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10 de out. de 2018

Coleção Marvel Especial

    Adquiri recentemente através de um leilão no Facebook a coleção completa, em ótimo estado de conservação,  desta série de especiais lançados pela Editora Abril em 1986 e que durou até 1991. Foram 10 edições com republicações, cujas histórias clássicas eu já conhecia ou tinha em outras edições, inclusive algumas eu já possuía ou havia possuído anos atrás. Comentarei as edições à medida que for lendo, ou melhor, relendo esses clássicos, assim como fiz com a Marvel Fanfare ao longo deste ano.





Marvel Especial 1 -  Homem-Aranha X Duende Verde: Com as páginas editadas e alguns cortes, a equipe da Abril fazia o que podia pra levar as melhores histórias aos leitores, e o texto também era reduzido devido ao tamanho dos gibis brasileiros em comparação ao formato americano, o que, por vezes, tornava menos enfadonho, pois Stan Lee, embora genial e imaginativo, era, nos primórdios da Marvel, por vezes verborrágico demais.
       Aqui temos a primeira aparição do Duende Verde, desenhado por Steve Ditko, e que conheceu o Aranha antes mesmo de Peter Parker conhecer seu filho Harry Osborn (mas os leitores ainda não sabiam a identidade do Duende). História de 1964, trazia Peter Parker namorando Betty Brant, secretária do Clarim Diário. Peter era abordado por Liz Allen, esculachado por Flash Thompson (que ironicamente era fã do Homem-Aranha), Tia May estava sempre doente e sem dinheiro, e o Aranha ficava com a imagem cada vez pior frente a seu chefe, editor do jornal onde Peter era fotógrafo. Por exemplo: ele abandonava a luta na frente de todos para atender Tia May com seus ataques cardíacos. Eram bem humanas as desventuras do herói. Nas duas primeiras histórias participaram, respectivamente, Hulk e Executores, e Tocha Humana. As histórias adentram os anos e vamos a 1968 e adiante.
      Na terceira aventura, Peter se vê com ciúmes do ex-namorado de Betty, e o Duende desmonta uma organização criminosa que se negou a reconhecê-lo como líder. O bando acaba preso e o Duende não tem mais ninguém para liderar!
        Na quarta história, O Duende tenta se aliar ao Mestre do Crime, mas este se nega e acaba, se enfrentando. O mistério da identidade do Duende aumenta. Foswell, um ex-detento trabalhando no Clarim, se infiltra entre os criminosos como o "Caolho" e ajuda a prender todos, pois conhecia a identidade do mestre do Crime, que conseguiu aterrorizar os bandidos numa tentativa de montar uma organização. O Duende chega a derrubar o Aranha para mostrar que era mais eficiente, e quase desmascaram Peter, que teve que comprar um uniforme numa loja de fantasias que lhe ficava curto, pois Tia May sumiu com o uniforme original.
        Com Peter Parker nos primeiros dias de faculdade e fazendo amizade com Harry, a última história da edição, chamada " Como era verde meu duende", foi desenhada por John Romita, com argumento de Stan Lee. Tudo fica mais interessante quando o Duende descobre a identidade do Homem-Aranha, revelando também quem é e como se tornou o Duende. Uma das melhores fases do Homem-Aranha até hoje! Um verdadeiro clássico dos quadrinhos! Após torturar Peter, Norman Osborn sofre um colapso mental e esquece tudo que se passou, sendo poupado pelo herói, que deixa Norman retomar sua vida.  Pena que esta edição não trouxe o título das histórias. Mas pelo menos tem bons textos introdutórios, bem como uma bela capa desenhada pelo brasileiro Watson Portela, assim como a próxima edição, comentada a seguir.
          




 Marvel Especial 2 -  Homem-Aranha X Duende Verde: Publicada numa edição especial em preto e branco nos Estados Unidos,  a história "A Ressurreição do Duende Verde", é uma das melhores histórias do Aranha, com vários painéis e quadros com belos desenhos, além de muita ação. Norman relembra tudo, ameaça Peter novamente, que acaba repetindo o que fez na última vez, tirando Norman de ação ao causar uma nova amnésia. O drama de Peter era não poder acabar com o pai de seu melhor amigo. Estas histórias foram bem homenageadas no primeiro filme do Homem-Aranha com Tobey Maguire: a tensão do jantar com a presença dos inimigos é um exemplo. 
     Em seguida, o prelúdio para a tragédia, com desenhos de Gil Kane - Norman retoma de vez sua loucura e volta a ser o Duende, só parando com o ataque ao se deparar com Harry, que faz sua mente voltar à identidade normal, pois o lado Duende se nega a aceitar que é Norman. Harry começa a usar drogas, e a culpa é de Mary Jane, que ainda namorando com ele, começa a dar em cima de Peter descaradamente enquanto Gwen está fora e depois dispensa o coitado! Gwen retorna de Londres e temos um final feliz para Peter...por enquanto!
     No último capítulo, o clássico de 1973 escrito por Gerry Conway onde o Duende, no auge de sua loucura, rapta Gwen e a joga da ponte George Washington. O Homem-Aranha joga sua teia e então ficamos na dúvida: ela já estava morta ou foi o impacto causado pelo puxão com a teia que quebrou o pescoço dela? O que o Duende disse não se considera muito, pois é louco! Tristeza e comoção para qualquer fã do Homem-Aranha na história "A noite em que Gwen Stacy morreu!"






Marvel Especial 3 - A Saga dos Deuses Nórdicos: Épico! Esta palavra define o valor desta obra. Uma pena que o formatinho deixasse os belos desenhos de John Buscema tão pequenos. Seus traços galantes e imponentes dos personagens asgardianos são perfeitos para o tipo de narrativa que Steve Englehart e Stan Lee precisavam para contar suas histórias. 
      Na primeira parte, de 1976, que conta com a origem do mundo na visão da mitologia nórdica, Thor se encontra com Hércules e após empatarem numa batalha para defender, respectivamente, seus adoradores, preparam uma batalha entre os panteões de deuses gregos, do Olimpo, e dos nórdicos, de Asgard. Mas os príncipes aprendem uma dura lição, engendrada por Zeus e Odin, que em sua sabedoria, evitam a guerra, provocada, em parte, pelas maquinações de Loki.
       Na segunda história, a republicação da saga O Mundo do Além, de 1971, onde Odin e Thor enfrentam o Infinito, uma aparição cósmica  comandada por Hela, a Deusa da Morte, e que na verdade era uma manifestação sombria de Odin.
        Da primeira vez que li este gibi, muitos anos atrás, fiquei impressionado com  a altivez dos personagens asgardianos, o linguajar caprichado e "shakespeariano" por assim dizer, usando o imperativo e a 2º pessoa do plural (vós). Tudo isso colabora para formar uma base para os personagens, sua forma peculiar de discurso (assim como o Coisa do Quarteto Fantástico, com sua fala coloquial e com erros).  Fãs de verdade do Thor devem conhecer essa fase clássica ou, por Asgard, farei com que o Deus do Trovão grite: Revolvei, céus, turbilhonai, nuvens, e atendei seu mestre e senhor!








Marvel Especial 4 - As Grandes Batalhas: São 4 confrontos. No primeiro, temos o Surfista Prateado em seu primeiro encontro com Mefisto, onde o demônio traz Shalla Bal à Terra e oferece riquezas na tentativa de comprar a alma do herói, um clássico de Stan Lee e John Buscema. Em seguida, escrito por Bill Mantlo e desenhado por Sal Buscema, o segundo encontro do Surfista com o Hulk, num conto que lembra o seriado de TV do Hulk, uma história bem escrita e com todo um ciclo de tragédias pessoais entrelaçadas. O Surfista busca a ajuda de Bruce Banner para usar a radiação gama na tentativa de escapar da barreira de Galactus, e chega a livrá-lo do fardo de ser o Hulk. Mas no processo de absorção da força gama, atrapalha a felicidade de Bruce. Ele escapa da barreira, mas tem que retornar à Terra para salvar Bruce, e no fim ambos continuam com suas maldições. Ainda nesta edição o confronto do Mestre do Kung Fu com o lutador conhecido como O Gato, que marcou época por conta de uma sequência de luta fantástica desenhada por Paul Gulacy sob o roteiro de Doug Moench. Fechando a edição, a primeira história solo do Capitão América depois que foi reintegrado ao Universo Marvel em 1964, onde enfrenta bandidos que tentam invadir a mansão dos Vingadores. Desenhos de Jack Kirby e roteiro de Stan Lee.














Marvel Especial 5 - Surfista Prateado: trazendo uma coletânea de três histórias da série clássica, esta edição apresenta a irmandade Badoon tentando invadir a Terra, bem como o alienígena conhecido como O Estranho plantando uma bomba na tentativa de aniquilar a raça humana. Ambos são derrotados pelo Surfista, que sacrifica sua própria liberdade para defender os humanos que o odeiam. Em meio a isso ele faz uma amizade, Al Harper, que morre desmontando a bomba do Estranho. A terceira história leva o Surfista Prateado a um futuro sombrio, onde O Supersenhor domina o universo. Texto clássico de Stan Lee e desenhos majestosos de John Buscema. Um do meus gibis favoritos, tanto que tenho várias cópias dele.






Marvel Especial 6 - O Homem-Aranha: com a republicação de uma história em 4 partes que saíram na revista Marvel Fanfare (e no Brasil em Grandes Heróis Marvel 4), traz o Homem-Aranha e o Anjo enfrentando Sauron e os Metamorfos na Terra Selvagem. Os heróis são salvos por Ka-zar e Zabu, depois de serem transformados em monstros. O Aranha volta pra casa e o Anjo chama os X-Men, que acabam capturados também, mas vencem no final, sempre graças a Ka-zar. Ainda nesta edição o encontro do Homem-Aranha com Sonja (incorporada em Mary Jane), e outra desenhada por Frank Miller, onde o Doutor Octopus tenta envenenar a cidade através da tinta de impressão do Clarim Diário, mas é atrapalhado pelo Aranha e pelo Justiceiro. Nesta história o Justiceiro é preso. 



Marvel Especial 7 - A Saga de Fênix (parte 1) - O clássico de Chris Claremont e John Byrne, republicado em formatinho. Uma bela arte e uma excelente história. Nesta edição, depois de um breve momento de calmaria,  o Mestre Mental (antigo membro da Irmandade de Mutantes), infiltrado no Clube do Inferno como Jason Wyngarde, seduz aos poucos Jean Grey, criando uma ilusão do século XVIII. Ao mesmo tempo, a Rainha Branca prepara o primeiro ataque aos X-Men, enquanto estes conhecem Cristal e Kitty Pryde. Wolverine em um de seus melhores momentos, se vingando de Harry Leland. Ciclope consegue um momento de distração para que Jean se liberte do controle mental, mas o estrago já havia feito em sua mente, e o poder que vinha crescendo em Jean se manifesta como a Fênix Negra, que derrota seus antigos aliados e vai ao espaço, onde devora uma estrela, matando bilhões de seres e atacando uma nave de guerra Shiar. Lilandra toma ciência do ataque e Ciclope sente que Fênix está voltando para a Terra! Li isso dezenas de vezes e ainda é emocionante!!!











Marvel Especial 8 - A Saga de Fênix (Conclusão) - Fênix é contida pelo Professor Xavier em sua volta à Terra, graças à força de vontade de Jean Grey. Mas o Império Shiar teletransporta os X-Men para o espaço, pois pretendem eliminar a ameaça de vez. Charles Xavier invoca um desafio de honra, e o grupo enfrenta a guarda imperial de Lilandra nas ruínas da área azul da lua terrestre, onde vive o Vigia. Os X_Men perdem a batalha, e ao ver Ciclope caído, Fênix retorna, mas em um breve momento de sanidade enfrentando seus amigos, Jean Grey se suicida, ativando uma arma escondida nas ruínas. É fim de uma história que marcaria para sempre os quadrinhos da Marvel. Não era mais "divertido" ler quadrinhos. Os personagens eram demasiado humanos!!! Na história chamada "Elegia", Ciclope relembra toda a existência dos X-Men, repassando suas principais aventuras, antes de abandonar o grupo. Nesta edição ainda a história "O que aconteceria se Fênix não tivesse morrido?". Depois de controlar a Fênix com uma cirurgia cerebral realizada pelos Shiars, num final diferente para a saga oficial, Jean retorna com os mutantes para a Terra, e Fênix acaba retornando, a princípio numa existência benéfica, mas com o passar do tempo ela começa a consumir asteróides, como Galactus a avisou ao se defrontarem, pois ser uma deusa demandaria muita energia. jean sai escondida à noite e viaja ao espaço, até que é descoberta e perde o controle, matando os X-Men e Ciclope, o que a faz consumir-se em culpa e, no processo, incendiar com o efeito Fênix a cidade,  a Terra, e então o Universo inteiro...



Marvel Especial 9 - Capitão América: Edição de novembro de 1990, com o Capitão prestes a comemorar 50 anos, traz alguns confrontos com a Hidra. Mas sinceramente é uma edição bem chata! Com histórias de 1969 e 1971-1972, no primeiro episódio o destaque é para arte "diferentona" de Jim Steranko, muito cinematográfica e dramática, fazendo mistério e com cores chapadas. O roteiro de Stan Lee tentando restabelecer de novo a identidade secreta do Capitão foi competente, mas meio bobo com a visão de hoje. Com a mesma visão de hoje, as outras histórias também soam maçantes e piegas, pelas falas dos vilões, os rompantes dramáticos do herói, e principalmente pela tentativa de dar destaque ás personagens femininas, mostrando um esquadrão da Shield só de mulheres, mas dando ás personagens comportamentos estereotipados, como a Agente 14 (Val de La Fontaine, futura senhora Nick Fury), que tenta fazer ciúmes em Sharon Carter por seu relacionamento com Steve Rogers. Sharon é meio vitimizada e ciumenta,  e o Capitão, passional demais, e tendo que salvar as meninas toda hora! As histórias começam a ficar interessante quando Wilson Fisk, que estava no comando da Hidra, descobre que o agente que tentou matar era seu filho. mas logo aparece o Caveira Vermelha com seu robô Hibernante e a história fica boba de novo, caindo na mesmice. Vamos perdoar porque eram os anos 70 e os personagens ainda estavam ganhando público, mas são quadrinhos sem grandes pretensões e histórias que não colaboram em nada, puro entretenimento.



Marvel Especial 10 - Capitão América: com pedaços de vários gibis diferentes, de várias épocas e autores, é contada a origem do heróis e de seus predecessores. Após Steve Roger ser dado como morto, o herói conhecido como Independente assume o manto e acompanha os Invasores, que mudam o nome para Esquadrão Vitorioso após a 2ª Guerra. Ele morre em batalha e então seu colega, o Patriota, fica em seu lugar. Anos depois um professor chamado William Burnside descobre  a fórmula do supersoldado do Dr. Reinstein (ou Erskine) e a usa, depois de fazer plásticas para ficar igual a Steve Rogers e até assumir esse nome. Ele injeta também a fórmula no menino Jack Monroe (que assume a identidade de Bucky e mais tarde seria o Nômade),  e entram em ação como Capitão e Bucky, mas com o tempo, sem a aplicação dos raios Vita eles se tornam violentos e são colocados em animação suspensa pelo governo. Foram histórias criadas para explicar as aparições do Capitão em gibis nos anos que precederam o retorno do original, em 1964. Ainda nesta edição duas aventuras do Capitão e Bucky durante a guerra, por Lee e Kirby, e uma dos invasores contra deuses nórdicos manipulados por um nazista robótico, o Dreno Mental.

William Naslund, o Independente



Morre Naslund, Mace assume como Capitão América

Jeffrey Mace,  o Patriota

William Burnside e Jack Monroe

2 de out. de 2018

Leituras de Outubro

Dark Heroes 2 - Com Desafiador numa interação legal com um clássico do Batman, Starman (trazendo referências explicadas no fim da edição sobre pintores e cultura pop - algo que adoro nos quadrinhos) e o Spectro Hal Jordan. A contracapa da edição já resume bem o que eu escreveria, sem spoilers e também sem surpresas nas histórias!







Batman 110 - Na série Batman & Robin, Nemo, ex-namorada de Bruce Wayne, leva um tiro na cabeça, e graças a uma má formação no cérebro, ela sobrevive com um buraco enorme em seu crânio, mas devido à oxigenação demasiada, enlouquece e se une a inimigos do Batman, ou melhor Batmen, já que o morcego tem uma equipe que o substitui na vigilância de Gotham City. Em as Ruas de Gotham, um mafioso conta como foi quando conheceu o Coringa, que estripou seu tio para que hienas o devorassem, numa cena violentíssima do gibi!




Graphic Novel 24 - Dead End: na Velocidade dos Anos Solitários - Não gostei muito dessa edição, que embora tenha uma arte perfeita, quase fotogênica, com os rostos de famosos de Hollywood como Humphrey Bogart, Lauren Bacall e outros, tem uma história difícil de se desenrolar, com diálogos muito marcados para serem frases de efeito como o texto de Casablanca, tentando criar bordões, que acabam dando a impressão de falas desconexas. Mas como a intenção era criar o clima de desesperança dos anos 1930-1940, acredito eu, o artista Seyer conseguiu êxito até demais, pois a história chega a ser deprimente, com personagens decadentes, mafiosos impotentes sexualmente e viciados em morfina, outro dispostos  a morrer, a mulher sem escrúpulos que se deita com  todos, ex-presidiários  manipulados por chefões, matadores de aluguel que urinam e espancam os que são extorquidos e assim por diante. Tudo na atmosfera "noir" mencionada no texto introdutório da revista que, confesso, quase nada entendi, de tantas referências. É talvez uma obra de arte, mas que não sou capaz de apreciar como devia.












Batman - Vigilantes de Gotham 32 (1999) - Uma boa história fechada de Batman, perseguindo um assassino de aluguel, cujo mandante colecionava pedaços de corpos. Mas o interessante é o roteiro mostrando, durante a história, um jornalista entrevistando as pessoas sobre o sentido da vida. Robin procura sua amiga Dava, na Transbélvia (que nome!), depois de treinarem juntos, pois descobre que a perigosa Lady Shiva está atrás dela. Enquanto isso a família de Tim Drake procura por ele em Gotham. Azrael se livra do vício da droga veneno e enfrenta Bane, vencendo-o usando um pouco de astúcia e psicologia. Uma boa edição, mesmo que seja uma leitura aleatória, pois não possuo outras edições.




A Espada Selvagem de Conan 80 - Com uma bela are de Rudy Nebres, Conan salva a filha de um mercador que possui uma joia mística, um dos olhos de G'bharr Rjinn, que exala fogo. Enquanto isso, o vingativo Bor'aqh Sharaq, em posse do outro olho, que exala gelo, se une à bela ladra conhecida Gralha da Neve. AS duas damas se envolvem com Conan, que derrota o inimigo mas o deixa vivo. Nas HQs do Rei Kull, escritas por Charles Dixon e desenhadas por Geof Isherhood e  Val Semeiks, o monarca manda esquartejar Ohris Dehjmahl (pô os nomes desta edição estão difíceis...), cuja cabeça continua viva depois de tempos, incitando misticamente seus seguidores a reunirem seu corpo para que viva de novo. Kull interfere e lança a cabeça ao fundo do mar, de onde, na história seguinte, ele domina criaturas marinhas a atacar o rei, mas ao serem derrotadas, jogam a cabeça falante num abismo com um polvo gigante.