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2 de dez. de 2019

Leituras de dezembro

Flash: Reverso - encadernado contendo as edições 20 a 25 e 23.2 da fase "Novos 52" do velocista escarlate. Nessa versão, Barry Allen namora Patty, que trabalha com ele, e um evento em edições anteriores fez com que diversas pessoas, incluindo Iris West e seu irmão Daniel, entrassem em contato  com a força de aceleração (que dá poder ao Flash, que ao usá-la, faz o tempo fluir para frente). Mas alguém está matando essas pessoas e roubando a energia da tal força. Flash pensa que Kid Flash está envolvido, mas se engana, mas ao lidar com o arrogante garoto que veio do futuro, lhe ensina uma bela lição de física e a velocidade de escape. Em seguida, ao se encontrar com um cientista obcecado por essa energia, Doutor Darwin Elias, eles são atacados pelo velocista que usa as cores invertidas do Flash. Ele revela ser Daniel West, que sofreu abusos na infância e quer usar o poder que ganhou acidentalmente para retroceder no tempo e tentar matar seu pai. E ainda, uma história de Barry no início de carreira na polícia, fazendo um estágio em Gotham City.





Cascão 59 (Panini 2011)  - Aniversário do cascão e seus inimigos querem fazer uma aliança com os vilões dos quadrinhos, o que não dá certo, mas eles atacam o sujinho que pensa serem animadores de festa. Destaque para a referência do Coringa e o momento sem noção com a Mulher-Gato, que parece querer seduzir o menino. No restante da edição, histórias pouco inspiradas com Bidu, Piteco e Papa-Capim, e uma bem longa com o Zé Vampir e seu caixão moderno, que me trouxe pensamentos ruins sobre "estar morto".















































Cascão 318 (1999) - A Família do Cascão é convidada por um primo pra passar uns dias em sua mansão, mas esconde um plano pra dar banho no menino e fazer propaganda de seu "sabonete em pó" que não está vendendo bem. Depois, várias histórias curtas e com pouquíssimo diálogos com a turma e também o Penadinho.  Histórias direto ao ponto e divertidas. E ainda alguns belos anúncios das revistas do Chico bento e do Cebolinha.














Defensores: A Melhor Defesa - Aquela "não-equipe" que salva o mundo de vez em quando. O Imortal Hulk se envolve num mistério envolvendo o Olho de Agamotto. Namor encontra um portal para um novo reino submarino, onde deseja reatar relações com uma antiga raça de atlantes. Doutor Estranho de uma Terra paralela vive num futuro desolador e se sacrifica para alcançar a realidade da Terra 616. E o Surfista Prateado encara um trem cósmico cujo manobrista usa planetas como combustível, uma ameaça a Galactus e à Terra por seu percurso. Enfim, eles se encontram quando Estranho conta a Hulk que o manobrista está sendo controlado pelo espectro fantasmagórico de um demônio, que fez um pacto com Mefisto. Eles combatem a criatura e no meio da confusão, Namor usa a prancha do Surfista (Amim, agora com personalidade própria) e fica prateado também, e posteriormente surfa no próprio Surfista (e comenta sobre a situação ridícula). Embora com diversos elementos aparentemente desconexos, a história é boa e se desenvolve bem. Só não estava claro que o reino que Namor buscava ficava em outro planeta, isso fica bem confuso na história.








Graphic MSP Piteco: Fogo - Muito boa esta edição, que meio que continua a saga iniciada na edição de Shiko lançada há alguns anos. Agora casados e com uma filha, Piteco e Thuga tentam ensiná-la a caçar, até que uma tribo rival tenta escravizá-los. Muita ação e aventura no melhor estilo da coleção.







Graphic MSP Tina: Respeito - Vi alguns leitores homens fazendo comentários fortes sobre essa edição, por ter certo caráter feminista, mas achei um exagero desses surtados que nem mesmo devem ter lido a edição. A história tem um tema importante, mas é tratado de maneira sutil, a edição é até meio arrastada e reflexiva. Tina no emprego novo lida no dia a dia com questões pelas quais as mulheres passam, como medo de andar sozinha à noite, ouvir comentários desnecessário, e então, a questão do assédio, que infelizmente sabemos estarem presentes no dia a dia. A abordagem da autora é muito humana, e comedida, mostrando uma maneira de lidar com essa questão tomando uma atitude correta e que ainda faz a personagem dar a volta por cima. Assim como a edição do Jeremias, trouxe questionamentos da sociedade relevantes para serem discutidas.





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Coleção Histórica Marvel O Incrível Hulk 3 - Hulk entra numa cidadezinha do interior e depois vai descansar no Monte Rushmore, onde é atacado pelas forças do governo e depois enganado pelo Escaravelho Dourado, e acabam na cidade de Eldorado. Lá, ele é bem tratado pelo sacerdote e manipulado pela tríade conhecida como "Eles". A cidade vive em torno de uma chama mística de tecnologia deviante (raça criada pelos celestiais), e o membro mais velho da tríade sacrifica os outros e revela ser o vilão Tyrannus. As histórias são boas, mesmo com certa inocência e uns elementos bobos. Em seguida Hulk enfrenta o Colosso Vivo chamado It, que apareceu na desconhecida revista da Marvel "Monsters on the Prowl". E finalmente, no belo anual que fecha a revista, um confronto com Sasquatch da Tropa Alfa, que provoca Banner para testar sua força contra o Hulk, que mais uma vez mostra que é o mais forte que existe e mais uma vez um final melancólico quando nota que é a fonte do medo de uma nova amiga que tinha feito. Curiosidade: na época do lançamento dessas revistas, final dos anos 1970, o seriado de TV do Hulk fazia sucesso, e há uma referência a isso na história "Ele Vive", quando um personagem comenta que seu programa foi cancelado por causa do seriado do Hulk.








Zé Carioca 2010 (novembro de 1994) - Muito caprichada a paródia de Cavaleiro das Trevas dessa edição. Cavaleiro das Dívidas deveria sair em formato de luxo. Desenhos com perspectivas, splash pages,  suspense e humor, com a origem do Morcego Verde com referências diretas do Batman. O cinema, o ataque do cobrador, as bolinhas de gude em primeiro plano (colar de pérolas de Martha Wayne), a sede de vingança contra os cobradores, que faz o Zé não deixar nem mesmo cobrarem um pênalti ou lateral no futebol. O ataque á Anacozeca. Tanto fez que tiveram que chamar reforços. Quem? Ninguém menos que ele, o Superpateta!! No resto da edição, histórias boas, com Pateta, Amadeu, Urtigão e o Zé sacaneando os próprios amigos por dinheiro (não tem escrúpulo nenhum mesmo, é o anti-herói da Disney made in Brazil), mas pelo menos se dá mal no final.
















Box nº 32 da Coleção Histórica da Turma da Mônica:












Mônica 32 (1972) – A edição traz uma história reflexiva sobre o Natal, onde Cebolinha e Cascão vão parar num futuro onde não há árvores e qualquer uma é considerada sagrada, como um presente. Cebolinha morre de rir e contagia os outros mesmo antes de terminar a piada, mas quando termina... se dá mal! Um coco cai na cabeça do Horácio e surge o Super-Horácio! Mônica com uma bola de cristal acaba prevendo alguns fatos. Ela se dá mal também ao pegar o livro de levitação do Cebolinha. Pipa, atrapalhada, enche de pancadas o pobre Rolo. Mônica tenta usar pernas de pau. E temos a estreia de Bugu!







 



Cebolinha 32 (1975) – Com uma capa usando a cor preta (raridade), traz um plano infalível onde o Cascão teria que namorar a Mônica, Chico Bento quase causando tragédias com uma serra elétrica, e Cebolinha às voltas com o cientista que criou o soro de invisibilidade, preocupado com a poluição visual da superpopulação mundial. Jotalhão magoado com o Coelho Caolho, Cascão e Cebola se desencontram numa esquina. Bidu enganado por um gato cheio de disfarces. Uma cartola de uma estátua que saiu voando com o vento deixa o Cebolinha em parafuso. Rolo quer monetizar seu sucesso como contador de histórias. E Mônica e Cebolinha num torneio de arco e flecha onde não aceitam que o Cascão é melhor. Hilário, li pra minha filha e demos boas risadas.









Cascão 32 (1983) – Cascão, cabisbaixo de tristeza por todos o evitarem na rua por conta de seu cheiro, tropeça e rasga a página do gibi, e então, livre no estúdio, cria para si um reino de porcos onde ele é o rei. Cebolinha e Cascão abandonam a Mônica  numa ponte perigosa, mas depois voltam e, preocupados, fazem promessas, que a baixinha faz questão de gravar lá do alto da nuvem onde está com o Anjinho, que a salvou. Bidu enfrenta um gato que cansou de correr de cães, mas o gato não sabia que um ratinho faria o mesmo depois. Cascão leva a sério na imaginação de uma partida de batalha naval. Penadinho vai à praia com um amigo, mas não dá muito certo. E Cascão cobra sorvetes dos amigos pra jogar futebol, mas não consegue jogar depois de comer tanto.










Chico Bento 32 (1983) -  o destaque da edição é a arte caprichada da história “O salvamento”. Depois temos confusões por causa de um berrante,  o choque cultural de Papa-Capim ao parar na cidade, a insônia de Zé Lelé, a mãe de Chico preocupada que ele está sem fome, até que ela prova  apropria sopa. E Chico na cidade tentando ajudar a tia com as tarefas domésticas, mas só faz bagunça.








Magali 32 (1990) – Três gatinhos são deixados na porta e a família de Magali pensa que são filhos do Mingau, que é obrigado a cuidar deles até que a situação se resolva. Magali na praia dá um prejuízo ao pai, pois quer comer de tudo: milho verde, coco, sorvete, sanduíche natural, etc... Dudu vai ao restaurante e se satisfaz somente cheirando as comidas. Magali exagerada até no tamanho da colher de remédio pra indigestão. Ela paga mico ao se produzir como adulta quando seu pai avisa que vão jantar fora. E na última história, prevê sua vida de casada com Quinzinho, que não gosta da idéia de trabalhar para sustentar a fome da esganada.




 








Invasão - Chega de Segredos: encadernado com os bastidores do evento da DC onde várias raças alienígenas se unem par acabar com os meta-humanos da Terra. É dividido em três livros com três capítulos cada, e deixa o leitor curioso para conhecer as batalhas que vinham nas revistas de linha. Isso não chega a prejudicar a leitura, que embora eu não tenha achado essencial, foi bem escrita  desenhada, e rendeu a inspiração para um dos crossovers entre seriados televisivos do chamado "Arrowverse". Foi legal conhecer um pouco sobre os Domínions, Daxamitas, Okaarianos, os Khúndios e demais raças do universo DC.




Turma da Mônica Geração 12 nº 1 - A turma, com 12 anos, entra para o instituto espacial Astro, uma escola de exploradores criada em homenagem ao Astronauta, que desapareceu em missão anos atrás. Com o professor Espada e Xabéu como alguns de seus professores, sendo atacados pela Bruxa da LUa e lidando com alguns eventos inexplicáveis como a intuição certeira de Magali e os poderes da Mônica, além do coelho de Pelúcia Sansão criar vida, uma nova aventura começa. Mônica, como sempre atrapalhada e brigando com Cebolinha (que já aprende a falar quase corretamente), fica em dúvida se deve ou não permanecer na escola nova, onde aprendem a utilizar novas tecnologias para missões futuras. Primeiro gibi do selo Mangá MSP, com uma história divertida e bem leve, direcionada para crianças e adolescentes. Em preto e branco e com o traço característico do mangá. Precinho elevado.