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5 de dez. de 2017

Leituras de dezembro


Batman 1 - relendo o lançamento de Os Novos 52 - parece mais do mesmo, mas pelo menos a história com o Coringa até prometia ser interessante, mas não acompanhei o resto. Os desenhos de Detective Comics e de Dark Knight se destacavam em algumas cenas de ação, mas sinceramente, a DC não me apetece.


Marvels II nº 1 - Outro caça níquel querendo se aproveitar do sucesso da série original. Até que relendo, não parece ruim, os desenhos realistas, o drama de Phil Sheldon e as referências, mas nunca me interessei em ler a minissérie inteira.



Salvat Vemelha - Jean Grey - uma origem contada com belíssimos desenhos, a história do casamento com Ciclope e a consagrada minissérie "As Aventuras de Ciclope enix".  Esta última tem grande importância na mitologia dos mutantes, principalmente no que se refere a Cable, a história do personagem, embora meio bagunçada no tempo, foi bem construída por autores diversos. Nesta série, os desenhos detalhados são um pouco diferentes do habitual da Marvel, por isso causam estranhamento, mas a história tem um tom épico futurista bem legal. Nunca tive vontade de ler quando foi lançada, mas gostei. Pena que a edição da Salvat deixe a desejar, são vários erros de grafia na edição (palavras erradas e trocadas).




Universo Marvel 12 - bom as histórias de Inumanos, Nova e outros não interessam muito, s´é só mais do mesmo, interligadas com a Guerra Civil II e tal. Mas o evento principal, "Entidade Infinita" traz revelações importantes antes da conclusão da saga, em "Final Inifnito", como a presença de Mefisto nos bastidores da trama.





Thanos - Final Infinito: mais uma saga perfeita do mestre Jim Starlin, desta vez com desenhos de seu parceiro Ron Lim, da saga do infinito original. Pena que não dão a proporção de evento principal para estas histórias, nas megassagas anuais da Marvel. Tanto a matriz americana quanto a editora Panini poderiam dar maior destaque a essas histórias. Embora não sejam centradas na ação e demandem um leitor mais maduro, pois lida com questões filosóficas, é uma aventura empolgante mesmo assim. As séries Thanos VS. Hulk e Entidade Infinita poderiam ter tido edições fechadas e não publicadas em revista mensal, só pra aumentar as vendas. Um pedido para a Marvel que eu gostaria de fazer: deixem Thanos para o Jim Starlin. No cinema já estamos vendo a importância deste personagem, que vai ser o personagem central do maior evento do cinema para fãs de quadrinhos em muito tempo. E já descaracterizaram seu uniforme pelo que se viu no trailer de Vingadores: Guerra Inifnita. Quanto ao gibi aqui comentado, na página de abertura podiam ter evitado o spoiler, né?







Universo Marvel 13 - Boa história dos Inumanos, dando prosseguimento à Guerra Civil II, fim das séries do Nova e de Venom (ainda bem), e historinhas tapa-buraco e sem graça de Golias (Thomas Foster) e Quarteto Futuro (aqui um trio). Ainda, minissérie dos X-men (como se já não tivessem suas revistas...) - mas a história é boa! De quebra, como sempre, Surfista Prateado, em mais uma história divertida.





Salvat Vermelha - Miss Marvel - Com as primeiras histórias de quando Carol Danvers se transforma na heroína, ainda com sua identidade fragmentada, e depois um novo começo como Capitã Marvel, numa história que começa bem e depois perde um pouco da pegada, mas é interessante, ainda mais quando se nota a mudança de direção quando a Marvel decide investir num personagem dentro de seu universo (influenciada, claro, com a fase cinematográfica que só cresce!). Assim como foi feito com Os Vingadores a partir da saga Motim, a nova Capitã Marvel assume um papel central nas tramas da editora. Incrível como a personagem, que já passou por várias identidades e fases diferentes nos quadrinhos, sempre é carismática, mesmo em sua fase mais militarista, ela faz o que acredita, representando as mulheres independentes desde suas primeiras edições.






Salvat Vermelha: Deadpool - com a primeira aparição do personagem, no horrendo traço de Rob Liefield, e uma minissérie que nada em contribui ao leitor. Deadpool é estraçalhado pelo Justiceiro de várias formas mas sempre desperta regenerado. O melhor da edição é o histórico do personagem no final.




Salvat Vermelha - Soldado Invernal - com uma boa história de ação e espionagem como atração principal - Marcha da Amargura, que começa meio clichê e termina de forma genial, fazendo o leitor se apegar aos personagens, mas não chega a ser uma obra-prima dos quadrinhos. O personagem-título não é o protagonista da história, e mesmo assim mostra todo seu potencial dramático.




Blockbuster - Tales of the Marvels (Arrasa-quarteirão - Contos das Maravilhas) - Esta edição importada adquiri num leilão no facebook - é um spin-off da aclamada minisséries Marvels (tem inclusive aquela capa transparente de acetato), com uma arte legal, mas nem de longe com o charme do trabalho de Alex Ross e Kurt Busiek. Aqui, pessoas que sofreram no desabamento de um prédio durante a luta do Surfista Prateado contra Tyros, durante as histórias do Quarteto Fantástico escritas por John Byrne, entram com um processo legal contra o estado, o Quarteto e o próprio Surfista. Um médico arrogante que ficou desfigurado, mas achou o caminho do altruísmo, um detetive que perdeu os pais e ficou obcecado por vingança, uma cientista que perdeu a mãe e descobriu como rastrear (e até como matar) o Surfista, um bandido que contraiu câncer com a radiação. Suas vidas se entrelaçam brevemente, o Surfista assume a culpa, tenta recompensar como pode, trazendo um raro diamante para que as pessoas tenham fundos para recuperar seus lares. O amor salva alguns, o perdão a outros.


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