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4 de set. de 2020

Leituras de Setembro

 Coleção Histórica O Incrível Hulk 11 - Hulk, agora controlado pela mente de Banner, vai ao dentista (?!), depois enfrenta o Abominável a mando de Modoc e do General Ross. Banner dá um gelo em Betty e se envolve com a doutora Katherine Waynesboro, que é raptada pelo Abominável transformada na rainha Modoc pela IMA, mas reverte ao estado normal com ajuda do Modoc original. Em seguida, a roteirista Ann Nocenti recebe o Hulk nos escritórios da Marvel e o leitor conhece a história de vida do General Ross. Numa bela história, Banner sofre um atentado, mas ajuda seu pretenso assassino a retomar sua vida, destruída pelo Hulk anos atrás. E por fim o Bumerangue rapta Katherine (de novo!) e Hulk entra num dispositivo que o levaria às Guerras Secretas originais. 
















Quarteto Fantástico - O Filho Pródigo: Não tenho lido nada muito recente da Marvel, editora com os personagens que mais gosto. Mas acho que fiquei velho. Não acho mais graça. Muita forma, pouco conteúdo. Uma edição belíssima, com desenhos bonitos, acabamento de primeira, mas Peter David escreve um roteiro superficial, com um novo personagem, o tal Pródigo, mais um elemental genérico em meio a tantos no panteão da "Casa das ideias". Ele chega a Terra Selvagem, enfrenta e depois se une a Kazar e o Quarteto Fantástico, depois relembra um confronto com o Surfista Prateado e Galactus (que até foi legal), e por fim volta a seu planeta e encontra lá os Guardiões da Galáxia. Não dá para saber qual o personagem mais apagado dos Guardiões, e mesmo do Quarteto. Coisas bem absurdas como o Surfista se surpreendendo com a capacidade de Pródigo de criar ar, quando o mesmo Surfista tem essa capacidade. Na verdade Pródigo guardava dentro de si um pouco de ar (é de dar tapa na cabeça). Mas nada comparado à linguagem do personagem, cheio de gírias e expressões típicas da Terra, planeta que ele nem conhecia. Uma edição "Aff...". Ou sou sou eu, talvez. E que propaganda falsa na capa de trás, pois não tem nada de união de heróis na suposta "saga"... Ainda: em inglês era Prodigal "Sun", um trocadilho entre as palavras filho e sol, por isso o logotipo (que na verdade lembra uma lua), Mesmo assim, fora o elemento fogo que o personagem controla, não faz muito sentido na história.









Heróis da TV 35 (1982) - edição aleatória que peguei para reler, traz a primeira e a segunda história solo de Cristal, a heroína "Discoteque" (muito brega isso), tida como sensação da Marvel, mas que anos depois ficou sumida. Na edição de estreia ela enfrenta Encantor, de Asgard, num enredo enlatado de Tom Defalco que só queria mesmo era mostrar como ela conhecia já alguns super-heróis como Homem-Aranha, Quarteto, Vingadores e X-Men. Os belos desenhos detalhados de John Romita Jr., antes de seu desenho ficar com o estilo característico que ele desenvolveria anos depois. Depois, o Mestre do Kung Fu relembra a traição de um amigo e descobre que desde a infância era manipulado por seu pai. Contos de Asgard traz Odin enfrentando Surtur, nos traços de Jack Kirby e escrito por Stan Lee. E a edição finaliza com uma história genérica e sem muitos atrativos dos Vingadores. O Doutor estranho aparece com seu "uniforme" e máscara que usou poucas vezes, levando o Cavaleiro Negro, Gavião Arqueiro, Visão e Pantera Negra a enfrentar Surtur e Ymir que se materializaram na Terra. 












Guardiões da Galáxia 1 - O Desafio Final: Vários seres cósmicos se reúnem para ouvir o testamento de Thanos, que promete voltar, pois sua consciência será implantada em alguém. A Ordem Negra recupera o corpo decepado abrindo um buraco negro que suga alguns heróis (inclusive o Surfista Prateado, que vai iniciar a saga Escuridão), e os remanescentes se dividem, uns querem matar Gamora, pois é um provável receptáculo,  e outros se unem a Peter Quill e Groot, formando os novos Guardiões da Galáxia. Hela, a Deusa da Morte, porém, tem outros planos e procura pela cabeça de Thanos. Edição fabricada em material de qualidade, com bastante ação, desenhos bonitos, porém com os rostos quase todos iguais, com nariz comprido e elementos um pouco previsíveis. Como não estou a par de eventos recentes, as referências citadas ajudaram, mas não despertaram muito interesse por buscar as histórias de sagas anteriores. Participam também: Eros, Gladiador do Império Shiar, Motoqueiro Fantasma Cósmico. Bill Raio Beta, Dentinho, Phyla-Vell e Serpente da Lua (oriundas de outro universo), o Colecionador e o Espectro.










 

Coleção Histórica Marvel o Incrível Hulk 12 - De volta das Guerras Secretas originais, Bruce Banner está quase sem controle de suas emoções, e ataca selvagemente o Bumerangue, para descobrir em seguida que Max Hammer está utilizando as instalações de Banner para curar pessoas com o dispositivo Gama que ainda não havia sido testado. O próprio Max, que tinha chantageado Bruce Banner para se curar do câncer, sofre uma transformação, e só reverte seu estado pela chegada de Rom, o Cavaleiro Espacial, que cura também as outras pessoas, mas não consegue conter um Hulk ensandecido. Para desespero de Kate Waynesboro, namorada de Banner, que é forçada a buscar ajuda da Shield. Daí em diante temos edições fantásticas até o número 300 da revista original do verdão. O ser metafísico chamado Pesadelo manipula a mente do Hulk, o lado Banner da personalidade fica cada vez mais fraco e desesperado, chegando ao ponto de desistir de sua existência, o confronto com o Doutor Estranho liberta o Hulk selvagem de vez, que destrói tudo em seu caminho, furioso, incansável. Dá pra sentir o medo dos policiais e agentes da Shield,  a arte é fabulosa, com o tenso roteiro de Bill Mantlo e os desenhos de Sal Buscema e diversos arte-finalistas. Só não gosto do aspecto de gorila do Hulk, mas a história é tão envolvente que isso passa despercebido. A batalha contra os heróis em Nova Iorque, com o Tocha Humana, Punho de Ferro, o soco em Luke Cage, Vingadores e a briga final com Thor foram devastadoras. A conclusão com o banimento pelo Doutor Estranho leva à famosa Saga da Encruzilhada, que sairia na próxima edição, mas a coleção infelizmente foi cancelada, para minha tristeza, pois nunca li esse material. Que edição! Nota 10! Hulk Esmaga! (único errinho na revista foi a falta de um hífen na fala de Kate na palavra curá-los).













Silver Surfer: Dangerous Artifacts (Surfista Prateado: Artefatos Perigosos)- edição importada que consegui há pouco embora já tivesse lido a versão em português publicada no Brasil pela editora Mythos com um título adaptado e em preto e branco, o que é um pecado (mas culpa da própria Marvel que perdeu os arquivos de cores). A edição original tem cores fantásticas, que dá um charme especial á arte de Claudio Castellini, com seus traços elegantes e detalhados, embora com um estilo visual anos 90 (sim, é de 1996). Pena que o formato americano não valorize a grandiosidade dos cenários, que ficariam melhor num formato magazine, como as primeiras Graphic Novels. Na história, um cometa ancestral se aproxima do setor onde está Galactus, que invoca o Surfista para se apoderar da fonte de energia que conta na lenda de que o cometa era lar de uma antiga civilização. Mas Thanos ao mesmo tempo contrata Ravena Branca (que nunca mais ouvi falar), uma mercenária, com o mesmo fim. Krees e Skrulls também aparecem interessados, e dentro do cometa, o confronto dos personagens principais liberta uma ameaça demoníaca que havia sido aprisionada pela antiga e avançada raça que lá viveu. Um único sobrevivente agia como guardião, juntamente com um androide, e ambos são destruídos na luta que se segue. 















Justiceiro Extra 2 (agosto de 1998) - Dando continuidade às histórias do personagem que eram publicadas nas revistas Marvel 97 e Marvel 98, Frank Castle agora está trabalhando com uma família de mafiosos, os Geraci. Alguns membros são fiéis a ele, mas alguns membros querem derrubá-lo, e não têm limites para isso. Um dos netos envia a irmã menor de idade para seduzir Castle, que lhe dá uma bronca. Então, Scorpio, o filho de Nick Fury, usa recursos da Shield para encontrar e atacar Frank, buscando vingança pela morte de seu pai. Isso acaba quando G.W Bridge assume o comando da instituição e interrompe o ataque à família dos Geraci. Em seguida,  a família quer que Frank ajude a proteger um político que foge de um assassino que quer vingança pela morte de sua família, o que lembra a antiga situação do Justiceiro. Em seguida, Retalho aparece (com o uniforme de Castle), junto com Firefox, Lápide e outros que querem derrubar os Geraci e o próprio Frank. Mas o Justiceiro não brinca em serviço e parte ao resgate de sua nova família, e no caminho, amarra Lápide numa bola de demolição para fazê-lo falar a localização (melhor cena do gibi). Poucos da família mafiosa saem com vida, alguns com sequelas, e Frank começa um novo ciclo em sua vida. Roteiro de John Ostrander e desenhos bem irregulares de Tom Lyle. A fase do personagem era bem fraca, mas até que é legal, considerando tanta coisa que já foi publicada.

 











Heróis da TV 50 (agosto de 1983) – A Origem de Sonja, por Roy Thomas e Dick Giordano. Uma violenta e trágica história de violência, com a jovem Sonja, que sonhava em aprender a lutar como os irmãos menores, que aprendiam com o pai. Sua família é massacrada e ela é violentada, e então visitada por uma deusa numa aparição, que lhe concede força e habilidade, ao preço de um juramento. Em seguida, é contado como Fu Manchu retornou, e mais mistérios e personagens atrás de pistas em mais um capítulo da saga do Mestre do Kung Fu, por Doug Moench e Mike Zack. Punho de Ferro, enfraquecido, enfrenta Chaka e depois um impostor. Nesta história ele demonstra sua habilidade de expandir seu poder por todo o corpo, para purificar seu sangue de um veneno, numa história de Chris Claremont com desenhos de John Byrne. E Rick Jones no final da guerra Kree-Skrull, demonstrando um poder mental que segundo a Inteligência Suprema Kree, é o potencial de todos os humanos. Ele invoca mentalmente formas vidas de suas lembranças de heróis dos anos 1940, como o Anjo, O Patriota, o Visão e Caveira Flamejante, além do Tocha original e do Capitão América.
















Justiceiro - Bem-Vindo Ao Bayou - Com roteiro de Victor Gischler e desenhos de Goran Parlov, este encadernado da série Max lançado em 2012 traz Frank levando uma "encomenda" (um rapaz negro no porta-malas) a uma cidade da Louisiana, e vê alguns jovens bebendo e correndo na rodovia. Ao parar em um posto de gasolina sujo de beira de estrada, ele resolve esperar os jovens passarem de novo por ele, mas isso não acontece, então ele volta e se depara com uma aventura que lembra os filmes de Rob Zombie (Rejeitados pelo Diabo ou  A Casa dos 1.000 Corpos), ou ainda, Viagem Maldita. Uma família de degenerados canibais, incluindo alguns homens de compleição gigantesca e deformados. Uma história cheia de ação, terror, sangue e carnificina, para quem gosta do estilo. Só mesmo O Justiceiro e toda sua experiência em combate, além de um pouco de sorte e aina a parceria inesperada da sua encomenda para se livrar dessa. Ainda na edição cinco histórias curtas, de roteiristas e desenhistas diferentes. Algumas boas, outras nem tanto.









Justiceiro - As Meninas de Vestido Branco - atormentado pela lembrança de sua família, Frank Castle é procurado pelo representante de uma cidadezinha do México, que está tendo suas mulheres raptadas e aos poucos seus corpos devolvidos sem os olhos e pulmões. Ele decide ajudar, descobrindo uma rede de tráfico de drogas, que mutila as mulheres para impedir que se descubra a acusa de sua morte, intoxicadas um laboratório clandestino. NO meio de tudo, Frank pensa ter matado uma menina inocente. O homem por trás de tudo é um velho inimigo, mas nem sua bem armada organização pode deter O Justiceiro, que mutila, briga, esfaqueia, tortura e atira contra todos que se puserem em seu caminho. Roteiro violento de Gregg Hurwitz e desenhos competentes de Laurence Campbell. Encadernado da Panini lançado em 2011.