A Última Tentação (2016) - Reescrevendo uma resenha mais detalhada desta edição, que em 2016, quando vi que esta história estava sendo RElançada, foi estranho, porque eu nem mesmo conhecia esta história em quadrinhos. Conhecia sim o álbum "The Last Temptation", do roqueiro Alice Cooper. Inclusive adoro a arte do encarte e o clipe de "It's Me", com o mesmo apelo visual. Foi lanado em 2002 pela Pandora Books em um encadernado das trê spartes. Então, curioso, acabei comprando esta edição, que mesmo com desconto, achei o preço salgado (editora Mythos castigou, na época foi lançada a R$ 64,00), pois uma HQ não tão famosa não precisava de cerca de 50 páginas com extras, como cartas entre Gaiman e Alice Cooper (co-autor), páginas a nanquim e tal, além de versões não usadas do roteiro do autor Neil Gaiman (só este nome já indicava que provavelmente a edição era interessante). A história? Sim, bem legal, lembrou a minissérie Psycho Circus, do Kiss, aliás, é tudo que Psycho Circus gostaria de ser, acredito. Um ser sobrenatural (na figura de Alice Cooper) tenta um menino chamado Steve, que vive uma vida medíocre e lida com o início da adolescência, e assim é convidado para adentrar o elenco de um teatro de horror, prometendo vida eterna. Não chega a mostrar um terror apelativo, é tudo bem comedido, sendo uma leitura agradável e muito bem escrita. Steve começa a ducidar da própria sanidade, pois começa a enxergar o rosto do Showman em todo lugar depois da primeira noite no "Teatro do Real". Mas na noite do Halloween ele investiga boatos que seu pai comentou de crianças desaparecidas e na biblioteca, ele descobre padrões de reais desparecimentos na noite do dia das bruxas. Ele tenta salvar a bela Clemência, prisioneira do Teatro, que tem as costas em carne viva com os ossos à mostra, mas ela enfim não era nem mesmo o fantasma de uma alma prisioneira. Clemência simplesmente não existe, (uma lição para a vida adulta) era mais um truque do Showman, um espírito de um incendiário de um teatro que foi destruído há 150 anos. Durante a história, nomes de músicas de Alice Cooper aparecem no quadro da escola e camisetas de perosnagens, e algumas letras de músicas do álbum conceitual são referenciadas, como "Lost in America". Ainda como extras, as capas originais, de encadernado e mais uma do desenhista Michael Zulli.
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