freelancer e outro. Junto com o seu buldogue francês Lino, ela acaba de se mudar para um apartamento num bairro com suspeitas de abduções alienígenas, por causa do solo rico em silício, o que reflete densa energia do campo magnético da Terra, atraindo as naves de outros mundos. Enquanto trava a sua busca frenética por trabalho, festas e romances complicados, garimpa filmes de ficção científica, vídeos do YouTube sobre ufologia e questionamentos filosóficos sobre a realidade.
 Tá, essa é a sinopse, mas é um quadrinho muito louco sobre metalinguagem, que na vedrade é propositadamente meio sem pé nem cabeça e cheio de referências links para sites, músicas e blogs onde outras histórias dos personagens se desenvolvem. A ideia é não entender direito mesmo, e sim viajar com a personagem... 




Salvat Vermelha 76: Nova - Com as quatro primeiras edições da série original de 1978, tentando emular o clima de Homem-Aranha, mas sem a profundidade necessária para tal. A origem de Nova é meio sem graça, imitação de Lanterna Verde, com um alien prestes a morrer escolhendo um novo portador do poder. Richard Rider sofre bullying na escola, tem alguns amigos nerds e uma namoradinha, e enfrenta vilões toscos. mesmo assim, é um herói simpático. A edição também republica a minissérie do Nova relativa à saga Aniquilação, uma boa história!




Dark nº 2 - não li as edições 0 e 1, então é meio confuso, mesmo com o resumo na contracapa, acompanhar séries tão distintas. Constantine e Zatanna ainda formando a Liga da Justiça Dark, com participação de Columba e Desafiador. O Homem-Animal lidando com a manifestação dos poderes de sua filha, numa história meio bizarra (nunca li nada do personagem). Gostei do conceito do Ressurreição, que morre e renasce sempre com poderes diferentes. E Eu, O Vampiro, apresenta uma vilã que lidera uma rebelião contra os humanos. O Monstro do Pântano até tem o clima das histórias clássicas de Moore, mas desconstrói tudo que foi feito com o personagem, pois um novo Monstro convoca o renascido Alec Holland a se tornar o protetor do verde.