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25 de out. de 2017

Postagem Especial 2

Mais imagens, anúncios e páginas de quadrinhos clássicos variados que estão sendo postadas na página Gibiblioteca e aqui no blog:















 












17 de out. de 2017

Heróis: Professora Helley e o menino Lucas

      Na página do meu projeto Gibiblioteca, nas páginas de fãs e colecionadores de quadrinhos, nos games e filmes que gostamos desde criança exaltamos sempre os super-heróis e super-heroínas. Este ano mesmo chegou ao cinema um símbolo feminino, a Mulher-Maravilha, que desde os anos 1940 representa a força das mulheres. Bom, mas no mundo da fantasia, geralmente os heróis e heroínas têm habilidades ou super poderes fora do comum, usam roupas diferentes, com capas e armas.


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      Nos últimos dias, no entanto, surge uma história de uma professora em Minas Gerais que entra três vezes na sala de uma creche em chamas, no intento de salvar o máximo possível de crianças. Com 90% de seu corpo queimado, ela acaba não resistindo e veio a falecer. Sem poderes de regeneração, sem roupa especial, sem treinamento, sem capa, sem armas, mas com uma coragem rara, deixando como consequência de seus atos seus três filhos sem ter a mãe para tentar ao máximo que outras mães tenham seus filhos. Deixando três filhos sem a mãe, mas com o maior exemplo de heroísmo que alguém poderia ter de um familiar, de um amigo, de um ídolo do cinema, da literatura fantástica, dos quadrinhos. Naquele dia trágico em que um vilão incendeia a inocência, num ato indescritível de maldade, na hora de desespero dos indefesos, heróis entram em ação, e a professora Helley Batista se transformou numa Mulher Maravilha. Assim como Lucas Vezzaro de 14 anos, que também morreu ajudando a salvar os amigos na tragédia com o ônibus escolar em Erechim-RS em 2004. Em reportagem da época, foi dito que mergulhava, nadava e tirava os colegas, até que em certo ponto não conseguiu voltar. Nunca esqueci isso! Lucas naquele dia se transformou enquanto teve forças num pequeno Aquaman.

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       Lucas e Helley ganharam homenagens, e seus nomes agora batizam escolas. Herói e heroína da vida real, que deram o sacrifício maior. Que deram sua vida por outros. Heróis e heroínas que não precisam entrar em guerra, nem matar, nem socar o inimigo. Que simplesmente salvam. Que protegem. Que retiram a criança do lugar perigoso. Que aliviam a dor e o sofrimento com seu conhecimento, com remédio, com alimento, com uma palavra amiga, com orientação, ao segurar sua mão, ao se preocupar. Ou simplesmente agir na hora em que é necessário! Enfermeiros, médicos e paramédicos, bombeiros, policias, professores que cuidam de nossos filhos, voluntários em lugares de guerra e miséria.

       Teremos todos essa fagulha do heroísmo? Será que nosso instinto de sobrevivência permite que sejamos todos heróis e heroínas? Talvez não! Talvez nem sempre! Por isso mesmo exalto hoje esta mulher e relembro do valente menino! Não a conhecia, mas disseram Helley amava sua profissão e Lucas gostava de ajudar os amigos. Seus atos provaram! E não os esqueceremos! São heróis!

13 de out. de 2017

Leituras de Outubro

Universo Marvel 11 - Com mais uma história ligada aos especiais de Thanos (Entidade Infinita, que se passa logo após Relatividade Infinita), onde um confuso Warlock desvenda os perigos que ameaçam o universo. Também com histórias do Nova e Venom interligadas ao evento Guerra Civil II (que parece ser bem fraco). Surfista numa HQ bem leve e quase infantil. E uma curta da Controle de Danos com um personagem tirado dos confins da mitologia Marvel: Trull, o Desumano!



Lendas do Universo DC - Mulher-Maravilha (George Pérez) 4 - embora não tenha lido os volumes anteriores desta coleção, já havia lido a edição 1 da série, e já imaginava que seria muito bom este material. É magnífico! Tramas simples e muito bem contadas, mesclando a mitologia grega com sentimentos e dramas da sociedade moderna (anos 80), questionando um mundo patriarcal e tudo lindamente ilustrado por George Pérez e outros artistas convidados. Uma leitura leve e sensível.



Superman - Entre a Foice o Martelo (Red Son, no original) - tanto ouvi falar sobre esta HQ que foi recentemente relançada em edição capa dura, que resolvi conferir. E não é que é uma história realmente boa? Claro que requer no leitor um certo conhecimento de história, de política, e da mitologia do Superman nos quadrinhos para captar muitas referências, mas este é o charme do negócio. Leitura de fantasia, com aventura, ficção e muitos elementos filosóficos. É uma história do tipo "Elseworld", ou seja, se passa num mundo alternativo onde a nave do planeta Krypton que trouxe Kal-El à Terra caiu na Ucrânia (dentro da antiga União Soviética) e Superman defende o comunismo de Stalin. Mesmo assim, foge de qualquer estereótipo. Lex Luthor é mais uma vez seu rival, e aqui é um personagem desenvolvido de maneira interessante. Com um final surpreendente e poético, esta edição é pra deixar qualquer fã extasiado! Recomendo muito!



A Morte do Superman Vol. 2 (li pela segunda vez)- enquanto o primeiro volume centrava-se na magnífica batalha contra Apocalypse e o drama mundial da perda do Superman, neste segundo encadernado de 400 páginas temos a reação do surgimento dos novos heróis a ostentar o símbolo do herói. Superman Ciborgue (que se revela o vilão da trama), o Último filho de Krypton (na verdade o Erradicador, antigo inimigo do Super), o Homem de Aço (um inventor de armas numa armadura) e o Superboy (clone de Kal-El). Com a destruição de Coast City (que faria o Lanterna Verde perder a cabeça mais tarde e se tornar o vilão Parallax), a ação começa e não para até o final. Superman retorna em grande estilo. São numerosos capítulos onde se destaca a arte de Dan Jurgens e Jon Bogdanov e outros artistas, com desenhos muito bonitos e estilosos em quadros com poses ousadas, mesmo que manjadas nos gibis dos anos 90. O roteiro, embora não seja nenhuma obra-prima, não deixa a peteca cair e pareceu ser bem planejad, sendo distribuído entre 4 revistas mensais do personagem. Este gibi de luxo vale a pena pra quem curte o Superman!  



Salvat Vermelha - Colossus: Com a já manjada história do Arcade no seu parque de diversões mortal, da fase clássica de Claremont/Byrne, e depois um encontro mais recente de Colossus com o vilão numa HQ muito mal desenhada em alguns momentos. Finaliza com uma origem mais detalhada do personagem-título. Mais uma edição que dificilmente vou reler, até porque odeio essas histórias do Arcade, acho muito infantil e uma grande idiotice.



Os Maiores Super-Heróis do Mundo - reunindo os álbuns de luxo da dupla Paul Dini e Alex Ross, em histórias com temática realista como política, criminalidade e multiculturalidade, é um banho de arte nos olhos com as páginas gigantes, pintadas por Ross, e legendadas, sem balões. E ainda vem um baita pôster duplo na edição, ainda bem que foi relançada!



Os destaques pra mim foram as seguintes:
Superman: Paz na Terra - a melhor da edição, bem melancólica a história, inclusive com uma visão dos americanos (e do mundo) sobre o Brasil - e o pior é que era assim mesmo nos anos 80/90;



Mulher-Maravilha: O Espírito da Verdade - com Diana aprendendo a ver as coisas da perspectiva humana, evitando impor sua vontade, mesmo que bem intencionada, em outras culturas. 






Salvat Vermelha - Senhor Fantástico: Com a primeira HQ do Quarteto, dessa vez sem cortes (mas é fraquinha, convenhamos, é pela importância histórica que ela vale). De quebra, uma história que eu já tinha quando saiu nos gibis mensais. A história em si, com o inimigo que era uma expressão matemática não é nada demais, como sempre o que faz a diferença são as nuances da vida pessoal dos personagens. A culpa de Reed Richards por ter transformado sua família em aberrações, a relação com o filho e outros elementos mais humanos.

8 de out. de 2017

Postagem Especial 1

 Nas últimas semanas, a página no Facebook do projeto Gibiblioteca tem postado uma diversidade de capas, painéis, lembranças, pinturas, anúncios antigos, recortes e páginas de quadrinhos. Acompanhe, curta, divulgue!