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24 de mai. de 2013

Cartuns Eróticos dos anos 80

     Na mesma época em que eu começava a ler gibis da turma da Mônica, nos anos 80, meu pai comprava na tabacaria 007 as revistas onde vinham cartuns eróticos e que tinham nomes como Maxi Piadas, Piadas e Anedotas, A Rosca, A Trolha, O Pimentão. Alguns tinham piadas bem leves, outros, mais picantes.






   















  Eu, claro me divertia muito vendo mulheres peladas, mesmo que desenhadas, além de realmente serem muito engraçados os quadrinhos e tiras. Alguns eram meio ingênuos, e outros absurdos, mas todos hilários. Lembro de um onde um cara na rua falava pra outro de terno e gravata: “Ei, tem um pato na sua cabeça!” E o segundo respondia: “Puxa como ninguém me avisou antes!” (??????????) E tinha outra com dois caipiras agachados atrás da moita e um diz: “Vamos ver quem caga primeiro?”

    Alguns vinham com balões de texto, outros o texto com legenda e outros “sem legenda”, o que era claramente explicado com essa frase.

   Um dos cartunistas que fazia as mulheres mais "corpulentas", os caras mais esquisitos e a mulher mais horrorosa que já apareceu nestas publicações assinava como Luiz. A segunda capa acima é dele. E vejam outro exemplo de seu trabalho:






     Infelizmente não se acha mais essas revistas nas bancas, a não ser em sebos. Andei comprando algumas em Pelotas para relembrar, pois as antigas que tínhamos em casa todas se perderam há anos.

          Alguns desses artistas trabalharam na revista MAD. Engraçado como não achei nada na Internet sobre essas publicações nem o cartunista que mencionei. Pena, gostaria de conhecer melhor seu trabalho. E lembrem: proibido para menores de 18 anos.
           Hoje em dia algumas dessas publicações perderiam com certeza seu impacto, visto que a erotização está nas danças populares e corpos de mulheres seminuas são mostrado a qualquer hora na televisão e na net, pois poucos pais se preocupam com o que os filhos olham. Até mesmo quando vou entrar no meu e-mail sempre tem um rol de notícias e nunca falta a exploração do corpo da mulher. Acho um exagero... mas infelizmente não tem mais volta, eu acho!

22 de mai. de 2013

Conan, O Bárbaro

     O herói da era hiboriana foi criado por Robert E. Howard e foi sucesso de vendas no Brasil e na Europa por muitos anos. As adaptações para os quadrinhos foram primeiramente publicadas pela Marvel, e depois por outras editoras, como a Dark Horse.




       Oriundo da literatura de ficção, ganhou também versão no cinema no início dos anos 80, com Arnold Schwarzenegger, e em 2011 ganhou outro filme com Jason Momoa, mas que não fez sucesso.
       As histórias sempre trazem Conan em aventuras ótimas enfrentando magos, feras e monstros ou outros guerreiros, sempre empunhando sua espada e correndo atrás de vinho, ouro e ação, até o dia em que conquistará seu próprio reino. No caminho, encontra amigos e várias e belíssimas mulheres.
      Dos desenhistas que trabalharam nos quadrinhos, merecem destaques Barry Windsor-Smith e o sempre ótimo John Buscema. As artes em preto e branco realmente valorizam o trabalho dos artistas. Vejam:

 

Robert E. Howard também criou os personagens Rei Kull, a guerreira ruiva Sonja e o puritano inglês da era elizabetana Solomon Kane. Todos ganharam versão em filmes também, embora não tenham alcançado o sucesso de CONAN!

18 de mai. de 2013

Um caso meu de incentivo à leitura!

        Em meados de 1997 eu e um colega de aula  (Rodrigo Candaten) gostávamos de palavras complicadas e brincávamos de inventar discursos elaborados com explicações absurdas. Um dia, na biblioteca do Colégio Estadual Santa Vitória do Palmar, durante uma aula de filosofia, catei um livro com nome enigmático para dar uma conferida. Folheando, vi que falava de física, e citava o cientista Werner Heisenberg,  cujo nome eu conhecia de uma história do Quarteto Fantástico onde os heróis viajavam no tempo. Já gostei. No gibi (Superaventuras Marvel 140 a 146), o cientista Reed Richards citava Heisenberg nas explicações dos efeitos e teorias do deslocamento temporal.


 


       Li descompromissadamente algumas coisas bem interessantes naquela curta aula. Um exemplo foi sobre a dificuldade de se definir a luz como onda ou partícula, pois dependendo da situação, ela se comporta como um ou outro. Fala de religião e ciência e de como um não exlui o outro, pois ao descobrir os mistérios do universo, como esse da luz, muitos cientistas aceitam a dualidade das coisas: corpo e espírito, por exemplo. Claro que muita coisa eu não entendia!
      Já na faculdade em 2000-01, passeava eu pelos corredores da biblioteca, dando uma espiada em livros de todos os cursos, quando, na prateleira de física, encontro novamente "O Ponto de Mutação" (Turning Point), de Fritjof Capra. Levei o livro pra casa e passei dias curtindo uma leitura esclarecedora sobre o mundo em que vivemos e sua estrutura de pensamento. 



       Fritjof Capra é um dos grandes pensadores da atualidade, um educador ecológico. O autor conta a história da ciência moderna, as grandes descobertas e como elas nortearam nosso modo de pensar, e como isso está enraizado em todas as facetas da sociedade. Fala da compartimentalização do conhecimento a partir do pensamento descartiano e da descoberta dos elementos que formam o átomo e a matéria.
      Uma amiga da faculdade, Patrícia Silveira, me contou também sobre o filme “Ponto de Mutação” (Mindwalk). Produzido pelo irmão de Capra, trata de um diálogo entre um político, um poeta e uma cientista desiludidos sobre a condição do ser humano, seus conhecimentos e sua relação com a natureza e o mundo. Consegui baixar anos depois e assistir, e o filme inteiro é uma conversação tocando em diversos aspectos da ciência e da vida do ser humano. Encontra-se em DVD hoje em dia, mas uns anos atrás era raríssimo!
       Cheguei a citar o autor num trabalho sobre O Surfista Prateado na faculdade, pois Capra cita outro autor (que não lembro agora) que fala o mesmo que Stan Lee nas primeiras histórias do Surfista, que as civilizações nascem, crescem, experimentam um breve momento de glória e depois desabam em ruínas. 



Capa do VHS

          Bom, aí está minha dica para o crescimento intelectual dos leitores. Isso mesmo, ampliem seus horizontes, não vale ficar só nos quadrinhos! 

Para conhecer um conceito de Heisenberg visite meu outro blog em: http://rapsodiasnefarias.blogspot.com.br/2013/05/o-tempo-e-fisica.html


17 de mai. de 2013

Guerra dos Farrapos em Quadrinhos

     Recentemente consegui essa edição especial, lançada pela L& PM em 1985 e patrocinada pela empresa Ipiranga, de Tabajara Ruas e Flávio Colin.

    

    Meu forte nunca foi a história de meu estado, Rio Grande do Sul, mas como sempre os quadrinhos ilustram e ensinam magnificamente, e eis que agora entendi bem melhor esta batalha que ocorreu, envolvendo o Império e os rebeldes, incluindo imigrantes, estrangeiros e o caráter valioso de alguns, e a covardia de outros.  Foi ótimo revisitar este conteúdo depois de muitos anos depois de estudá-lo.


P.S.: O BLOG ANDA MEIO PARADO, POIS CADA VEZ MAIS ESTOU SEM TEMPO PARA MINHAS LEITURAS E NÃO ESTOU MAIS REALIZANDO AS ATIVIDADES QUE ESTAVA DESENVOLVENDO NA ESCOLA. MAS JÁ ESTOU ENGATILHANDO OUTRA EMPREITADA LITERÁRIA! ABRAÇO  A TODOS!