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17 de jun. de 2013

Ciência dos Heróis (10)



HOMEM DE FERRO





    O empresário e cientista Anthony Stark criou uma armadura tecnológica para escapar de um sequestro. De transistores miniaturizados a chips e nanotecnologia, a “roupa” está em constante evolução. 


Tecnologia ou fantasia?



     Ainda não existe tecnologia para a construção de uma armadura grande, pesada e resistente que permita a mobilidade e os recursos existentes nos modelos do Homem de Ferro. Mas a ciência está avançando neste sentido.


 

    Os exoesqueletos mecânicos são as tecnologias reais mais próximas do gibi.  Eles podem aumentar a força física dos seres humanos em aproximadamente cinco vezes, mas ainda demandam muita bateria e não dão a mobilidade necessária para combates.

  Das mãos do Homem de Ferro saem disparos de um canhão de plasma integrado. Pesquisadores militares buscam formas de conseguir colocar tecnologias baseadas em plasma bélico em prática. Também são estudados projetos que consigam transformar o plasma em energia para mover motores com maior aproveitamento.


     Nas pernas e mãos da armadura do Homem de Ferro existem jatos propulsores.

 

    Se há alguma tecnologia semelhante a essa na atualidade, ela está nas “mochilas voadoras”, que fazem com que pilotos se desloquem no ar, mas por poucos metros, pois a fonte de combustíveis é limitada. E o controle de movimento não é muito seguro.
 

8 de jun. de 2013

Gibiblioteca nas escolas

    Meu primeiro artigo a ser publicado, "Gibiblioteca nas escolas", agora faz parte de um ebook da Furg, disponível em: http://www.sedead.furg.br/images/e-book.pdf
   Apresentei oralmente as atividades do Projeto Gibiblioteca juntamente com uma proposta de aula/oficina de Língua Portuguesa de um trabalho nas disciplinas de Material Impresso e Gêneros Textuais do curso de Especialização em Mídias na Educação que estou fazendo pela mesma Furg, na modalidade a distância.

 











Esses foram alguns slides apresentados


  

Obrigado aos professores pelo convite e aos organizadores pela aprovação e oportunidade, bem como colegas apoiadores e novos amigos que fiz no evento!  




4 de jun. de 2013

Edição "Marvel 40 Anos no Brasil"

 




    Uma edição caprichada com uma reportagem de várias páginas com a história das publicações da Marvel no Brasil, e também algumas das mais importantes histórias da editora americana, de várias épocas e fases.


     Tudo começou em 1967 quando os postos Shell fizeram uma promoção e divulgaram os números Zero das edições que, no mês seguinte estariam nas bancas pela editora Ebal E pra comemorar os 40 anos da publicação, a Panini reimprimiu cópias da edição de estreia e deu de brinde pra quem comprasse a coletânea, um fac-símile em preto e branco idêntico ao original, com boas histórias de Capitão América e Homem de Ferro. Genial!

 

   

Algumas das histórias:

      A Incrível saga do Surfista Prateado – a terceira e última parte da chegada do Surfista e Galactus à Terra.

      Demônio na garrafa – Tony Stark, o Homem de Ferro, luta para aceitar que é alcoólatra, e mais ainda, para abandonar o vício.

      Dias de Um Futuro Esquecido – Os X-Men lutam para evitar um futuro onde os sentinelas mataram seus amigos e estão prestes a causar um holocausto nuclear. Dizem que o roteiro inspirou James Cameron para o filme “O Exterminador do Futuro”.

      O Menino que Coleciona Homem-Aranha – uma criança fanática pelo herói é visitada por ele e mostra a ele sua coleção de recortes de notícias. As informações sobre o garoto são dadas aos poucos em pedaços de jornal no canto das páginas. No fim é revelado que sofria de leucemia e não tinha mais do que algumas semanas de vida.

      E mais: Hulk, com a história sobre AIDS que já comentei no blog; Capitão América numa história sobre patriotismo, Wolverine, Homem-Aranha 2099 e outras.


 

24 de mai. de 2013

Cartuns Eróticos dos anos 80

     Na mesma época em que eu começava a ler gibis da turma da Mônica, nos anos 80, meu pai comprava na tabacaria 007 as revistas onde vinham cartuns eróticos e que tinham nomes como Maxi Piadas, Piadas e Anedotas, A Rosca, A Trolha, O Pimentão. Alguns tinham piadas bem leves, outros, mais picantes.






   















  Eu, claro me divertia muito vendo mulheres peladas, mesmo que desenhadas, além de realmente serem muito engraçados os quadrinhos e tiras. Alguns eram meio ingênuos, e outros absurdos, mas todos hilários. Lembro de um onde um cara na rua falava pra outro de terno e gravata: “Ei, tem um pato na sua cabeça!” E o segundo respondia: “Puxa como ninguém me avisou antes!” (??????????) E tinha outra com dois caipiras agachados atrás da moita e um diz: “Vamos ver quem caga primeiro?”

    Alguns vinham com balões de texto, outros o texto com legenda e outros “sem legenda”, o que era claramente explicado com essa frase.

   Um dos cartunistas que fazia as mulheres mais "corpulentas", os caras mais esquisitos e a mulher mais horrorosa que já apareceu nestas publicações assinava como Luiz. A segunda capa acima é dele. E vejam outro exemplo de seu trabalho:






     Infelizmente não se acha mais essas revistas nas bancas, a não ser em sebos. Andei comprando algumas em Pelotas para relembrar, pois as antigas que tínhamos em casa todas se perderam há anos.

          Alguns desses artistas trabalharam na revista MAD. Engraçado como não achei nada na Internet sobre essas publicações nem o cartunista que mencionei. Pena, gostaria de conhecer melhor seu trabalho. E lembrem: proibido para menores de 18 anos.
           Hoje em dia algumas dessas publicações perderiam com certeza seu impacto, visto que a erotização está nas danças populares e corpos de mulheres seminuas são mostrado a qualquer hora na televisão e na net, pois poucos pais se preocupam com o que os filhos olham. Até mesmo quando vou entrar no meu e-mail sempre tem um rol de notícias e nunca falta a exploração do corpo da mulher. Acho um exagero... mas infelizmente não tem mais volta, eu acho!

22 de mai. de 2013

Conan, O Bárbaro

     O herói da era hiboriana foi criado por Robert E. Howard e foi sucesso de vendas no Brasil e na Europa por muitos anos. As adaptações para os quadrinhos foram primeiramente publicadas pela Marvel, e depois por outras editoras, como a Dark Horse.




       Oriundo da literatura de ficção, ganhou também versão no cinema no início dos anos 80, com Arnold Schwarzenegger, e em 2011 ganhou outro filme com Jason Momoa, mas que não fez sucesso.
       As histórias sempre trazem Conan em aventuras ótimas enfrentando magos, feras e monstros ou outros guerreiros, sempre empunhando sua espada e correndo atrás de vinho, ouro e ação, até o dia em que conquistará seu próprio reino. No caminho, encontra amigos e várias e belíssimas mulheres.
      Dos desenhistas que trabalharam nos quadrinhos, merecem destaques Barry Windsor-Smith e o sempre ótimo John Buscema. As artes em preto e branco realmente valorizam o trabalho dos artistas. Vejam:

 

Robert E. Howard também criou os personagens Rei Kull, a guerreira ruiva Sonja e o puritano inglês da era elizabetana Solomon Kane. Todos ganharam versão em filmes também, embora não tenham alcançado o sucesso de CONAN!

18 de mai. de 2013

Um caso meu de incentivo à leitura!

        Em meados de 1997 eu e um colega de aula  (Rodrigo Candaten) gostávamos de palavras complicadas e brincávamos de inventar discursos elaborados com explicações absurdas. Um dia, na biblioteca do Colégio Estadual Santa Vitória do Palmar, durante uma aula de filosofia, catei um livro com nome enigmático para dar uma conferida. Folheando, vi que falava de física, e citava o cientista Werner Heisenberg,  cujo nome eu conhecia de uma história do Quarteto Fantástico onde os heróis viajavam no tempo. Já gostei. No gibi (Superaventuras Marvel 140 a 146), o cientista Reed Richards citava Heisenberg nas explicações dos efeitos e teorias do deslocamento temporal.


 


       Li descompromissadamente algumas coisas bem interessantes naquela curta aula. Um exemplo foi sobre a dificuldade de se definir a luz como onda ou partícula, pois dependendo da situação, ela se comporta como um ou outro. Fala de religião e ciência e de como um não exlui o outro, pois ao descobrir os mistérios do universo, como esse da luz, muitos cientistas aceitam a dualidade das coisas: corpo e espírito, por exemplo. Claro que muita coisa eu não entendia!
      Já na faculdade em 2000-01, passeava eu pelos corredores da biblioteca, dando uma espiada em livros de todos os cursos, quando, na prateleira de física, encontro novamente "O Ponto de Mutação" (Turning Point), de Fritjof Capra. Levei o livro pra casa e passei dias curtindo uma leitura esclarecedora sobre o mundo em que vivemos e sua estrutura de pensamento. 



       Fritjof Capra é um dos grandes pensadores da atualidade, um educador ecológico. O autor conta a história da ciência moderna, as grandes descobertas e como elas nortearam nosso modo de pensar, e como isso está enraizado em todas as facetas da sociedade. Fala da compartimentalização do conhecimento a partir do pensamento descartiano e da descoberta dos elementos que formam o átomo e a matéria.
      Uma amiga da faculdade, Patrícia Silveira, me contou também sobre o filme “Ponto de Mutação” (Mindwalk). Produzido pelo irmão de Capra, trata de um diálogo entre um político, um poeta e uma cientista desiludidos sobre a condição do ser humano, seus conhecimentos e sua relação com a natureza e o mundo. Consegui baixar anos depois e assistir, e o filme inteiro é uma conversação tocando em diversos aspectos da ciência e da vida do ser humano. Encontra-se em DVD hoje em dia, mas uns anos atrás era raríssimo!
       Cheguei a citar o autor num trabalho sobre O Surfista Prateado na faculdade, pois Capra cita outro autor (que não lembro agora) que fala o mesmo que Stan Lee nas primeiras histórias do Surfista, que as civilizações nascem, crescem, experimentam um breve momento de glória e depois desabam em ruínas. 



Capa do VHS

          Bom, aí está minha dica para o crescimento intelectual dos leitores. Isso mesmo, ampliem seus horizontes, não vale ficar só nos quadrinhos! 

Para conhecer um conceito de Heisenberg visite meu outro blog em: http://rapsodiasnefarias.blogspot.com.br/2013/05/o-tempo-e-fisica.html


17 de mai. de 2013

Guerra dos Farrapos em Quadrinhos

     Recentemente consegui essa edição especial, lançada pela L& PM em 1985 e patrocinada pela empresa Ipiranga, de Tabajara Ruas e Flávio Colin.

    

    Meu forte nunca foi a história de meu estado, Rio Grande do Sul, mas como sempre os quadrinhos ilustram e ensinam magnificamente, e eis que agora entendi bem melhor esta batalha que ocorreu, envolvendo o Império e os rebeldes, incluindo imigrantes, estrangeiros e o caráter valioso de alguns, e a covardia de outros.  Foi ótimo revisitar este conteúdo depois de muitos anos depois de estudá-lo.


P.S.: O BLOG ANDA MEIO PARADO, POIS CADA VEZ MAIS ESTOU SEM TEMPO PARA MINHAS LEITURAS E NÃO ESTOU MAIS REALIZANDO AS ATIVIDADES QUE ESTAVA DESENVOLVENDO NA ESCOLA. MAS JÁ ESTOU ENGATILHANDO OUTRA EMPREITADA LITERÁRIA! ABRAÇO  A TODOS!

14 de abr. de 2013

Ciência dos Heróis (9) - Homem-Aranha


    Subir pelas paredes - De acordo o biólogo Paulo Goldoni, especialista em artrópodes, as aranhas conseguem subir pelas paredes graças a pelos especiais – cada perna tem um tufo de pelos na ponta, e cada pelo tem em sua extremidade uma espécie de "pé" microscópico que pode se agarrar a minúsculas saliências até mesmo de superfície muito lisas.






         A produção de teia se dá dentro de glândulas de seda, encontradas no abdômen das aranhas. A teia é eliminada em forma líquida e em contato com o ar, se solidifica.
Nos gibis o personagem criou um composto que é disparado por um aparelho, para ter a função da teia. 



      "Porém, o mais interessante sobre as teias de aranha é o seu poder de resistência e elasticidade. Pesquisas constataram que esses fios, em seu próprio diâmetro, são cinco vezes mais fortes que os de aço. Ainda, eles podem ser esticados até quatro vezes o seu comprimento sem se partir. Alguns estudos descobriram que essas teias poderiam servir para a confecção de coletes à prova de balas, na fabricação de pára-choques, em possíveis remédios farmacêuticos, em equipamentos esportivos, além de criar tendões, ligamentos e membros artificiais. 
     A dificuldade está em como obter uma grande quantidade desse fio para utilizá-lo em larga escala.  De acordo com a revista Superinteressante, especialistas acreditam que, se a teia da aranha Parasteatoda tepidariorumdessa (considerada a mais forte de todas) tivesse os fios com a mesma espessura de um lápis, ela seria capaz de parar um Boeing 747 em pleno voo." - fonte: http://canalazultv.ig.com.br/redeambiente/novidade.asp?id_CON=281



Charge de Fernando Gonsales
 

13 de abr. de 2013

Super-heróis gays? Sim, e daí?

    O tema é polêmico. Pelo menos nos Estados Unidos houve manifestações de mães preocupadas com o "incentivo" que os quadrinhos teriam nos filhos quanto à orientação sexual. Considero louvável preocupar-se com o conteúdo a que os jovens estejam vulneráveis, seja em gibis, videogames e internet em geral. Mas é preciso conhecer para criticar. E não ser hipócrita e retrógrado.

    Nos anos 90 vi pela primeira vez, nas histórias do Incrível Hulk um personagem se assumir gay, o que gerava discussões com seus colegas de equipe. Era Heitor, membro do grupo Panteão, com personagens baseados n'A Ilíada (clássico poema épico grego), comandado pelo Hulk (nessa fase com a mentalidade de Bruce Banner, seu genial alter ego). Vejam:


      O que eu gostei dessa HQ é que a editora e o autor agiram com responsabilidade, colocando no diálogo discussões comuns e possíveis no dia a dia, não usando estereótipos (a não ser pelo bigodinho e rosto de Freddie Mercury, hehe - só reparei agora). E embora o personagem Ulisses não gostasse da opção do amigo, eles conviviam muito bem!
       Em outra história da época, o tema também foi citado pelo escritor Peter David, mostrando o preconceito na voz de um pai preocupado com o filho, que estava frequentando uma escola onde um aluno tinha AIDS:

      
Vejam o que o homem diz: AIDS é coisa de gay! Isso sim é preconceito!

(clique na imagem para ampliar)


    Já em gibis mais recentes, temos vários personagens assumidos, como a Batwoman, os adolescentes Wiccano e Hulkling (da série Jovens Vingadores), o polêmico reformulamento do Lanterna Verde dos anos 50 Alan Scott, até mesmo os durões Juiz Dredd e ainda Wolverine Hércules já protagonizaram beijos em histórias que se passam em universos paralelos. 

Alan Scott


Batwoman

      Sinceramente não gosto que mexam em personagens pré-estabelecidos, mas isso é outra questão, até mesmo porque muitas vezes são estratégias de marketing.

Wiccano e Hulkling


       No Brasil, houve uma história (que não li) da personagem Tina, da turma da Mônica, que toca sutilmente no assunto, como encontrado no blog http://www.mundohq.com.br: "Tina se encontra com um amigo que não via há tempos em uma lanchonete: os dois conversam animadamente, juntinhos, dando as mãos, sem nenhum tipo de atração ou tensão sexual entre ambos. Quando o namorado ciumento da moça chega ela explica que “o Caio é como um irmão” e ele, por sua vez, diz ser comprometido e pergunta a  outro rapaz que chega acompanhando Zecão se não é verdade. O rapaz confirma e ambos saem de cena juntos. Tina acusa Miguel (o namorado dela) de preconceituoso e Miguel e ele pede desculpas dizendo que não sabia que Caio era... e antes de a frase ser completada Tina explica que se refere a preconceito com ela, insinuando que Miguel a vê como uma moça que trairia facilmente o namorado. Como se vê, uma história elegante, até com certa possibilidade de interpretações duplas".


Estranhos no Paraíso é uma ótima série que toca no assunto.



      














    Há ainda vários outros personagens, como Rocky & Hudson de Adão Iturrusgarai, e até alguns dos X-Men, como o Colossus do universo Ultimate, e o canadense Estrela Polar, cujo casamento está na capa da revista X-Men Extra 136.1 deste mês. Cada autor trata o assunto de um modo, cabe ao leitor conhecer e pensar como vai reagir.



      

     Sou contra uma ideologia que estimule qualquer tipo de sexualidade exacerbada, sou contra a promiscuidade seja de qualquer pessoa de qualquer orientação sexual, sou a favor do amor, da felicidade do ser humano e também de uma sociedade onde todos convivam em paz, respeitando-se mutuamente, sem hipocrisia. 

       Atualmente muitos clamam direitos atacando os outros e só vendo o seu lado da história, e isso considero perigoso. Eu só vejo pessoas discutindo, algumas mais exaltadas. Polêmicas e crenças pessoais à parte, considero interessante que os quadrinhos, como literatura e mídia formadora de opinião, falem do assunto e mostrem que, como na vida real, as pessoas apresentam diversidade em várias facetas de seu modo de ser. E temos de aprender a conviver com isso, pois sempre houve homossexuais, e sempre haverá. Esta é minha opinião. E a sua?