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22 de nov. de 2024

A Saga do Demolidor 8

  A Saga do Demolidor 8 - Mais um volume com histórias fantásticas, escritas por Ann Nocenti. Eu amo essas histórias desde que foram publicadas na revista Superaventuras Marvel, e foi com muita alegria que reli elas agora, com texto integral, na edição emprestada por meu irmão Julian. A saga do herói cego no inferno, acompanhado da ativista Brandy, da mulher geneticamente modificada Número 9, Gorgone  Karnak, dos Inumanos, e do menino Pope (na edição passada traduziram o nome para "Papa"), filho de Medusa e Raio Negro. Com desenhos de John Romita Jr., o grupo enfrenta questões morais, desafios inerentes à sua própria natureza, discussões filosóficas sobre o bem e o mal, comportamentos elitistas, violência, valores e vão aprendendo lições ao longo do caminho, até chegarem à beira do abismo de fogo onde Mefisto se encontra. Seu filho, Coração negro, falhou em corromper algumas almas, passando a admirar o espírito humano. Ele dá dicas ao Demolidor e depois confronta seu pai, sendo exilado em seguida. Mefisto é afrontado pelo Demolidor e mata Brandy, mas o Surfista Prateado, inimigo de longa data do demônio, sente de longe suas maquinações e ruma para a Terra, chegando a tempo de ajudar os humanos, que fogem do reino inferior, despedindo-se em seguida. O espírito de Brandy se encontra com o anjo que tinha afugentado. A imagem de anjos com chifres e demônios com asas angelicais mostra a natureza humana discutida na história, que todos carregamos o bem e o mal dentro de nós. Com Mark Bagley nos desenhos, a história seguinte mostra um encontro do Demolidor com o Capitão América numa cidade do interior, onde um imigrante construiu um carro voador feito com material reciclado e com combustível barato. Mas ele é perseguido pelo próprio governo e pela mídia. Os diálogos entre os heróis são marcantes, sobre patriotismo, liberdade, o sonho americano e questões políticas. Com Lee Weeks assumindo os desenhos, uma nova fase inicia. O Demolidor, desorientado pelos acontecimentos recentes, retorna a Nova Iorque, perde a memória, se autodenomina Jack Murdock e tem seu uniforme roubado pelo Mercenário, que passa a usar a roupa do herói em seus assaltos. Ele sobrevive com um sem teto até conhecer uma menina que mora em um prédio destruído, e o leva para roubar uma casa de gente rica. Nesse ínterim, ele ajuda um juiz idoso e negro, que é espancado nas ruas, e testemunha sua discussão com o filho sobre o sistema de leis e a vontade de fazer justiça com as próprias mãos. Ann Nocenti toca nos assuntos da pobreza, dos necessitados que cometem crimes para sobreviver, no racismo e muitos outros. Uma leitura muito edificante. Nota 1000!  
























































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