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8 de dez. de 2023

Crise nas Infinitas Terras

 Crise nas Infinitas Terras - Difícil fazer uma resenha ou resumo de uma saga divisora de paradigmas nos quadrinhos. A DC Comics, na primeira metade dos anos 80, botou ordem na casa com um crossover de todas as suas continuidades e Terras Paralelas que vinham sendo apresentadas desde a década de 1930. Então, Marv Wolfman e George Pérez trabalharam nessa mega saga em diversos capítulos e que ainda reverberava nas séries mensais. O Monitor tenta salvar o multiverso, que vem sendo destruído por seu gêmeo de um universo de antimatéria. São apresentados novos personagens como o Pária e a Precursora, e o desenhista fez uma pesquisa de anos para representar centenas de personagens, muitos deles desconhecidos da maioria dos leitores hoje em dia. Terra 1, 2, 3, X, S e ainda outras se misturam, com personagens em versões diferentes como o Superman mais velho e o Superboy, as Mulheres-Maravilha, e há momentos dramáticos como a morte da Supergirl e do Flash. Embora seja uma leitura densa e longa, nos momentos finais é impossível não se empolgar com a batalha e a iminência da derrota de uma criatura quase imbatível como o Antimonitor. O universo dos quadrinhos DC foi organizado e unificado (pelo menos por um tempo) e o evento foi copiado pela editora rival com menos sucesso nas Guerras Secretas. A edição de capa dura da Panini traz muito material extra, são dezenas de páginas com letra miúda que contam o passo a passo da saga, até mesmo os memorandos dos estúdios discutindo o roteiro. E um índice com todas as Terras paralelas da DC em muitos anos de história editorial. Um petardo para colecionadores de quadrinhos e fãs da DC, com capa de Alex Ross e sua arte realista sobre os desenhos de Pérez.











































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