Código de Honra 1 (junho de 1998) - No mesmo estilo e pegando carona no sucesso de "Marvels", chegou às bancas no final dos anos 90 essa minissérie co arte realista e roteiro de Chuck Dixon. Nesta primeira edição os artistas são Tristan Shane e Brad Parke, que fazem um belo trabalho, de encher os olhos. Na história, conhecemos o jovem policial Jeffey Piper e seus primeiros dias como recruta nas ruas de Nova Iorque, no Harlem. Ele logo começa a conhecer a rotina dos incidentes com super-heróis, encontrando Luke Cage, o Coisa e Namor, Demolidor, Lobisomem e até um incidente com o Rei do Crime, que foge de carro deixando uma nota de mil dólares pra trás, como um suborno não combinado. Jeff pega a nota e não tem coragem de usar, sentindo-se culpado. De origem humilde, ele conhece Janet numa ocorrência e depois a procura, e eles começam a namorar, mas a mãe dele não gosta da menina por sua origem porto-riquenha e por não ser da Igreja Batista. Jeff fica deprimido após elas discutirem no jantar onde se conheceram, e se joga no trabalho, se depara com Homem de Gelo, Tocha, questiona sobre a responsabilidade dos superseres, deixa o Justiceiro fugir, até que resolve pedir Janet em casamento.
Código de Honra 2 (junho de 1998) - Na segunda parte da série escrita por Chuck Dixon, no estilo Marvels, com os heróis servindo apenas como pano de fundo na vida do policial Jeffrey Pipes, infelizmente os artistas não são os mesmos da edição anterior, e a arte de Terese Nielsen e Vincent Evans, embora realista, não cativa tanto. Jeff está noivo, pediu ao padre católico Delgado para realizar a cerimônia, para desgosto de sua mãe, de religião Batista. Ele recebe uma oportunidade no trabalho, mas bota tudo fora quando ataca o Justiceiro e protege a vida de um mafioso que estava vigiando, colocando a operação de vigilância abaixo. De volta às ruas, ele presencia fatos relacionados com a saga da Fênix, enquanto sonha poder dar uma vida boa para Janet, seu porto seguro. Na cerimônia de casamento, o mafioso que ele protegeu paga a conta da festa sem que Jeff tenha aceitado. Após seu parceiro ser atraído a uma armadilha, Jeff é acusado de ser um traidor. Janet revela estar grávida, o que lhe dá um alento no meio de tantos problemas. Os heróis que desfilam por esta edição são o Visão e Feiticeira Escarlate, Homem de Ferro e Thor, Surfista Prateado, Doutor Estranho, o Anjo, Tempestade, Fênix, Demolidor, Viúva Negra, Elektra, Manto e Adaga.
Código de Honra 3 (Julho de 1998) - Chuck Dixon escreve e Bob Wakelin, Derick Gross e Paul Lee são os responsáveis pela bela arte da terceira parte da história do policial Jeffrey Pipes. Algum tempo se passou, Jeff está com um novo parceiro nas ruas, e com dois filhos, os problemas se acumulam, e ele briga com Janet, indo ficar na casa de seus pais. A nota de mil dólares que ele recebeu do Rei do Crime ainda lhe atormenta, e ele chega a mostrar pra Janet quando o apartamento deles é roubado, mas ela o acusa de ser corrupto. Ele ajuda a prender o Justiceiro, espanca o mafioso Jake Vicuna, responsável por sua carreira ter estagnado, quando este é preso. Seu parceiro morre num ataque do Abominável, durante as Guerras Secretas quando a cidade se viu invadida por supervilões. Thor, Anjo, Fera e Vingadores fazem aparições.
Código de Honra 4 (julho de 1998) - Separado de Janet, o Policial Jeffrey Pipes testemunha eventos relacionados aos super-heróis em seu dia a dia, como um inverno em pleno verão, com tropas demoníacas combatidas por Bill Raio Beta e Lady Sif. Ele também está presente com seus filhos quando o edifício do Quarteto Fantástico foi raptado, o que lhe custa o direito de passear com eles. Os eventos da saga Inferno também afetam os policiais, e Jeff se envolve com uma colega da polícia. Morando com os pais, sua mãe acaba ajudando-o, fazendo as pazes com Janet, que procura Jeff, mas ele se nega a voltar, não se sentindo merecedor da família. Ele chega a perseguir o Motoqueiro Fantasma pelas ruas, e num caso de violência familiar, ele doa sua nota de mil dólares a uma mulher que queria fugir do marido violento. Com isso, ele se sente pronto a voltar pra família, mais esperançoso depois de tempos sombrios, onde até os heróis passaram por tempos menos glamourosos. Roteiro de Chuck Dixon e arte realista de Brad Parker. embora seja uma minissérie fraca comparada à Marvels, Código de Honra tem seus méritos, embora tenha perdido o encantamento depois da primeira edição.
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