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8 de mai. de 2024

Cinqüentenário Disney

 Cinqüentenário Disney (1973) - Edição clássica comemorando os 50 anos do trabalho de Walt Disney, que começou trabalhando com seu irmão em 1923, e cinco anos depois emplacou o sucesso do desenho animado de Mickey com o barco a vapor, e chegando nos quadrinhos através de tirinhas de jornal dois anos depois. Este gibi de capa dura começa com o próprio Disney (falecido em 1966), apresentando a coletânea de histórias, sendo pouco a pouco sendo visitado pelos personagens, que o chamam de papai. Essa história de apresentação permeia toda a edição, entre as histórias, com comentários sobre seu ano de criação, por exemplo. Assim, temos as primeiras histórias de alguns dos personagens mais conhecidos do mundo Disney. Começando pelo Mickey, aprontando confusões na África, em gags curtas das tirinhas, e onde aparece pela primeira vez a Minnie também. Na linguagem da época da edição (1973), se falava "omeleta", hoje com "e" no final. A presença de armas era comum nos personagens, a e atividades como caça de animais (1930). Em seguida seguem aparecendo histórias curtas com Clarabela e Horácio discutindo sobre onde seria o piquenique, a estreia de Pluto, os sobrinhos Chiquinho e Francisquinho deixando Mickey louco com suas travessuras, e Mickey prendendo o bandido João bafo-de-Onça. Pateta surge numa história curta, e na época não usava calças. O Pato Donald, ainda em seu traço original, mais fiel à sua espécie (um marreco), ajuda Mickey num mistério de roubo numa loja. Os Três Porquinhos enfrentam mais uma vez o Lobão e seus Lobinhos. E surgem também Huguinho, Zezinho e Luisinho. Já era 1939 quando chegam o Mancha Negra cometendo crimes e a Vovó Donalda botando ordem na casa de Donald. Margarida em 1940 chegou abalando o coração do pato mais esquentado dos quadrinhos. E seu rival, o primo gastão, em 1947 - numa história que traz o termo "contar farol" no sentido de contar vantagem. Zé Carioca já surge  em 1942 como um malandro que dá golpes no centro do Rio de Janeiro para sobreviver, morando ele mesmo em uma favela. Inclusive mente ser um milionário para conquistar Rosinha e seu pai, aqui chamado Gaitulino Silva, e não Rocha Vaz. Tio Patinhas chega em 1947 tentando impedir o progresso de Patópolis, pois sua caixa-forte é muito grande e atrapalha. Os Irmãos Metralha na primeira história nem precisam roubar, pois o pavor de Patinhas acaba entregando de bandeja o dinheiro pra eles depois de um plano de proteção atrapalhado.  Maga Patalójika chega querendo a moedinha número 1 para derretê-la no monte Vesúvio e fazer um talismã. O Professor Pardal surge numa aparição curta sobre o Gastão. Um dos filhos de Lobão, Lobinho, é bonzinho e isso é uma decepção paterna, que ameaça deserdar o filho. Tema pesado hoje em dia. Nos ano 60, surgem o Superpateta, originalmente com uma capa que dá poderes, e o Peninha, um primo aventureiro, piloto de avião, que leva Donald em loucas viagens. Ele ainda tinha mais cabelo (1966). O personagem Esquálidus é apenas citado por Walt Disney, aparecendo na apresentação, mas não tem história com ele na edição, bem como outros que surgiram no cinema, como Peter Pan, Aristogatas, e até mesmo o Tio Remus, do filme A Canção do Sul, hoje banido de apresentações pela própria Disney por ser datado e estruturalmente racista. Essa edição é uma publicação clássica que deve ter enchido os olhos da criançada por muitos anos. Infelizmente a edição que tenho está sem capa e falta duas páginas, mas eu consegui achar pra baixar, utilizando as imagens para ler o que faltava e usar nesta publicação. 



































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