Cascão 111

 Cascão 111 (Editora Abril, novembro de 1986) - Cascão pede pro Anjinho levá-lo ao céu para ver como é. Na turma do Penadinho,  o homem que esquecia de tudo. Histórias com metalinguagem onde só tem risadas e uma pipa que sai para fora da página. Cascuda sofre uns percalços e se suja e o Cascão adora. Anúncio da empresa Varig com seu mascote, Variguinho. Anúncio de um almanaque do Cascão. Bidu enfrenta um problema pra pegar o graveto que o Franjinha jogou. E Cascão põe um fim na história onde estava com tanto calor que pensava em tomar banho.

Júlia: aventuras de uma criminóloga 1

 Júlia - Aventuras de uma criminóloga 1 (2019) - agora em formato italiano, a republicação da série que iniciou no Brasil em 1998 pela Mythos editora. Júlia Kendall dá aulas em uma universidade e é consultada pela polícia de Garden City devido a seu vasto conhecimento e habilidades de investigação. Ela no passado passou por uma situação traumática e concordou em ceder os direitos de sua história para um filme, mas seu agente acabou deixando produzirem uma  obra de muito mau gosto, para sua infelicidade e de sua amiga Emily uma senhora negra que cuida de sua casa e com quem ela foi criada. Uma série de assassinatos faz com que a polícia necessite da ajuda da relutante Júlia, que se mete em situações perigosas para impedir que mais vítimas sejam  destroçadas como as jovens que aparecerem mortas ultimamente. òtima edição, embora a  cor preta das páginas esteja um pouco forte demais nos desenhos. A personagem é cativante, corajosa, inteligente e forte.

Cebolinha 38

Cebolinha 38 (Editora Panini, junho de 2018) - Cebolinha é um gêncio que refaz e as fórmulas do Franjinha, e ele e Cascão acabam parando numa dimensão estranha. Eles querem achar algo para derrotar a Mônica e até convertem um monstro a ajudar. História maluca de abertura no estilo Doutor Estranho. Piteco inventa um quebra-cabeça de forma rústica. Denise quer ajudar o Cebolinha com sua popularidade no futebol. A melhor história da edição para mim, no entanto, foi a divertida corrida de bigas da turma do Penadinho. Dorinha ensina o que é um piso tátil. Bidu fica sozinho quando seus coadjuvantes estão nas redes sociais. Outras histórias de menor relevância completam a edição.

Demolidor 2

Demolidor 2 (2020) - Matt Murdock trabalha como agente de condicional. Cidadãos comuns fazem a vez de vigilante como o Demolidor, agora que Matt parou. O policial que o perseguiu é atacado por seus colegas corruptos, aliados do Coruja. Wilson Fisk desiste de seu império criminoso. Matt se interessa por uma dona de livraria, mas ela é casada com um membro de família mafiosa. Ele também questiona seus pecados e e sua relação com Deus, e chama até mesmo Reed Richards para saber sua opinião. É a vida nova do Demolidor, a bagunça de sempre... Boas histórias, com diálogos interessantes.

Repostando: Thanos (6)

Thanos - Irmãos Infinitos: Eros é raptado e vive 2000 anos antes de voltar ao presente. Aliado com Kang, o Conquistador, e com a ajuda de Pip, O Troll, ele se encontra com Thanos e revela um plano que envolve viagens no tempo e um ardil de guerra num planeta longínquo, onde vive um guerreiro teleportador. Tudo para evitar um desastre futuro vivenciado por Kang: a ascensão de Fome, uma criatura que devora realidades, vista antes em aventuras do Titã publicada na primeira série da revista Universo Marvel. Mas Thanos se vê manipulado por uma versão futura poderosíssima de si mesmo, uma nova personificação da morte. Início de uma nova Trilogia por Jim Starlin e Alan Davis. Não empolga muito, e a arte de Davis não ajuda em nada na minha opinião.

Thanos: Conflito Infinito - Jim Starlin e Alan Davis dando continuidade à nova saga que iniciou com Thanos: Irmãos Infinitos. Warlock entra em cena (e sai algumas vezes), enquanto o Titã é controlado por sua versão futura e onipotente. Pip, O Troll, se junta a Warlock, que é convocado pelo Tribunal Vivo para uma missão. Eros tenta descobrir os planos de seu irmão, e passa também forçosamente por uma profunda transformação. Surge um novo artefato de poder que faz com que "Aquele que está acima" se envolva no conflito. Thanos está se tornando sua versão futura ao usurpar o lugar dos seres mais poderosos do panteão cósmico, como a Senhora Morte, Galactus, Eternidade e Infinito, entre outros, o que faz com que surja uma versão intermediária meio bizarra, um amálgama de entidades. A primeira edição foi um pouco estranha, mas nesta, as coisas se encaminham para um "desfecho infinitamente" épico. Starlin não decepciona.

Thanos - Desfecho Infinito: Viagens no tempo, discussões filosóficas, conceitos abstratos, divindades e poder cósmico imensurável. Jim Starlin se despede de seu personagem (pelo menos é o que afirma na introdução), com o desenhista Alan Davis (desta vez gostei de sua arte) no final da última trilogia, que começou com Irmãos Infinitos e Conflito Infinito. Enquanto Eros e Pip tentam um plano mais simples, cabe a Adam Warlock descobrir como evitar que Thanos se suicide no futuro e leve a realidade junto com ele. Starlin revisita momentos da vida dos irmãos, e também sagas passadas. Kang, O Conquistador, faz sua participação como aliado de Warlock, qye quer libertar Thanos do controle de seu eu futuro. Uma saga sem grandes pretensões, mas mesmo assim grandiosa, como sempre é a obra de Jim.

Repostando: Thanos (5)

Thanos por Jim Starlin, começando por Thanos Annual 1, publicada numa edição de Universo Marvel, onde um avatar do Titã visita passado e futuro enquanto ele mesmo empunhava a Manopla do Infinito durante a saga Desafio Infinito. Encontra uma versão de si mesmo derrotada pelo Capitão Marvel e prestes a ser escravizado por Mefisto na época do Cubo Cósmico.

Thanos - Revelação Infinita, o uniforme de Adam Warlock (e Drax) variam durante a história, quando Thanos busca uma nova fonte de poder. Enfim, se descobre que eram duas universos diferentes, que acabam sendo fundidas numa só, pois uma grande transfiguração cósmica está em andamento. "Nosso" Warlock agora foi substituído por outro, mais poderoso. As grandes entidades, Eternidade, Infinito e o Tribunal Vivo, apenas testemunham e observam enquanto Thanos mais uma vez é o centro de tudo, o escolhido pela força maior de tudo que existe. Sua relação com a Senhora Morte é mais desenvolvida e se torna interessante. E o Titã ainda dá uma sova nos Aniquiladores! 

Thanos VS. Hulk - Minisséire publicada também na revista Universo Marvel, que traz Pip, o Troll, metendo Hulk e Thanos numa confusão enquanto o Aniquilador quer ganhar poder e ficar "Hulkificado". Thanos só aparece nas duas primeiras de 4 partes, e no último quadro da última parte. Aniquilador VS. Hulk seria um melhor título. Caça-Níquel que poderia ser desenvolvido em uma ou duas histórias. Mas com o sucesso de Thanos nos filmes, seu nome é sinônimo de boas vendas. Não chega a ser ruim. Abre caminho para "Thanos - Relatividade Infinita".

 

Thanos - Relatividade Infinita: O Aniquilador quer atacar o universo positivo, e com a tecnologia de seu servo, doutor Bultar, ele persegue uma fonte de energia que se mostra fugidia, enquanto Thanos tem sua curiosidade despertada e desvenda que Warlock é a fonte, pois se tornou um ser onipotente ao carregar a energia de uma realidade compactada dentro de si, embora sua mente ainda não aceite o fato. Eles tentam atacar o Aniquilador com a ajuda dos Guardiões da Galáxia, mas Bultar prende Thanos num limbo vazio e rapta Adam para utilizar sua energia para as máquinas de destruição. A Thanos só resta uma saída: a morte.

 A Entidade Infinita - minissérie em 4 partes publicada na revista Universo Marvel, e que ganhou um encadernado com o nome de Thanos encabeçando o título, embora o mesmo não participe exceto como um elemento já eliminado da narrativa. A história é sobre uma manifestação de Warlock fora de seu corpo aprisionado. Ele manipula o tempo e espaço em busca de repostas e se depara com algumas entidades Cósmicas, que comentam sobre a morte do Tribunal Vivo pelas mãos dos Beyonders. Enfim, Adam descobre sobre seu poder quase infinito, mas é feito prisioneiro de Bultar, que na verdade era Mefisto disfarçado.

Thanos - Final Infinito: (SPOILERS) Épica conclusão da saga que iniciou com a Graphic Revelação Infinita e se espalhou por duas minisséries e mais uma segunda Graphic Novel. Thanos desperta, ressuscitado pela Senhora Morte. Três meses se passaram e o Aniquilador devastou grande parte do universo com sua onda de aniquilação insectoide, restando apenas alguns heróis e vilões refugiados na Lua e sem esperanças, inclusive o Surfista Prateado sem parte de um braço. Thanos propõe um plano com o qual deve sacrificar um teleportador e lobotomiza Noturno. Mas tudo vem abaixo, e o Aniquilador, com seu canhão energético, destroça os heróis, restando apenas Thanos sobre a pilha de corpos (como visto em Thanos Anual 1 como prévia da saga). O herói da vez é o Troll Pip, que desperta Warlock, que por sua vez, como reflexo, apaga a existência, sobrando apenas ele mesmo e Thanos. Eles fazem um acordo com um ser ambíguo que parece ser Deus, e Adam refaz a realidade, voltando no tempo para impedir o ataque do Aniquilador, punir Mefisto, Devolver o Adam da "nossa" realidade à existência e se tornar o novo Tribunal Vivo. Jim Starlin magnífico, e com os saudosos desenhos de Ron Lim.

Repostando: Thanos (4)

Thanos 1 a 6 (2003) - Esta saga de Jim Starlin, que foi publicada no Brasil nos seis primeiros números de Universo Marvel (primeira série) e não é muito comentada nem lembrada, saiu na revista solo do Thanos, continuação da série O Fim do Universo (Marvel Apresenta 12 e 13 no Brasil). Thanos quer buscar redenção, começando por se entregar aos rigelianos para compensar antigos ataques a eles. Com a supervisão de Adam Warlock (que não teve quase nenhuma importância na saga), ele descobre que Galactus foi enganado por uma entidade extra-dimensional que devora realidades. Seu nome: Fome. Fome conversa com o leitor enquanto aguarda o momento e que Galactus vai acionar a Cruz de Concentração (objeto criado para utilizar a energia das joias do infinito). Galactus tinha o intuito de acabar com sua fome  e não ser mais um pária no universo. Quando a entidade adentra a dimensão que pretendia, apenas os planos de Thanos poderão enfraquecer a criatura. O confronto de Galactus com Thanos é o ponto forte da saga, com o devorador de mundos ficando com seu traje destruído. A criatura Fome, sumida deste então, voltou na recente saga que inicia com a edição Thanos: Irmãos Infinitos. Uma pena que não teve nenhuma capa da revista Universo Marvel com o Titã. participação especial de Pip, o Troll,  e Serpente da Lua. Uma pena que o personagem Galactus foi explorado á exaustão em publicações seguintes com o Quarteto Fantástico. A série de Thanos teve 12 edições, mas somente a primeira metade foi escrita por Starlin e publicada no Brasil.

A Ascensão de Thanos - não consigo gostar do personagem quando não é escrito pelo Jim Starlin. Mesmo que tenha elementos da saga original, achei a história mediana.

Salvat - O Imperativo Thanos - uma saga cósmica moderna que  serve como culminância do que começou nas histórias dos Guardiões da Galáxia, Nova, das séries Aniquilação, Aniquilação 2: A conquista e Guerra dos Reis (essas duas últimas não li ainda). Já falei várias vezes que Thanos sem Jim Starlin fica sem graça, e continuo repetindo. Mas esta história é bem legal, pelo conceito, ação e desenhos (embora alguns momentos dignos de Rob Liefield também). já tinha lido em scan, mas fico feliz de ter lido a edição encadernada (do meu irmão hehe), finalmente publicada aqui. Algumas imagens da edição já valem o investimento:

Thanos 1 (2018) - Por Jeff Lemire nos roteiros e Mike Deodato Jr. nos desenhos. Thanos retorna ao quadrante negro, toma o poder de Corvus Glaive e revela estar doente. Enfrenta a guarda imperial Shiar e é capturado depois de Procurar seu pai em busca de uma cura e não ficar contente ao saber que não vai ter. Thane, seu filho, arma um plano para conseguir poder e para isso convoca Tryco Slatterus (o ancião que se intitula Campeão do Universo), Eros e Nebulosa, prometendo matar Thanos. Para isso, devem invadir a nave de Terrax. mas Thane tem conversado com a senhora Morte e tem objetivos ocultos. O destaque da edição, que reúne 6 edições da série, é a arte. E a história não é ruim, mas mesmo sendo um prazer ler o material, eu sempre estranho outros autores que não Jim Starlin escrevendo as histórias de Thanos. 

Thanos 2 (2018) - Thane, seduzido pela Senhora Morte (numa versão sexualizada) consegue o poder da Fênix, e Thanos, abandonado em Titã como um mendigo, sem forças, é resgatado por Nebulosa, Eros e o Campeão. Ele vai ao encontro do Conciliábulo, as três bruxas do destino (seriam as Nornes das antigas histórias do Thor?). No fosso dos deuses, ele experimenta a tentação de uma vida heroica, como líder dos Vingadores. Ao resistir, recupera seu poder e enfrenta Thane.

Thanos 3 - Uma fantástica saga onde o "Titã Louco" é levado pelo Motoqueiro Fantasma Cósmico a um futuro onde encontra a si mesmo reinando um universo quase vazio. O velho Thanos, um conquistador e destruidor implacável, devastou as civilizações para agradar sua amada Morte. Mas ainda resta um desafio: O Desventurado - uma versão escura do Surfista Prateado que empunha o poderoso Mjolnir, o martelo de Thor. Tudo bem que os poderes do Surfista sempre foram mais do que equivalentes a esta arma, mas foi legal mesmo assim. Segue-se um empolgante confronto e um final digno de nosso vilão preferido: Thanos de Titã. Seu nascimento e seu nome verdadeiro que seria dado por sua mãe (Dione) são revelados. A origem do Motoqueiro Fantasma Frank Castle é muito boa também, e o vislumbre de suas aventuras envolvendo Galactus empunhando uma arma estilo Cable foi alucinante. No final da edição, uma história por vários artistas, onde o Motoqueiro revela alguns dos crimes mais hediondos (e hilários) de Thanos, revelados a ele pelo olhar de penitência. Edição nota 10!