Superaventuras Marvel 153

 Superaventuras Marvel 153 (março de 1995) - Relendo uma das edições mais marcantes de uma das revistas mais queridas pelos fãs de quadrinhos dos anos 80 e 90. Neste número temos o encerramento de três arcos, ou melhor uma prévia que continuaria em outras revistas. Começando pela capa especial com efeito laminado com meu personagem favorito. A edição abre com o Demolidor, carro-chefe da saudosa SAM, enfrentando ninjas do tentáculo com a ajuda dos Virtuosos. Mas um dos novos membros trai seus companheiros e tenta se tornar o receptáculo da Besta-Fera, mas como a demoníaca Izanami deixa claro, os planos da seita ninja era usar Matt Murdock. Izanami é destruída e o Demolidor decide acabar de vez com Wilson Fisk em seguida, pois "Confrontar o inimigo garante a pureza de propósito". A história continuaria na edição 47 de Grandes Heróis Marvel, com a Queda do Rei do Crime. Roteiro de D.G. Chichester e desenhos de Ron Garney. A seguir, Thor enfrenta Loki, que sequestrou Kevin Masterson, filho de Eric (fundido a Thor). O texto e os desenhos de Tom Defalco e Ron Frenz estão afiadíssimos, e uma batalha épica se segue, com Loki destilando ódio e fazendo Thor perder o controle, que causa, afinal, seu banimento, sentenciado por Heimdall a pedido de Odin. Mefisto recolhe uma alma, e só posteriormente os fãs iriam descobrir que nem tudo era o que parecia. Eric Masterson torna-se o novo Thor (mais adiante se tornando o Trovejante), pois o original pediu que a Terra não ficasse desprotegida. E finalmente, fechando a edição, o prólogo da saga Desafio Infinito, numa edição especial do Surfista Prateado, que viria avisar os heróis da Terra sobre a chegada de Thanos (no filme foi o Hulk). Thanos, incorporado em seu antigo corpo, transformado em pedra por Adam Warlock anos atrás, tortura Norrin Radd com seu passado e lembranças reprimidas sobre seu pai, que se suicidou por falta de apoio do filho causada por uma acusação de plágio. As lições de Jartran Radd foram importantes na criação do filho e seu destino, e o texto de Jim Starlin continua atual, sendo que não fugia do conceito original dos habitantes de Zenn-La criado por Stan Lee. Belas frases filosóficas que eu li com meus 15 anos e nunca mais esqueci. Este gibi foi importante na minha formação também. Os desenhos são de Rom Lim. As últimas frases do gibi são poesia pura.