Logan: Sociedade das Sombras (2007) - Roteiro de Howard Mackie e desenhos de Tom Cocker, Keth Aiken e Octavio Cariello. Logan e a jovem Carol Danvers trabalham juntos numa época às vésperas da revelação da existência dos mutantes ao mundo. O Clube do Inferno tem seu agente matando quem se intromete em seus planos. Um escritor revela parte do que sabe. Sem saber que é um mutante, Logan segue as pistas para tentar quem assassinou seu parceiro de trabalho, também agente do governo canadense. Uma boa edição, de antes da revelação de que Logan já possuía garras de osso em seu esqueleto, e antes do implante de adamantium. Um bom confronto com Dentes-de-Sabre acontece nesta ótima edição. Destaque para a tradução do estúdio Nanquim, que numa tela de mensagens criptografadas um tal Emerson escreveu "Te Amo Kamila", hehe. No meio da revista, o anúncio da saga Massacre, num encarte colorido que hoje é clássico!
Magali 70 (1992) - Desastrada, Magali pensa que vão fazê-la pagar pelo vidro de maionese que quebrou no supermercado, e fica fugindo e fazendo confusão. Mingau é emboscado pelos cachorros da vizinhança que costuma provocar, numa noite em que ficou do lado de fora da casa de sua dona. Dudu não come nem os pratos e lanches mais caprichados, e não quer comer nem as peças do jogo de damas. Magali tenta se controlar depois da Mônica lembrá-la que a gula é um pecado capital.
Magali 94 (1993) - Edição com apenas três histórias, começando com " Os novos amigos da Magali": quando descobre um piquenique da turma, que se escondeu dela, Magali procura amigos por correspondência numa revista. Mônica, Cebolinha e Cascão ficam abalados e se sente culpados. O pai da Magali traz panelas de presente para a esposa, no aniversário da filha. E Mônica conta uma fábula onde os lobos tem medo da Magali. E um anúncio de serviço telefônico para dicas de cuidados com bichinhos de estimação.
Cascão 130 - Cascão junta uns badulaques de casa e dá uma de oportunista, vendendo aos amigos objetos de que precisam, mas acaba caindo no mesmo truque. Bidu irritado com a bola que cai no seu quintal. O ascensorista do prédio do Xaveco fica preso com o Cascão no elevador, e no final, sofre com a poluição da cidade. E Cascão não quer ficar sozinho vendo filme de terror.
Thanos - Desfecho Infinito: Viagens no tempo, discussões filosóficas, conceitos abstratos, divindades e poder cósmico imensurável. Jim Starlin se despede de seu personagem (pelo menos é o que afirma na introdução), com o desenhista Alan Davis (desta vez gostei de sua arte) no final da última trilogia, que começou com Irmãos Infinitos e Conflito Infinito. Enquanto Eros e Pip tentam um plano mais simples, cabe a Adam Warlock descobrir como evitar que Thanos se suicide no futuro e leve a realidade junto com ele. Starlin revisita momentos da vida dos irmãos, e também sagas passadas. Kang, O Conquistador, faz sua participação como aliado de Warlock, qye quer libertar Thanos do controle de seu eu futuro. Uma saga sem grandes pretensões, mas mesmo assim grandiosa, como sempre é a obra de Jim.
Cascão 171 (1993) - Cascão sofre um bocado por conta de sua curiosidade e não aprende a lição de jeito nenhum. Franjinha quer paquerar, mas Bidu e o gato da menina ficam brigando. Quando eles se acertam, seus donos se desentendem. E a mãe do cascão o leva em uma loja de roupas para que ele escolha uma roupa nova a fim de ir a um aniversário.
Magali 65 (1991) - Mingau come uma espinha de peixe mágica e realiza desejos. A mãe de Magali passa vergonha no zoológico. E Magali brinca e quase estraga a boneca de pano da infância de sua mãe.
Demolidor 20 - Matt Murdock sai do hospital depois de ser atropelado e sua equipe de inumanos e mutantes continua com o plano de encontrar provas da fraude da eleição de Wilson Fisk para prefeito de Nova Iorque. Matt tem uma noite de amor com Elektra, que os ajuda em seguida. O Demolidor é emboscado por seus maiores inimigos. Com o Pensador Louco dando com a língua nos dentes, eles armam um julgamento e com o depoimentos dos heróis da cidade, o povo enxerga a verdade sobre Fisk. Mas será que a vitória de Matt vai ser completa? Bônus: edição anual com o primeiro encontro de Misty Knight (antes de ter seu braço biônico) e o Demolidor, capturando um mafioso que tomou uma versão perigosa do hormônio de crescimento mutante.
Magali 68 (1992) - A prima da Denise (na época que era genérica), impressiona as meninas, que querem se comportar como ela. História com uma bela mensagem, sobre ser criança enquanto se pode. Mingau se vê em apuros num beco. Dudu pede para a mãe comprar biscoitos, mas era pra recortar a caixa. E ainda mais algumas histórias, sem muito atrativo.
Duas vidas conta a história de dois irmãos completamente diferentes. Enquanto Luc viaja pelo mundo se aventurando como médico voluntário que ajuda pessoas carentes através de uma ONG, Baudouin é frustrado em seu trabalho em uma grande empresa, pois seu sonho era viver de música. Eles se encontram quando Luc tira uma folga e retorna a Paris e tenta estimular o irmão a sair de casa e curtir com amigos. A rotina tranquila de Baudouin, porém, se transforma diante do diagnóstico de uma doença terminal e com as investidas e a filosofia do seu irmão que vai tentar impulsionar uma mudança em sua vida pacata, para que realize seus sonhos e aproveite seus últimos dias. Muitos momentos emocionantes esperam o leitor, quando Baudouin resolve sair de sua zona de conforto (solitária e desconfortável). Fabien Toulmé consegue contar uma bela história sobre sonhos, amor fraterno e liberdade das amarras mentais e sociais. (Por Cássius Rodrigues e Mariane Vargas).
Magali 217 (1997) - Com o livro de receitas da tia Nena, Magali, Mônica e Cebolinha fazem uma confusão e criam um monstro. Magali fica com cheiro de tangerina nas mãos e todo mundo percebe. A edição conta com outras histórias com a gulodice característica da personagem, e anúncios de produtos com a turma da Mônica, entre eles, uma marca de açúcar.
Chico Bento 27 (Panini, 2017) - AS histórias do caipira mudaram nos últimos anos e nos gibis ele tem se encontrado continuamente com seres mágicos, como fadas, duendes, espíritos, anjos e tal. Esse caráter fantástico de suas histórias não estão mais tão atrelados aos seres folclóricos brasileiros apenas. Nesta edição, no dia de seu aniversário, ele encontra um homem que vive dentro de uma árvore, e é o espírito dela. Com mágica, ele envia Chico ao passado, quando seus traços, sua personalidade eram diferentes e seus amigos tinham os nomes um pouco diferentes também. Embora seja uma homenagem ao trabalho de Mauricio de Souza, essa história é bem boba, e ainda em três partes. Na história do Piteco temos também uma certa "pregação" de igualdade de gênero, com Thuga resolvendo as pendengas enquanto o marido cuida do filho (mas é tudo uma visão do futuro). E vó Dita sugestiona Chico e Zé Lelé a temerem o Lobisomem, mas o final também é decepcionante.
Magali 213 (1997) - Entre diversas histórias sobre a gulodice da Magali, destacam-se nesta edição, que mais parece um título do gato Mingau, que protagoniza quase todas, a história de abertura, com duendes trocando coisas de lugar, e outra que mostra um paralelo entre o sininho da coleira do gato com o barulho do ronco da barriga da comilona. A edição trazia anúncio da revista Wizard e de títulos da Top Cow: Codinome Stryke Force e Cyber Force.
Peixe Peludo - Edição de 2010. Rafael Moralez e Rodrigo Bueno nos levam por um fluxo de pensamento, com as mais aleatórias depreciações de instituições sociais, objetos da cultura, e devaneios do Peixe Peludo, enquanto ele atravessa a cidade em seu dia a dia melancólico em uma grande cidade. Em um mundo de animais antropomorfizados, o Peixe não se encaixa em nada, com poucas interações sociais, fumando, bebendo, filosofando sobre ovos de codorna no balcão do bar e tocando trompete na rua junto a mendigos. Odeia tudo e todos e constata, sem muita certeza: Bom mesmo é isto. Bom mesmo é aquilo. Um pouco como todos nós, embora bem deprê, Peixe Peludo é um ótima leitura, com uma narrativa que soa poética e engraçada em vários momentos. E a capa da edição está um capricho, com letras em alto relevo com pelinhos, assim como o próprio personagem.
Demolidor 21 - Esta edição traz a minissérie Homem Sem Medo, em cinco partes, duas das quais o desenhista é o brasileiro Danilo Beyruth, e todas com roteiro de Jed MacKay. Matt Murdock, com seu corpo alquebrado numa cama de hospital, conversa com seu medo e o assume, desistindo de ser o Demolidor. Uma ex namorada e seus amigos tentam motivá-lo a buscar ajuda e fazer fisioterapia, mas somente a ameaça de seu maior inimigo e as lições de seu falecido pai mostram a Matt um fagulha de força que o levará a um caminho de recuperação. Edição melancólica e com um desfile de todos os uniformes utilizados pelo herói em sua trajetória.
Superaventuras Marvel 175 (janeiro de 1997) - A penúltima edição e última história do Demolidor na revista que o consagrou no Brasil. Com sua armadura cinza e vermelha, o Demolidor sai no encalço de Victor "Cruel" Krueller, um antigo capanga de Wilson Fisk que o traiu em tempos remotos, e foi atacado na frente de testemunhas. Anos depois, traumatizado pelas queimaduras e violência que sofreu, ele busca as testemunhas, que por acaso são amigos de Matt Murdock, para reconstruir suas memórias e poder se vingar de Fisk, que está galgando novamente seu posto de Rei do Crime. Ben Urich, Kathy Malper, Foggy, Karen Page e Glorianna O'Breen estão entre os alvos de Cruel. Um deles morre na edição. Karen investiga também uma rede de pornografia infantil através de um vídeo que descobriu por acaso em um disquete, e contrata para o serviço John Garret. Ótima história, pena que a editora Abril não publicou algumas edições da revista original do Demolidor anteriores a estas. Argumento de Alan Smithee e desenhos de Alexadre Jubran e Keith Pollard.