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19 de mai. de 2018

Marvel Fanfare

   Depois de meses aguardando (desde fevereiro), finalmente o correio entregou meu pacote com 11 edições da revista Marvel Fanfare, que adquiri num leilão no facebook. Abaixo as capas e algumas páginas Pin-Ups que as revistas trazem, bem como uma página com Sauron e algumas contracapas:




O número 2 traz parte de uma saga publicada há muito tempo e por duas vezes no Brasil, com X-Men, Homem-Aranha e Ka-Zar!



Marvel Fanfare 5 - com história escrita por Chris Claremont e desenhada por Marshall Rogers, onde o Doutor Estranho e Cléa enfrentam o esperto e tecnológico mago Nicodemus. Muito boa  a aventura. Ainda uma história do Capitão América, contra o filho de um nazista em busca de vingança.


A edição 7 de Marvel Fanfare traz duas histórias ótimas: o mutante Blob cuida do amigo Unus, o intocável, cujo campo de força descontrolado impede até mesmo que ele consiga se alimentar ou chegar perto de alguém. Só com seus poderes Blob consegue se aproximar para ajudá-lo. Nisto, Hulk chega sem querer no circo onde eles vivem e causa confusão, e daí segue-se uma incrível batalha, onde Blob dá muito trabalho pro verdão! Unus aparece para ajudar e ao enfrentar o Hulk, seu campo de força volta ao normal, e ele pode, após Huk deixar a batalha, retribuir a ajuda e cuidar do derrotado Blob. Apesar de serem vilões, eles tem algo chamado amizade, enquanto Hulk continua seu caminho solitário...
Na segunda aventura, o Demolidor salva um menino cego de um acidente, mas o cão-guia se perde na enorme Nova Iorque. Depois de uma busca incansável, o herói chega tarde demais a um abrigo de animais, que por falta de espaço acabara de sacrificar o animalzinho.






 Marvel Fanfare 11 trouxe uma história da Viúva Negra, (publicada no Brasil em Superaventuras Marvel 30) onde a espiã russa é enviada à União Soviética e se vê implicada num crime. Acaba enfrentando uma equipe de guerreiros que a capturam e... continua na próxima edição. Em seguia uma bela história de Mogli, raptado por macacos com quem havia conversado e sofrido má influência, tem que ser resgatado por seu pai Pantera e seu amigo urso. História que não seria bem vista hoje, pois a Pantera no fim pune seu filho adotivo com um tapa que o desmaia, pois na selva, "sentir muito não serve como punição"!






No número 14 de Marvel Fanfare (1984), o Visão, enganado pelo Garra Sônica e Pensador Louco, ataca o Quarteto Fantástico e os derrota, pensando que eles raptaram sua esposa, a Feiticeira Escarlate. Roteiro básico e competente de Roger McKenzie e desenhos de Rick Leonardi. Na segunda aventura, de Jo Duffy e com desenhos caprichados de Alan Weiss, Mercúrio, vivendo entre os Inumanos após o nascimento de sua filha, é acusado de roubar um cetro durante as comemorações do Dia de Agon, tradição que ele desdenha. Para provar que é inocente, enfrenta e derrota Gorgon, Karnak e outros Inumanos.







Marvel Fanfare 25 - Uma história da saga "Estranho Mundo" com um casal de Elfos, (um deles o "herói" Tyndall, de um anão, fugindo de um  mago e seus duendes. Havia começado em edições anteriores e continuaria na próxima edição, mas achei bem legal! Em seguida, uma história onde um menino e os professores sofriam na mão de valentões e alunos indisciplinados numa escola tomada por marginais, com brigas de facas do banheiro e tráfico de drogas nos corredores. Então, num momento heroico, ele se une ao poder do Capitão Universo (uma força desencarnada que possui o corpo do usuário) e dá uma lição no seu algoz, inclusive provando sua coragem ao desistir do poder antes do fim da briga.





Edição 33 - X-Men e Magneto atacados durante uma folga por uma entidade extradimensional que fugia de um ataque e queria simular as habilidades dos mutantes. Com Tempestade, Kitty, Colossus e Wolverine transformados em pedra, apenas Magneto resiste, mas é possuído em seguida, até chegar Vampira, que estranhamente acessa os poderes do Homem-Aranha, Mulher-Hulk e Tocha Humana após tocar no artefato do invasor. com uma forma astral na dimensão de origem do invasor, Magneto decide ajudá-lo e tudo se resolve.



Marvel Fanfare 43 - Água e Fogo, Bill Mantlo escreve uma aventura de Namor e outra do Tocha Humana. Primeiro, Namor adentra o mar de Sargaços e através dos veenenos das algas ali presentes, viaja no tempo (ou sonha) e acaba vivendo um romance com uma capitã pirata chamada Patience. Mas ao tentar mover o navio num dia sem vento, se perde de novo nas águas tóxicas e retorna ao presente, num final melancólico, à beira dos restos mortais da capitã! Desenhos de Mike Mignola. Já na segunda história, Johnny Storm persegue ladrões que acabam sequestrando crianças e decisões difíceis tem de ser tomadas, quando o herói toma dois tiros antes de inflamar e sufocar o bandido e uma criança, que depois ele reanima antes de desmaiar, sem que desse tempo de salvar o sequestrador, que teve morte cerebral. Desenhos de Greg Brooks.










Marvel Fanfare 49 trouxe Nick Fury e Dum Dum Dugam sendo convocados pelo Doutor Estranho para ajudá-lo a enfrentar um indígena superpoderoso em 1883, que usava poderes místicos para enfrentar o homem branco que invadia suas terras. Mesmo compadecido, Strange não podia deixar o curso da história ser alterado, por isso teve de derrotar o shaman antes que desse poderes a toda sua tribo. Também na revista, uma história curta com Mathew Hawk, o heroi do velho oeste chamado "Two-Gun Kid". (No Brasil, o personagem recebeu diversos nomes. Na fase em que aparecia sem máscara era chamado de “Bill Dinamite” (nos gibis de O Globo e da RGE dos anos 60; que também era um dos nomes em português do Rawhide Kid). Já na fase mascarada, era chamado de “Kid Ducolt” (EBAL), “Jack Johnny”, “Defensor Mascarado” e “Two-Gun Kid” pela Abril - fonte: Guia dos Quadrinhos.)





Marvel Fanfare 51 - Li pela terceira vez esta edição nunca lançada no Brasil (antes em scan e  depois em preto e branco), mas pela primeira vez em seu formato original. Publicada em 1990, traz um material produzido por Steve Englehart e o mestre John Buscema em 1986, quando a Marvel havia planejado lançar uma maxi-série em 12 edições do Surfista Prateado. Numa mudança de planos, resolveram lançar a terceira série mensal do personagem e a história, que continuaria com ele preso à Terra, mudou de direção e esta história foi descartada, até que Al Milgrom decidiu lançá-la como uma história de realidade alternativa (mas sem o título "O que aconteceria se...").
    Nesta edição, o Surfista Prateado é atacado por soldados Krees, que tem a missão de acabar com um suposto "Terror". Depois de se recuperar do ataque, ele derrota os soldados, encontrando em seguida Mantis e seu filho "Sprout" (Broto), que usava o nome humano de Arthur. Eles viviam numa cidade pequena e pacífica, sendo o menino o escolhido para trazer uma nova era, pois era filho dos reinos animal e vegetal (Mantis era a Madona Celestial e casou com um ser da raça Cotati em Grandes Heróis Marvel 10). O Surfista revela sua solidão e saudade de Shalla Bal, que não via desde que foi trazida por Mefisto à Terra (Heróis da TV 70). Mantis consegue se comunicar com as plantas de Zenn-La e revela que o planeta foi reconstruído e Shalla Bal foi eleita imperatriz. O pobre Surfista, resignado, amadurece a ideia de que talvez nunca mais a veja. Enquanto isso, a Suprema Inteligência Kree encontra outro avatar para seu ataque, detectando o ódio de bilhões de seres de uma raça na forma de Mangog, que havia sido miniaturizado por Thor (Heróis da TV 55). Ele ataca, Broto revela seu poder transformando-se numa espécie de árvore humana, e o Surfista se entrega para ser destruído no lugar da criança, o verdadeiro alvo do beligerante governante Kree. Mantis mostra a atitude nobre ao filho e diz para ele se inspirar naquele ato. Assim, a alma pura do Surfista Prateado absorve o ódio que alimentava o inimigo e derrota Mangog, indo embora com Mantis e o menino após uma troca de olhares e os pensamentos de Mantis revelam interesse por um companheiro. Nas páginas finais uma história tapa-buraco com o vilão Pesadelo manipulando um homem que acreditava em magia, sendo enganado por todos, até que uma brincadeira de um amigo libera um feitiço que mata o pobre homem.






Última edição publicada em dezembro de 1991, Marvel Fanfare 60 trouxe 3 histórias curtas. Uma do Pantera Negra enfrentando aliens, escrita e arte-finalizada por Walt Simonson (T'challa aqui tem olhos felinos). Em seguida Uma história com Vampira aprendendo ainda a usar seus poderes, sendo convencida por Mística a participar do resgate de um mutante junto com a Irmandade de Mutantes (a contragosto de Pyro). História confusa e com um final abrupto, escrita por Ann Nocenti com desenhos de Dave Ross. Fechando a edição, uma aventura do Demolidor produzida por Paul Smith, onde o herói tenta salvar um amigo chamado Lewis (com aparência de Papai Noel), ele adentra um bairro perigoso e é assaltado, implora e o Demolidor tenta reaver sua carteira mas não consegue, pois é atropelado enquanto salvava um dos ladrões de também ser atropelado. Lewis revela sua história: ele cuida das crianças de uma instituição de crianças deficientes, onde seu sobrinho foi parar após ele, quando jovem, incendiar com um cigarro a casa do irmão ao dormir no sofá bêbado. Só ele e o sobrinho sobreviveram. O editor Al Milgrom, sempre na contracapa fazia uma HQ com ele mesmo comentando sobre a revista, e nesta, ele fala que embora tivesse uma proposta de trazer histórias em papel de qualidade sem interrupções de propagandas, as vendas baixas foram o motivo do cancelamento.





Algumas páginas Pin-Up das revistas:



































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