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28 de nov. de 2012

Popeye

   Alguém aí não conhece o Popeye? O personagem é um dos mais populares do mundo. Surgiu em 1929 nas tiras do New York Journal, criado por Elzie Segar. As características do personagem (olho fechado, cachimbo no canto da boca, falando com o outro lado da boca), foi inspirado num homem real, chamada Frank "Rocky" Fiegel, que ficava sentado com seu cachimbo num bar contando histórias de suas façanhas e brigas.



O homem que inspirou a criação de Popeye




   Os outros personages das aventuras de Popeye também foram inspiradas em pessoas reais. Os coadjuvantes das histórias são sempre Olívia Palito, Brutus e Dudu, além de outros como Gugu, o Vovô, a Bruxa do Mar, e Eugene Jeep.

Vovô

Gugu


Jeep no seu Jeep
Dudu



   No Brasil, assim como em outros países, o que popularizou o personagem foram os desenhos animados (que atualmente passam á tarde na Band), mas também foram publicadas edições em quadrinhos, desde 1932,  e atualmente pela Pixel, que relançou em 2012. Nessa época Popeye e Olívia tiveram os seus nomes traduzidos nas primeiras publicações, Popeye se chamava "Brocoió", Olívia "Serafina".


Brutus


   O nome Popeye vem do inglês (pop = estouro e eye=olho), ou seja, significa "Olho Estourado", pois ele é caolho.

  Na dublagem brasileira, a voz do personagem ficou famosa na interpretaçao de Orlando Drummond Cardoso (o eterno Seu Peru, da Escolinha do Professor Raimundo). O apito com o cachimbo, a trilha sonora, o espinafre e a frase cantada "Eu sou o que sou e é assim que eu sou, eu sou o Marinheiro Popeye", estão enraizados na cultura popular.


O filme

A voz de Popeye

   Em 1980, o ator Robin Williams interpretou Popeye num filme da Disney.


   Há algumas lendas sobre o governo ter solicitado ao cartunista para introduzir o espinafre nas tiras porque era um bom e  barato substituto para a carne na alimentação da população, depois da crise econômica causada pela quebra da bolsa de valores dos Estados Unidos em 1929, bem como a lenda do nome do carro Jeep ser por causa do animalzinho mágico do Popeye, mas sobre esses fatos não encontrei nada que confirme na Internet.

  Se quiser saber mais sobre estes personagens inesquecíveis, consulte a Wikipedia, lá tem informações detalhadas.




   E sim, quando criança, eu quis comer espinafre e ficar forte, mas ao encarar as folhas verdes, desisti!
  

20 de nov. de 2012

Ciência dos Heróis (5)


MAGNETISMO

O vilão dos X-MEN, Magneto, é capaz de controlar o eletromagnetismo, uma das quatro forças fundamentais do universo.


 
      As teorias da física classificam as forças em: gravidade, nuclear forte, nuclear fraca e eletromagnetismo, responsável por exemplo pela coesão da matéria.

   Apesar de serem coisas diferentes, eletricidade e magnetismo podem interferir entre si e até se unirem no eletromagnetismo, que é a força mais comum em nosso dia-a-dia, presente em cabos elétricos e até impulsos eletromecânicos do sistema nervoso. 

     Os ímãs (ou magnetos) são normalmente pedaços de ferro magnético ou rochas magnéticas como a magnetita. Podem ser naturais ou artificiais. Cada imã tem um polo sul e um polo norte e para fazer que os dois se atraiam eles precisam estar de face com polos contrários, mas se você quer aproximá-los de polos iguais, eles se repelem.



         MAGNETOS DA VIDA REAL?

Ainda não há provas que seja magnetismo.
     Diversos casos de pessoas com habilidades especiais já foram documentados, como garotos que atraem objetos de metal, que ficam facilmente grudados em seus corpos. Alguns médicos afirmam que é graças a um tipo de oleosidade da pele, e não ao magnetismo.

 
Poderes magnéticos? Só na ficção!



   


















      

    E hoje em dia existe a tecnologia de LEVITAÇÃO MAGNÉTICA (maglev), usada em trens, que flutuam sobre os trilhos graças à repulsão das cargas iguais, positivas ou negativas. É uma alternativa de energia limpa e sustentável.
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19 de nov. de 2012

Rendendo-me aos scans!

     Pois é, pra quem não apostava muito que o formato digital iria substituir o papel, passei nos últimos quatro meses por uma transformação e tanto. Descobri os gibis escaneados, chamados de SCANS, e me apaixonei pelo formato de leitura no computador. Vários fatores levaram a essa mudança:

a) O vício pela leitura -  tenho que estar sempre lendo e ultimamente as histórias que coleciono da Marvel não apetecem a reler, devido à baixa qualidade, e  estou cansado de reler as minhas dos anos 80 e 90;

b) A falta de dinheiro para comprar edições toda semana;

c) A qualidade dos scans que descobri com o formato de leitura através do programa CDISPLAY, para arquivos com a extensão .cbr e .jpg - letras grandes que não forçam a visão (nem todos), desenhos grandes, valorizando a arte.

d) A variedade de títulos (antigos, raros, clássicos, alternativos) disponibilizados pelos colaboradores, pessoas que escaneiam e tratam as imagens, ou então traduzem gibis que não foram lançados no Brasil - um trabalho árduo e feito com muito carinho por quem gosta muuuuuuuuuuiiiiiitooo de histórias em quadrinhos, coisa que eu não teria paciência de fazer só por amor. Alguns têm opiniões radicais, mas a maioria o faz também para compartilhar edições de sua infância e acabam, assim, eternizando obras lançadas há muito tempo;

e) A oportunidade de trabalhar em meu projeto com obras no formato digital, pois assim posso, por exemplo, fazer com que vários alunos leiam ao mesmo tempo, digamos num laboratório de informática, a mesma HQ para trabalhar interpretação ou outro aspecto que considerar válido.

     Com isso, é preciso ainda me posicionar a respeito de escanear gibis novos, que ainda estão no mercado. Sou contra, acredito que fazer isso é ser contraproducente como fã de quadrinhos, pois acabamos prejudicando as editoras e todos os profissionais que dependem desse comércio, inclusive os autores estrangeiros e nacionais. Se ainda estiver disponível na banca, na livraria ou se pode encomendar direto com lojas e editoras pela Internet, acho que devemos sim comprar, e não aderir à pirataria.

     Agora quando procuramos um título já fora de circulação, que não prejudicará ninguém, e seja para apreciação e divulgação da obra literária, posso dizer que o scan é uma ótima pedida, principalmente para os fãs antigos matarem a saudade relendo uma revista de sua infância ou finalmente conhecer aquela história que nunca encontrou nas bancas e sebos. O mesmo vale para títulos que não foram ( e provavelmente nunca serão) lançados  no Brasil. No meu caso, baixei edições especiais do Surfista Prateado.




Edições não lançadas no Brasil e disponível na internet com texto em português.


     Um dos blogs que costumo visitar e baixar edições antigas é o Quadrikomics, é só colocar essa palavra no google que somos direcionados. Lá vocês encontram links para outros sites e blogs que fazem um trabalho parecido. E cada um deles traz links diferentes, vale a pena conferir!!!



     P.S.: Estou à procura da Graphic Novel Volta Ao Lar (Homecoming), do Surfista Prateado, se alguém souber onde baixar, me avise!




6 de nov. de 2012

Homem-Aranha 124

    Essa edição de Homem-Aranha lançada em 1993 pela Editora Abril trazia mais um capítulo da saga Atos de Vingança, que era um plano de de Loki, juntamente com outros vilões, de enviar a cada herói um desafio desconhecido, ou seja, fazê-los enfrentar um inimigo que nunca enfrentou antes.




   Na época (assim como hoje) eu comprava revistas com aparição do Surfista Prateado, e quando não ele aparecia, eu comprava outra revista, e uma das preferidas era do Aranha. Neste número temos um Homem-Aranha com poderes cósmicos, pois ele estava possuído pelo poder do Capitão Universo,  e enfrenta, além da opinião pública de que é uma ameaça (como sempre), Rino, o Homem-Hídrico, um robô enviado pelo Doutor Destino, e também o Homem-Dragão. Temos um peter Parker sempre com seu conflito existencialista e pensando em desistir de ser um herói.





   A edição traz ainda mais um capítulo da Saga da Coroa da Serpente, muito boa e publicada em pequenos trechos narrados pelo Vigia Uatu.

   E temos a estréia oficial dos Novos Guerreiros. Eles já haviam aparecido ajudando Thor contra o Fanático em Superaventuras Marvel 134.





    A trama começa com Radical convocando Richard Rider, o Nova, para a equipe, seguidos de Flama e Marvel Boy. Numa batalha contra Terrax, acabam se juntando ao time o hilário Speedball e Namorita.

  Que saudade das histórias inocentes que ainda permeavam os quadrinhos. Hoje em dia as publicações estão soturnas, violentas e muito mais complexas.



  Com o tempo, Dwayne Taylor (Radical) descobriu um passado de mentiras de seus mentores e depois morreu. Nem sei que fim levou o Marvel Boy depois de assumir o nome Justiça e junto com a namorada Flama entrar pros Vingadores. O único que brilhou mais nas páginas dos gibis foi Nova, que já era um personagem antigo que havia sido recauchutado pra série.







  Os casos mais extremos foram os de Namorita e Speedball. Os dois participavam de um reality show quando o vilão nitro explodiu uma escola matando Namorita e mais 600 pessoas, o que desencadeou a Guerra Civil dos super-heróis (que refletia conflitos políticos no mundo real acerca de leis que restringiam liberdades individuais em prol da luta contra o terrorismo - reflexos do atentado de 11 de setembro de 2001). Por causa da morte de inocentes, Robbie Baldwin, o Speedball, traumatizado, passou a ser um masoquista com nome Suplício, usando uma armadura que o machucava cada vez que usava seu poder (agora modificado). Tudo como punição a si mesmo. Ele fez parte dos Thunderbolts, um grupo de vilões presidiários que era usados em missões heróicas sob o comando de Norman Osborn, o Duende Verde original.

Suplício - buscando redenção!


  Um grupo de adolescentes com ideiais nobres (embora o radical fizesse jus ao codinome) e ingênuos se desfez ao longo dos anos. Outras versões da equipe foram formadas, mas nunca alcançou a simpatia do grupo original.

O scan de onde tirei esta imagem teve o texto alterado (na fala do Thor o correto é "Prestem").



  

5 de nov. de 2012

Capitão América no ENEM

O Exame Nacional do Ensino Médio, realizado neste fim de semana, trouxe uma questão relativamente fácil para os leitores de histórias em quadrinhos, pois perguntava o período de surgimento do Capitão América. Confira abaixo, mas a resposta marcada com caneta está errada - ops! Era letra B.

Clique para ampliar.

       O MInistério da Educação e Cultura adverte: Ler quadrinhos faz bem pra cabeça!!!

1 de nov. de 2012

Escola Fernando Ferrari no Espaço Gibiblioteca

    Hoje pela manhã alunos da EMEF Fernando Ferrari, que já haviam assistido à palestra este ano, visitaram o Espaço Gibiblioteca, no seu último dia de funcionamento. Acompanhados das professoras de Língua Portuguesa Viviane Pires e Deisivane Fabra, os alunos da 7ª série  e 7º ano leram histórias em quadrinhos e brincaram de Capitão América (principalmente as meninas), como se vê nas fotos abaixo. Obrigado às minhas colegas pelo apoio e aos alunos pela visita. 













As professoras


Veja a chegada dos alunos em:  http://www.youtube.com/watch?v=fAg0YjtrQfo