Mesmo de quarentena, foi um mês fraco de leitura de quadrinhos, visto que andei lendo outras coisas e aproveitando pra fazer faxina em casa, hehe.
Batman - O Cavaleiro das Trevas - Edição Definitiva. Uma edição que gosto mais de ter do que de ler, pois ao reler, comprovei que a série original é um clássico indiscutível, divisor de águas e tal, tendo como único elemento que desaprovo aqueles robôs voadores em forma de criança que o Coringa utiliza. Bruce Wayne beirando os sessenta voltando à ativa e mandando ver, ajudado pela nova Robin. Beleza. Mas e a série 2, presente neste volume? Os desenhos de Frank Miller são risíveis, com um estilo debochado que acredito ser também uma crítica (além é claro à mídia como na original) ao fato de ele mesmo estar realizando uma sequência, a indústria dos quadrinhos em seu modo caça-níquel, e então o autor, que pode ter sim mudado seu estilo com o tempo, pois isso é natural, usou também no roteiro uma apelação sexual total e fez uma obra exagerada, confusa e maçante em alguns momentos. Bruce Wayne e um exército de jovens e velhos heróis detonam o status quo, derrubando o Superman e o governo de Lex Luthor e Brainiac, destruindo cidades em seu caminho, e ainda sobrou espaço pra piadinhas sutis com o Robin original no final, esculachando com o personagem de vez. Por isso fico dividido quanto a esta edição. Eu preferiria possuir apenas a série 1 em um encadernado. Vejam as imagens e julguem por si mesmos. Não tenho curiosidade sobre o volume 3.
Agora os desenhos de O Cavaleiro das Trevas 2:
Coleção Histórica Marvel - O Incrível Hulk 4 : clássicos do início dos anos 80, começando com um anual, numa aventura bem legal escrita por Doug Moench e desenhada por Steve Ditko, que embora funcione bem, tem alguns momentos estranhos. Uma gangue de mafiosos milionários faz uma aposta pra ver quem derrota o Hulk em Nova Iorque e um detetive desconfia dos ataques. Depois, no restante da edição, é retomada a série regular, com desenhos de Sal Buscema, onde o gigante verde volta à base gama atrás do corpo de Jarella, e com a ajuda do Capitão Marvel (depois de uma briga, claro), vai ao microverso, e encontra um relutante ancião do universo Jardineiro, usando a joia espiritual (uma das joias do infinito) que pertencia a Adam Warlock. Hulk o derrota e revive o mundo de K'ai, enterrando Jarella. Em seguida, novamente com desenhos estranhos de Ditko, Hulk encontra Jack Frost, antigo inimigo do Homem de Ferro. E no final da edição, fechando com chave de outro, a edição 250, publicada no Brasil pela primeira vez em Heróis da TV 20, de 1981, e republicada no Marvel Especial 4, de 1987. Um encontro épico com o Surfista Prateado, que sem saber, acaba com as esperanças de uma vida feliz para Bruce Banner ao tentar fazer com que ele ajude a romper a barreira de Galactus. O Surfista vacilou mesmo com o Hulk, pois podia ter livrado Banner da sua maldição, mas não o faz. Curiosidade: as alterações da editora Abril, que apagou ou alterou os quadros onde apareciam alguns heróis de terceira linha, como o Capitão Britânia, Sabra e o Cavaleiro das Arábias, simplesmente apagando o personagem ou colocando outro cenário no lugar. Mas eu preferia o título do capítulo 3 como "O Exilado" e não "Exiliado", embora também esteja correto.
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