Essa edição de Homem-Aranha lançada em 1993 pela Editora Abril trazia mais um capítulo da saga Atos de Vingança, que era um plano de de Loki, juntamente com outros vilões, de enviar a cada herói um desafio desconhecido, ou seja, fazê-los enfrentar um inimigo que nunca enfrentou antes.
Na época (assim como hoje) eu comprava revistas com aparição do Surfista Prateado, e quando não ele aparecia, eu comprava outra revista, e uma das preferidas era do Aranha. Neste número temos um Homem-Aranha com poderes cósmicos, pois ele estava possuído pelo poder do Capitão Universo, e enfrenta, além da opinião pública de que é uma ameaça (como sempre), Rino, o Homem-Hídrico, um robô enviado pelo Doutor Destino, e também o Homem-Dragão. Temos um peter Parker sempre com seu conflito existencialista e pensando em desistir de ser um herói.
A edição traz ainda mais um capítulo da Saga da Coroa da Serpente, muito boa e publicada em pequenos trechos narrados pelo Vigia Uatu.
E temos a estréia oficial dos Novos Guerreiros. Eles já haviam aparecido ajudando Thor contra o Fanático em Superaventuras Marvel 134.
A trama começa com Radical convocando Richard Rider, o Nova, para a equipe, seguidos de Flama e Marvel Boy. Numa batalha contra Terrax, acabam se juntando ao time o hilário Speedball e Namorita.
A trama começa com Radical convocando Richard Rider, o Nova, para a equipe, seguidos de Flama e Marvel Boy. Numa batalha contra Terrax, acabam se juntando ao time o hilário Speedball e Namorita.
Que saudade das histórias inocentes que ainda permeavam os quadrinhos. Hoje em dia as publicações estão soturnas, violentas e muito mais complexas.
Com o tempo, Dwayne Taylor (Radical) descobriu um passado de mentiras de seus mentores e depois morreu. Nem sei que fim levou o Marvel Boy depois de assumir o nome Justiça e junto com a namorada Flama entrar pros Vingadores. O único que brilhou mais nas páginas dos gibis foi Nova, que já era um personagem antigo que havia sido recauchutado pra série.
Os casos mais extremos foram os de Namorita e Speedball. Os dois participavam de um reality show quando o vilão nitro explodiu uma escola matando Namorita e mais 600 pessoas, o que desencadeou a Guerra Civil dos super-heróis (que refletia conflitos políticos no mundo real acerca de leis que restringiam liberdades individuais em prol da luta contra o terrorismo - reflexos do atentado de 11 de setembro de 2001). Por causa da morte de inocentes, Robbie Baldwin, o Speedball, traumatizado, passou a ser um masoquista com nome Suplício, usando uma armadura que o machucava cada vez que usava seu poder (agora modificado). Tudo como punição a si mesmo. Ele fez parte dos Thunderbolts, um grupo de vilões presidiários que era usados em missões heróicas sob o comando de Norman Osborn, o Duende Verde original.
Suplício - buscando redenção! |
Um grupo de adolescentes com ideiais nobres (embora o radical fizesse jus ao codinome) e ingênuos se desfez ao longo dos anos. Outras versões da equipe foram formadas, mas nunca alcançou a simpatia do grupo original.
O scan de onde tirei esta imagem teve o texto alterado (na fala do Thor o correto é "Prestem"). |
Atualmente, Justiça e Speedball estão atuando como professores da Academia de Vingadores, projeto liderado por Hank Pym, que tem como alunos alguns jovens heróis que foram usados pelo Norman Osborn quando ele liderava os Thunderbolts. O Justiça foi abandonado pela Flama e o Speedball ainda tenta recuperar-se de todo o sofrimento pelo qual passou.
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