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21 de jul. de 2015

Gibiblioteca apresentado em São Lourenço do Sul

   Ontem dia 20 de julho apresentei as atividades do projeto "Quadrinhos nas Anos iniciais" durante o III Seminário Qualidade na Educação - Vivências e Experiências Pedagógicas de São Lourenço do Sul e Região, evento da SMECD do Município de São Lourenço do Sul. O evento acontece até o dia 22 e está trazendo ótimos relatos de profissionais de diversas áreas.

   Representei, com apoio da prefeitura Municipal, a SMED de Santa Vitória do Palmar através do trabalho desenvolvido este ano nas escolas municipais de meu município, com parceria das pedagogas Vera Lúcia T. Pereira e Sabrina Rocha Farias e equipe escolares.



 





Aproveitei para fazer uma homenagem aos professores.

Encontrei minha conterrânea Camile, que trabalha na SMECD de São Lourenço.

Taís e Fabiane, que ajudaram a coordenar o evento.

Reencontrei a amiga professora Terusca, aqui com colegas.



A amiga Fernanda Bork, Secretária de Educação de São Lourenço do Sul, que conheço desde 2010.



Professoras Josiele da R. Peters e Renata I. Corrêa, com seu GIBIMÓVEL


Municípios diferentes, ideias afins, professores que trabalham com Histórias em Quadrinhos


    Agradeço o convite, a recepção e o apoio e a atenção dos colegas professores, bem como a Prefeitura Municipal de Santa Vitória do Palmar por proporcionar minha participação.

15 de jul. de 2015

Meu 1º Leilão

   Pois é, no último final de semana arrematei dois itens num leilão virtual de gibis, num grupo do facebook. Uma luta ferrenha de lances nas 5 primeiras edições de "Os Quatro Fantásticos", da Editora RGE, de 1973. Eu procurava há anos essas revistas, com histórias publicadas somente nesta revista. O segundo item é uma edição mais nova, com republicação de histórias clássicas numa edição americana. Esse item disputei apenas com o quadrinista e pesquisador Carlos Patati, hehe. Mas levei a edição. Aguardo agora a chegada dos itens para desfrutá-los e guardá-los em meu acervo com muito apreço.






 

Gibiblioteca em São Lourenço do Sul

  A ideia e as atividades do Projeto Gibiblioteca e Séries Iniciais serão apresentados no III Seminário Qualidade  e Compromisso com a Educação de São Lourenço do Sul e Região, entre os dias 20 e 22 de julho. Estarei representando a Secretaria Municipal de Educação de Santa Vitória do Palmar e levando o nome de minhas parceiras na elaboração do projeto: as pedagogas Sabrina Rocha Farias e Vera Lúcia Terra Pereira.




14 de jul. de 2015

No Colégio São Carlos

      A convite das professoras Janaína e Inanja, estive hoje à tarde na escola onde estudei por muitos anos, o Colégio São Carlos, com palestra e hora da leitura com duas turmas de 4º ano. Agradeço o convite das minhas colegas de profissão e de pós-graduação, além da atenção dos alunos (muito participativos) e equipe escolar.  Ganhei 2 presentinhos: uma garrafinha com logo da escola e um abraço carinhoso de uma aluna, que fez os agradecimentos.














 


8 de jul. de 2015

Perfil no Guia dos Quadrinhos

O site Guia dos Quadrinhos tenta informar acerca de todas as publicações de quadrinhos lançadas no Brasil. Capas dos gibis, informações sobre a editora, artistas, periodicidade, época de lançamento, e outros dados. Lá os colecionadores podem também fazer um cadastro, copiar as capas, catalogar sua coleção, entrar em contato com outras pessoas, postar fotos de sua coleção, publicar trabalhos acadêmicos sobre o tema e informar qual seu sonho de consumo.

Bom, embora seja usuário do site há bastante tempo, só agora cataloguei meu acervo no site e completei as informações. Pra quem quiser visitar, cadastre-se e me adicione como amigo. Meu perfil ficou assim:






O link está aí do lado, na lista de links deste blog. Ali constam 2607 gibis em minha coleção, mas na verdade tenho alguns que não estão registrados no site, bem como outros repetidos.

7 de jul. de 2015

O Projeto Quadrinhos nos Anos Iniciais

     Abaixo, a estrutura do Projeto implementado no primeiro semestre de 2015 nas escolas municipais de Santa Vitória do Palmar-RS, através da parceria entre a Secretaria Municipal de Educação e o autor deste blog. O referencial teórico foi, em parte, aproveitado do TCC do curso de Especialização em Mídias na Educação, promovido pela FURG. O trabalho,  intitulado "Os Quadrinhos Enriquecendo Diálogos em Sala de Aula", foi apresentado e aprovado com nota máxima em 2014 pelo autor deste blog.

Montagem do projeto: Vera Lúcia Terra Pereira e Sabrina Rocha Farias (Pedagogas).

PROJETO
QUADRINHOS NOS ANOS INICIAIS

1 – Tema:
   Semeando o prazer de ler com histórias em quadrinhos.

2 – Apresentação:
   O presente projeto é uma parceria da SMED/Santa Vitória do Palmar com o projeto Gibiblioteca do professor Cássius Rodrigues, que tem a finalidade de incentivar a leitura facilitando a alfabetização de maneira aprazível.

3 – Justificativa:
   É de conhecimento de todos que a leitura, como processo de desenvolvimento da mentalidade de cidadãos críticos, que saibam interpretar o mundo ao seu redor, tem importância inquestionável.
   As histórias em quadrinhos, devido a sua diversidade de linguagem e riqueza artística, possibilitam momentos prazerosos com diferentes tipos de leitura. Este gênero textual em geral une palavras e imagens, elas contemplam tanto alunos que já leem fluentemente quanto os que estão iniciando, pois conseguem deduzir o significado da história observando os desenhos. Segundo Carvalho (2009, s/p),
Entre os motivos para utilizar os quadrinhos na escola, estão a atração dos estudantes por esse tipo de leitura, a conjunção de palavras e imagens, que representa uma forma mais eficiente de ensino, o alto nível de informação deles, o enriquecimento da comunicação pelas histórias em quadrinhos, o auxílio no desenvolvimento do hábito de leitura e a ampliação do vocabulário.

   A curiosidade em saber o que está escrito dentro dos balões cria gosto pela leitura e, assim, os gibis podem ter grande eficácia nas aulas de alfabetização. Além de ser um material de fácil manipulação, o gibi usa letra “BASTÃO” que as crianças reconhecem melhor, e traz uma linguagem mais acessível e cotidiana.
  Dessa forma, cabe à escola utilizar as histórias em quadrinhos de forma lúdica para estabelecer uma relação harmoniosa com o hábito da leitura. Segundo Martín Barbero (1996, p.12) cabe ao professor “configurar o espaço educacional como um lugar onde o processo de aprendizagem conserve seu encanto”. Assim, o professor deve ser o maior motivador desse “encantamento” que a leitura proporciona, para assim formar leitores que saibam discernir, criticar e buscar caminhos para concretizar seus sonhos.

4 – Objetivo Geral:
   Incentivar a leitura (e a cultura) proporcionando uma diferente maneira de atingir leitores de diferentes níveis de alfabetização, estimulando o hábito da leitura.

5 – Objetivos específicos:
  • Incentivar a prática da leitura para desenvolvimento de competência linguística;
  • Despertar o interesse pela leitura e pela escrita e sistematizar a alfabetização;
  • Reconhecer as especificidades desses textos: onomatopeias, os tipos de balões, o humor, as características dos personagens, etc.
  • Ler e interpretar as histórias em quadrinhos;
  • Incentivar a criação de histórias em quadrinhos expressando a sua visão de mundo particular.
6 – Procedimentos previstos:

1º, 2º e 3º ano
  • Histórico das histórias em quadrinhos – Cássius Rodrigues;
  • Arrecadar histórias em quadrinhos com os alunos;
  • Manusear vários gibis observando as capas, tipos de histórias;
  • Leitura e interpretação;
  • Criação de histórias em quadrinhos usando desenhos com palavras pequenas;
  • Visita a biblioteca pública (trabalho com histórias em quadrinhos);
  • Deixar que os alunos levem as histórias em quadrinhos para casa para compartilharem a leitura com a sua família nos finais de semana.
4º e 5º ano
  • Histórico das histórias em quadrinhos – Cássius Rodrigues;
  • Arrecadar histórias em quadrinhos com os alunos;
  • Manusear vários gibis observando as diferentes histórias;
  • Ler e interpretar;
  • Selecionar semanalmente tirinhas adequadas a faixa etária em jornais, em gibis ou livros didáticos como Mafalda, Garfield, etc.;
  • Confecção de álbuns de tirinhas;
  • Deixar que os alunos levem as histórias em quadrinhos para casa para compartilharem a leitura com a sua família nos finais de semana.
  • Criar histórias em quadrinhos e observar as etapas para criação de uma história, identificando:
  • a) Personagens: eles têm vontades, dramas, conflitos, ironias. É por meio de suas falas e ações que as histórias são contadas.
  • b) Balões: criados especificamente para as histórias em quadrinhos, os balões podem ser de vários tipos, os principais são: de fala, de pensamento, de ira, de berro, de sussurro. Neles são escritos os pensamentos e as falas dos personagens, em geral os de fala possuem um "rabinho" em direção ao personagem falante.
  • c) Cenários: há dois tipos de cenários, os internos (dentro de residências ou prédios) e os externos (na rua, na natureza, no meio ambiente).
  • d) Onomatopeias: são palavras ou junções de palavras que imitam a voz de animais ou ruídos de objetos. Ex: BUUM!!! (explosão), CRI_CRI!! (grilo), TOC-TOC! (batendo à porta), TIC-TAC! (bater do relógio). São elementos exclusivos da linguagem das histórias em quadrinhos e permitem a livre criação.
  • e) Recordatórios: é o tipo de balão usado para a narração. Não possuem "rabinho" em direção a personagens. Ex.: "Enquanto isso..." e "No dia seguinte..."
  • f) Quadros: eles delimitam o enquadramento das cenas de uma história em quadrinho. Podem ser variáveis em tamanho e formato, de acordo com a necessidade da cena a ser desenhada.
7 - Avaliação:

   A avaliação será contínua no desenvolvimento das atividades propostas e será satisfatório se os educandos demonstrarem interesse em continuar com as leituras de quadrinhos durante o ano.

8 – Sites para acesso:


9 – Referências
   MARTÍN-BARBERO, Jesús. Heredando el Futuro. Pensar la Educación desde la Comunicación. Nómadas. Bogotá, 1996.

CARVALHO, Juliana. Trabalhando com quadrinhos em sala de aula. 2009.




Oito motivos para incentivar a leitura de histórias em quadrinhos:

1. Contribuem na pré-alfabetização:
 
A sequência de imagens dos quadrinhos permite que a criança compreenda o sentido da história antes mesmo de aprender a ler. Ao fazer isso, ela organiza o pensamento, exercita a capacidade de observação e interpretação e desenvolve a criatividade. Na fase de pré-alfabetização, o contato com os gibis também ajuda a criança a se familiarizar com as letras.
2. Ajudam no processo de alfabetização:
A ordem lógica dos quadrinhos serve de apoio para que a criança decifre o que está escrito e supere a dificuldade de fluência, típica de quem acabou de se alfabetizar. Outro fator positivo é que a letra maiúscula usada nos balões facilita a leitura. Para quem está aprendendo a ler, letras minúsculas podem ser mais difíceis de decodificar, principalmente aquelas que têm traçados semelhantes, como q, p, d e b.

3. Despertam facilmente o interesse das crianças:
 
A leitura de gibis é uma atividade lúdica para as crianças, que naturalmente se identificam com a linguagem dos quadrinhos e, muitas vezes, estabelecem uma relação afetiva com seus personagens.

4. Estimulam o hábito da leitura:
 
Um bom modo de estimular um hábito é enfatizando o seu lado prazeroso. No caso dos quadrinhos, os textos rápidos associados com imagens, os elementos gráficos e a identificação com os personagens são alguns dos elementos que tornam a leitura agradável. Isso pode encorajá-las a ler textos cada vez mais complexos. Alguns pesquisadores defendem que os leitores de quadrinhos também acabam se interessando por outros gêneros de texto.

5. Exercitam diferentes habilidades cognitivas:
 
A leitura de histórias em quadrinhos é um processo bastante complexo. É preciso decodificar textos, imagens, balões, onomatopeias e, muitas vezes, recursos de metalinguagem. Além disso, induz a uma habilidade chamada inferência, que é a capacidade de concluir coisas que não estão escritas. Nas HQs, por exemplo, o leitor deduz a ação que é omitida entre um quadrinho e outro. Tudo isso demanda um trabalho intelectual.

6. Unem cultura e entretenimento:
 
Histórias em quadrinhos podem transmitir um leque bem amplo de informações sobre contextos históricos, sociais ou políticos e ainda assim manter sua característica de entretenimento. Só para citar alguns exemplos bem conhecidos: as aventuras de Asterix trazem divertidas referências sobre história antiga, as histórias de Tintim são ricas em indicações geográficas e as tirinhas da questionadora Mafalda fazem crítica a questões político-sociais da Argentina. Já Joe Sacco, que é quadrinista e jornalista, desenhou histórias sobre a guerra da Bósnia e os conflitos entre Israel e Palestina.

7. São de fácil acesso e baixo custo:
 
Os títulos mais populares podem facilmente ser adquiridos nas bancas de jornal por um preço bem acessível. Os gibis também são encontrados em bibliotecas e gibitecas. Outra opção são as trocas, prática que costuma ser incentivada pelas escolas e prefeituras.

8. São recomendadas pelos PCN, RCNEI e PNBE:
 
Algumas das razões para isso já foram descritas nos itens anteriores, mas vale ressaltar que tanto os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), como o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (RCNEI) e o Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) falam sobre a importância da criança interagir com diferentes tipos de texto. Além disso, a relação entre texto e imagem está cada vez presente em diferentes gêneros e é preciso ensinar como ler a imagem também.

Na Escola Álvaro de Carvalho (Praia do Hermenegildo)

     Ontem 06/07 foi dia de palestra e hora da leitura no balneário do Hermenegildo, na EMEF Cel. Álvaro de Carvalho. Obrigado aos alunos, equipe diretiva e professores pela atenção. 
      Com essa escola, finalizo as visitações às escolas municipais este ano. Embora três escolas do interior não tenham sido visitadas, espero que possam ser atendidas em outra oportunidade.


Vejam as fotos: