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3 de dez. de 2020

Leituras de dezembro (gibis diversos)

Justiceiro Max - 6 Horas Para Matar - Com ele, não se pode facilitar. Depois de seguir uma pista atrás de criminosos, Frank Castle cai numa armadilha, é envenenado e tem 6 horas para obedecer as ordens ou morrer. Ele simplesmente aceita seu destino e mata o captor, e sai pelas ruas da Filadélfia matando todo criminoso que encontra. Enquanto isso, vários elementos se mobilizam para tentar acusar uns aos outros, políticos, empresários e gângsteres. Mas Frank, mesmo perdendo as forças, promove um massacre. Ótimo roteiro de  Duane Swierczynski e belos desenhos de Michel Lacombe. Edição encadernada de 2011.








Ursinhos Carinhoso e Fido 8 (Quadrinhos Star) - publicada em 1987, com três histórias. Os Ursinhos Carinhosos investigam o mistério da cidade de Tristeza, onde os objetos estão desaparecendo. Era Roberli (?!), a lata de lixo robô de um inventor, que não sabia de onde vinha a tralha que seu robô trazia. Um história promocional do palhacinho Alegria, viajando pelo nordeste do Brasil, uma propaganda do "Passaportezinho Brasil". Fechando a edição, Fido (Topdog) o cachorro falante e seu dono, Jô, lidam com mais um plano de Marquinhos, um menino que desconfia do segredo de Fido, e troca de corpo com Jô, com a ajuda dois cientistas malucos, Frank e Stein, que ficam irritantemente repetindo seus nomes. Edição que tive na infância e depois ganhei numa doação de um amigo, entre outras edições. Material licenciado pela Marvel. Fido chegou a encontrar o Homem-Aranha numa edição especial (não lançada no Brasil, até onde sei).







Trapalhões 46 (1991) - Zacaria pensa que é o "Tor", porque Didi, escondido, lança de volta seu martelo quando ele o joga. Mas isso faz com que Zacaria entre em confusões e perigos. Mussum de "coraçãozis"partido, e Didi dá uma de conselheiro amoroso. Outras histórias curtas onde o quarteto fala e age como caipiras. Ainda na edição anúncios de produtos e filmes relacionados aos Trapalhões.









Fofão 11  (fevereiro de 1988) - Fofão leva os meninos Bruno e "Trapícia" para a Roma antiga com seus poderes mágicos (Bll, bllll, Bll, tchum!) para eles realizarem sua pesquisa escolar. Encontram com Nero, mostram a ele um cacho de hambúrgueres, e uma guitarra para tocar rock. O cubo da guitarra pega fogo e eles voltam ao presente, mas dois dias depois que saíram, e assim, os garotos não podiam mais entregar seu trabalho. O dia a dia do Pirata Fofão traz só trapalhadas com sua mão de gancho. Fofolo salva uma mulher de ser atingida por um vaso de flor que caiu, mas ela tenta dar um golpe e acusar a criatura, para pedir uma indenização. E um descobridor de talentos tem que lidar com a demonstração das mágicas do Fofão. Eu tinha vários gibis do personagem quando criança. Foi bom relembrar. 









Turma da Fofura 1 (1987) - Confesso que nunca tinha lido os personagens de Ely Barbosa,  e sei que essa "Turma da Fofura" esteve até na TV, mas só conhecia pelas capas dos gibis mesmo. A Fofura mesmo ( a coelhinha) quase não tem nenhum destaque no gibi, centrado em Nenê (o único humano). Seu cachorro Lambão e o coelho Escovão (que tem uma escova gigante voadora, parecem ser frutos da imaginação de Nenê, que fala como um bebê mesmo, trocando o R pelo L e colocando letras a "maisi" nas palavras. Bem infantil esse título. Acredito que deva ter marcado uma geração de leitores. Eu sinceramente não gostei muito, mesmo assim é um trabalho editorial brasileiro de qualidade.







O Gordo 20 (1987) - Mais um personagem com a marca Ely Barbosa. Apresenta piadas gordofóbicas ultrapassadas, mas nada que seja repulsivo. O Gordo recebe um presente estranho de um tio, um boneco inflável igual ao Gordo que abraça e irrita todo mundo. O Gordo, que estava sem comida em casa, aceita um convite de Fofa para jantar, mesmo que a turma fique zoando com ele e dizendo que estão namorando. Era tudo um plano dela, que se irrita quando ele come tudo, mas não é que ele ficou mesmo abalado? Ainda uma história muda com a turma fazendo bagunça no cinema, e outra em que o Gordo vai almoçar na casa de Lena, que ele  gosta. Mas ela aprontou uma armadilha para deixá-lo constrangido. No final da revista, uma tira de Patrícia, outra personagem de Ely Barbosa. 







Moranguinho 10 (julho de 1987) - No país dos morangos vivem Moranguinho e Limãozinho, e no castelo vivem o Feiticeiro (que faz tortas), azedinha e sua tia Vinagrete(acho que só eles no país todo, pelo menos esta edição passa a impressão). Um cavaleiro, Sir Lançaloto, acha que Vinagrete é uma donzela em perigo e a rapta, desafiando o Feiticeiro. No fim ela se arrepende, pois ele era bonitão. Na segunda história, um diretor de cinema quer fazer de Moranguinho e Limãozinho astros, mas azedinha fica com inveja, e o feiticeiro quer aproveitar para tentar vender suas tortas. Histórias simples, onde a titular da revista não tem quase participação, nem realiza nenhuma ação relevante em nenhuma história. Muito, mas muito passiva essa Moranguinho. A revista traz várias páginas de atividades e uma propaganda das bonecas da coleção Moranguinho.






O Melhor de Pica-Pau 7 (maio de 1991) - Pica-Pau herda um trem no México, que estava cheio de bandidos, que na verdade estavam encenando tudo para tentar achar um toureiro fugitivo e covarde, necessário para um festival. Pica-pau e os sobrinhos passam um sufoco, mas no fim fazm um dinheiro vendendo amendoim na tourada. O Ursinho Menelau que descobrir o talento de seu pai, Moleza, para poder competir com os amigos, mas o urso só sabe mesmo é dormir. O pássaro Homero cai num truque de Ruivo, e fica sem gasolina no barco durante o passeio co Rosinha. Mas a situação se inverte logo depois, quando chega uma tempestade. Pica-Pau tem um péssimo dia e muitos gastos depois de ser convencido por Leôncio a ir no jogo de beisebol. Edição doada pelo amigo Janderson ao projeto Gibiblioteca.









As Aventuras do Pequeno Ninja 1 - sem data na publicação, acredito que seja uma edição do final dos anos 80 ou começo dos anos 90. Ótimo material, com a temática das artes marciais, um tom até sério de aventura na primeira história, onde o personagem é chamado a um desafio para competir pela marca do dragão, que faz parte de uma profecia para salvar o mundo. As demais histórias contém um humor mais leve. Aparecem os personagens Ciça e Shaken, além de Black Ninja e o Grande Mestre. Boa colorização na edição. Editora Ninja. Material brasileiro (acredito) - sem créditos. Tenho a edição faz um tempo, mas nunca tinha lido. Doada pelo amigo Igor ao projeto Gibiblioteca.








Senninha nº 0 - edição promocional, apresentando a turma do Senninha. Na história, Senninha desde bebê mostra interesse por carrinhos e velocidade, até que um dia se muda para outro bairro, onde vive Johnny, um piloto que tem um rival trapaceiro chamado Braço Duro. Com seu talento no carrinho de rolimã, testemunhado pela equipe de JOhnny, eles contam com Senninha para ser seu ovo piloto.






 
Alf, o E.Teimoso 2 (1988) - Sucesso no seriado de TV que passava na Globo, o alienígena do planeta Melmac que era dublado por Orlando Drummond ficou famoso no Brasil com seu bordão abrasileirado "Tá limpo!". Várias expressões e elementos culturais foram adaptados à realidade brasileira, como o "Lobo Repórter" e o programa da "Tchutcha". As histórias em quadrinhos são bem fiéis à série, com Alf vivendo se escondendo na garagem de vez em quando, vivendo com a família Tanner. Nesta edição, ele mostra ao senhor Tanner como seria se ele fosse o alienígena e tivesse que se esconder em Melmac. Também dá uma lição em um garoto que destruiu um boneco de neve feito pelo menino Brian. E faz uma confusão com um tempero de seu planeta, que reduz o tamanho das coisas. O personagem apresenta muito sarcasmo com os hábitos da Terra, ensina palavrões ás crianças e come objetos, mostrando a diferença cultural. Na contracapa, anúncio do boneco do Alf, um monstrinho bem feio e que só mesmo contextualizado para vender bem.









Família Dinossauros 5 (1993) - Assim como a série, os quadrinhos são uma sátira á vida em sociedade. Os ótimos desenhos são fiéis ao que se via na tela e o roteiro trazem uma reflexão sobre política. Bobbie da Silva Sauro se candidata a presidente escolar a pedido do marginalizado Carlão, que quer uma representatividade para a classe média e não que Quill, um rico influente, no cargo. Mas Bobbie se decepciona ao ver que não tem voz ativa nas decisões e é manipulado num processo onde a honestidade não tem vez. Enquanto isso, até o Sr. Richfield ameça devorar seu empregado Dino, o pai da família, se ele não convencer Bobbie a desistir da campanha, pois Quill combinou de fazer propaganda de seus produtos. Pena que não tem crédito dos artistas. A edição traz passatempos e curiosidades sobre dinossauros.









A Pantera Cor-de-Rosa 69 (1984) - o personagem foi criado para uma animação para introdução do filme de mesmo nome, de 1963. Mas fez tanto sucesso que virou desenho animado e depois ganhou a versão em quadrinhos. O nome deriva de um diamante, que seria o maior do mundo e que revelaria a imagem de uma pantera rosada em seu interior. O gibi tem histórias bem malucas e nonsense, onde tudo pode acontecer, como se vê com o pernalonga ou Pica-Pau. Ele (A Pantera é um personagem masculino) entra sem pagar num parque de diversões, e depois foge com o cavalo do carrossel e navega no espaço com o foguete de brinquedo. Depois se mete em confusões tentando abrir um escritório de detetive particular. Seu antagonista tem sempre o traço de um baixinho narigudo, que seria o Inspetor Closeau dos filmes, mas nos quadrinhos brasileiros ganhou o nome de Vivaldo. Ele encarna todo tipo de personagem, e como Inspetor, protagoniza histórias solo. A Pantera quase vira uma cabela de enfeite  na casa de um colecionador árabe, se envolve com ladrões de banco por engano e é enviado ao reino dos contos de fantasia por uma fada. Na revista aparecem anúncios no pé da página de outras publicações da Editora Abril da época.









Cartoon Cartoons 4 (2002) - Os personagens toscos, bizarros e sem noção do canal Cartoon Network selecionados em histórias bem fiéis aos desenhos animados. Johnny Bravo num seminário de escrivães misturado com concurso de caratê. A Vaca e o Frango metidos com o diabo Bunde Fora, sempre enganando o Frango tentando pegar sua irmã, a Vaca, e sendo derrotado pela Super-Vaca. Coragem defendendo sua dona, Muriel, de um ataque no mundo dos sonhos. E na série "Eu sou o Máximo", Máximo e babão em papéis sempre opostos, um se dando bem e o outro sofrendo.







 
Hannah Barbera Show 2 (1986) - Fred Flintstone e Barney querem impressionar as esposas e se voluntariam para defender a cidade. Pepe Legal e Babalu vão atrás de um chefe do crime fanático por ouro. Zé Colmeia e Catatau perseguidos pelo guarda "Zoca" (eu não lembrava desse nome nos desenhos), que quer impedir que eles roubem piqueniques e fica tocando violino. Os Meninos das cavernas (eu odiava esse desenho), se metem em confusões e chamam por Durango Rocha sempre na hora errada, até que resolvem ir para um lugar sem perigos para dar uma folga ao herói. Joca e Dingue-Lingue conseguem um emprego onde é só dormir, mas uns ladrões estragam tudo. Bibo pai e Bóbi filho querem comprar um cachorro! Absurdo, não? Fred inferniza Vilma com suas manias de fazer mágica. E Jambo e Ruivão dão uma de adivinhos e se encrencam com ladrões de banco. Uma piadinha do Zé Colmeia fecha a edição, que traz ainda um anúncio educativo que ensina a importância de tomar banho.














Tiny Toon Adventures 2 (1993) - Várias histórias com Perninha, Lilica, Plucky, Felícia e Presuntinho. Interagem com o "telespectador/leitor", brincam com a metalinguagem e se metem em confusões. Os desenhos são pequenos, com 8 quadros por páginas na maioria das composições. A edição tem passatempos e desenhos para colorir.





 

New Kids On The Block 13 (março 1992) - Encarar um gibi de uma boy band dos anos 90 não foi tarefa fácil. Foi uma doação a meu projeto, mas o pior de tudo é lembrar que meu primeiro disco de vinil foi deles e ainda tenho! A revista trazia reportagem, letra de música traduzida, matéria do fã-clube brasileiro, sessão de cartas passatempo e  pôster. Nas histórias, tinha a sessão "tour", onde eles falavam dos pontos turísticos de alguma cidade (Nova Iorque nesta edição).Confusões num parque de diversões com temática musical, histórias com shows, situações de tietagem, fuga de fãs enlouquecidas, disfarces, sempre com muito humor, e até uma que mostrava um tornado durante o show e no fim fariam um show beneficente. Algumas histórias curtas de uma página também. Sobrevivi. Não tem créditos dos artistas. Bom , eu não faria questão de ser creditado também!












Louro José 1 (2000) - Edição única derivada da revista em quadrinho da Ana Maria Braga. A maioria das histórias apresenta o papagaio fugindo de Maria Coruja, apaixonada por ele. Em outras, ele seleciona vários grãos para Aninha fazer um bolo, dá uma de vidente fajuto, e lida com as travessuras de Bino e do gatinho novelo. A edição traz uma sessão com piadas e adivinhos.






Sonic The Hedgehog 4 (1993?) - Numa história em duas partes, Sonic e seus amigos Tails, Boomer e Sally procuram o tesouro de tio Chuck, e adentram o Parque natural de Mobius, agora devastado pela poluição, graças a seu inimigo Robotnik, que envia seus robôs para roubar o tesouro. Algumas histórias curtas de apenas uma página, inclusive com uma receita, compõem a edição, que traz uma história de Sally contra o vilão Robotnik e também pôsteres. Curioso que no Guia dos Quadrinhos a capa deste número 4 está diferente.







Super Mario Bros. 1 (1991) - revista que teve apenas 4 edições. Histórias bem infantis, mostrando Mario e Luigi em missões com muito humor, contracenando com a Princesa e seu pai, um rei bem burro, o espião Toad, e enfrentando Koopa e seu exército. Constrangedora a sessão "Álbum de família" dos irmãos Mario.








Ariel, O Pequeno Gnomo 3 (1992) - Gibi que apresenta nas contracapas os personagens desse universo, e  tenta passar uma mensagem a favor da natureza, como na primeira história, onde os Gnomos ajudam um homem chamado Tiburcio, que caiu com seu trator enquanto fazia uma terraplenagem. Ele conhece os gnomos e vira um amigo da natureza. Algumas palavras sem acento nos balões. Bem piegas o discurso de Ariel, se lamentando e dizendo: "Por que eles fazem isto?". Mas vale para os pequenos leitores. Mas foram poucas edições com os duendes bonzinhos que ajudam as pessoas. 










Smilinguido 8 (2004) - histórias infantis com formiguinhas aprendendo lições sobre obediência, bondade e mensagens positivas, como quando princesa Faniquita vai ao lago, que era uma região perigosa e um Tamanduá tenta comê-la! A metáfora fica por conta de vocês, kkk. Daí ela cai no lago, é salva por uma abelha amiga. Nem li toda a edição. Resumo: Aff! Mas tá! 










Manda-Chuva 3 (1988) - bem fiel ao desenho animado dos anos 1960 este gibi. Passando fome e comendo até sola de sapato, a gangue de gatos com Manda-Chuva, Espeto, Xuxu, Bacana, Gênio e Batatinha querem ganhar dinheiro e fazer um filme. Até o guarda Belo participa. Apenas uma história no gibi, bem longa assim como eram os desenhos. Clássico da minha infância, surgiu como programa do horário nobre, mostrando uma turma de gatos malandros dado golpes e usando o telefone da polícia, que ficava num poste.







As Aventuras do Didizinho 21 (2005) - Renato Aragão ainda tinha o programa da Turma do Didi, imagino, e com esta tentativa de repetir o sucesso em quadrinhos da época dos Trapalhões, surge apenas uma sensação que era pra ter parado. O personagem Bonga tem até a cara do Dedé dos antigos quadrinhos. Ananias lembra um dos quadros do antigo humorístico televisivo, mas irreconhecível. Parece tudo datado, as gírias, trejeitos e piadas do personagem Didizinho. E ainda tinha uma revista derivada, da Livinha (filha de Renato). Bem fuleirinho este gibi. Didi foi um gênio em sua época, mas este Didizinho hoje não cola mais. Tem histórias de zoar os outros porque são baixinhos, se achar o máximo por ser cara de pau, fazer apostas "casando" notas de dois reais, e algumas sem sentido e quase todas sem graça. Salva-se apenas a piada na tirinha da última página, com o personagem Mãozinha. E tem vários anúncios de produtos como máscaras (que aparecem numa das histórias), brinquedos do Didi e das publicações, que custavam apenas R$ 1,00. 







A Granja Kids 9 (2013) - A turma do Dadico: um rival rico chamado de "agroboy" na apresentação, a menina que só é apresentada como loira e bonitinha, enquanto o Dadico é apresentado como esperto. Um senhor negro é cuidador de animais (um peão da granja mal vestido) e o agrônomo é branco e bem apessoado. A menina indígena só é citada na lista mas nem parece na edição.Traços simples e histórias sem graça, aparecendo nos cenários propagandas de produtos agrícolas que patrocinam a publicação, distribuída nas propriedades rurais como brinde de algum insumo ou maquinário, não sei bem. Serve como uma publicação cujas crianças que vivem nessas comunidades agrícolas poderiam se identificar.   






Popeye 3  (1988) - Os quadrinhos do Popeye eu não consigo gostar, embora seja fã dos desenhos. Eles são muito antigos ou simulam a época que foram lançados (anos 1930), com um humor pastelão, conceitos ultrapassados e histórias longas demais que nem consigo terminar, como a do sumiço do rei Blozo, que foi substituído por um computador na ilha de Espináfria. Uma história extra do Professor Caracol.






Tom & Jerry 13 (ed. Abril, 2003) - Jerry cultiva plantas carnívoras para afastar Tom da entrada de sua toca. Entre outras histórias, uma onde Tom está gordo e Jerry e Espeto tentam fazê-lo se exercitar. E os ratos da cidade estão sumindo e a razão só seria vista na próxima edição. Gibi fiel ao desenho, fora o fato de que aqui eles falam.








Thanos 1 a 6 (2003) - Esta saga de Jim Starlin, que foi publicada no Brasil nos seis primeiros números de Universo Marvel (primeira série) e não é muito comentada nem lembrada, saiu na revista solo do Thanos, continuação da série O Fim do Universo (Marvel Apresenta 12 e 13 no Brasil). Thanos quer buscar redenção, começando por se entregar aos rigelianos para compensar antigos ataques a eles. Com a supervisão de Adam Warlock (que não teve quase nenhuma importância na saga), ele descobre que Galactus foi enganado por uma entidade extra-dimensional que devora realidades. Seu nome: Fome. Fome conversa com o leitor enquanto aguarda o momento e que Galactus vai acionar a Cruz de Concentração (objeto criado para utilizar a energia das joias do infinito). Galactus tinha o intuito de acabar com sua fome  e não ser mais um pária no universo. Quando a entidade adentra a dimensão que pretendia, apenas os planos de Thanos poderão enfraquecer a criatura. O confronto de Galactus com Thanos é o ponto forte da saga, com o devorador de mundos ficando com seu traje destruído. A criatura Fome, sumida deste então, voltou na recente saga que inicia com a edição Thanos: Irmãos Infinitos. Uma pena que não teve nenhuma capa da revista Universo Marvel com o Titã. participação especial de Pip, o Troll,  e Serpente da Lua. Uma pena que o personagem Galactus foi explorado á exaustão em publicações seguintes com o Quarteto Fantástico. A série de Thanos teve 12 edições, mas somente a primeira metade foi escrita por Starlin e publicada no Brasil.


















Pantera 4 (1992) - Ainda não descobri a procedência deste quadrinho, se não me engano é mexicano. Um detetive com cabelo "mullet" estilo latino, com uma mecha branca na lateral. Ele está de férias no Rio de Janeiro e tem que investigar um caso de um chinês que descobriu uma mina de outro e depois de ir num bar, bebeu todas. O suspeito é seu ex-patrão, com quem ele tinha mágoas. Essa ambientação no Brasil não cola, nota-se que foi adaptado de algum outro lugar. As cores da impressão parece marrom, ou um preto bem fraco. Edição com vários erros de português, até mesmo no expediente que diz "todos os DEREITOS  reservados". A história de investigação em si não é ruim, mas o Pantera é um mulherengo às antigas, tipo anos 1970. Não sei o ano da publicação original. Os desenhos são medianos.






Castelo Rá-Tim-Bum 17 (1999) - Lembro de meu irmão assistir ao programa na TV Educativa. Na revista, histórias simples, para crianças bem pequenas. Todos no castelo estão desanimados, e isso contagia os visitantes, até que alguém chega e coloca uma música e todos ficam animados, expulsando o vírus do desânimo. A Gralha Adelaide como toda  pizza de Morgana e depois tem um sonho rui. A cobra Celeste vive enrolada em sua árvore e queria morar num coqueiro para se espreguiçar. Mau agita o castelo assustando Nino. E Etevaldo aprende sobre os pássaros e seu nomes. A edição conta com diversos passatempos.







Sesinho 95 (2009) - Ruivo, Bocão e Nina viajam ao espaço e explicam sobre astronomia e curiosidades sobre gravidade, buracos negros e asteroides. Gibi educativo, com matérias e sessão de cartas.






O Menino Maluquinho 18 (editora Globo, 2006) -  num formato maior que o de costume, nesta edição Maluquinho quer que a mãe faça macarrão instantâneo todos os dias e ele não dá o braço a torcer nem quando enjoa. Maluquinho também faz um escândalo no supermercado porque não lhe sobrou dinheiro pra comprar ovos. Ele telefona para cada setor responsável pelo repasse da suba do valor, a granja, o fabricante da ração etc. Bocão ganhou um carrinho novo, mas Junim aparentemente quebrou e vai ter que compensar fazendo a lição de casa de matemática. Em outras histórias, outras brincadeiras do personagem e alguns momentos em família. Ziraldo, ótimo como sempre.





She-Ra 2 (fevereiro de 1988) - Hordak quer libertar o monstro Termal, preso em outra dimensão, e sua viagem até lá manda Adora para outro mundo, onde She-Ra faz amizade com um rei que controla o fogo. Esse mesmo rei depois ajuda a derrotar o monstro termal. Geninho aparece no final da história. Sombria chega perto de descobrir o segredo de She-Ra. Eu não lembrava do recurso de transfiguração da espada para escudo. No desenho animado isso acontecia, e também para corda. Felina se disfarça da heroína para tentar acabar com as amizades e enfraquecer a rebelião, mas o cavalo Ventania descobre o disfarce pelo faro. Um antigo Livro das Poções é descoberto por Madame Riso, e Felina o rouba, mas ela e Pavoroso se dão mal ao beber uma poção de força preparada por Sombria. Fiel ao desenho, desenhos bonitos, histórias curtas e aventurescas. Produzido no Brasil.













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