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13 de out. de 2017

Leituras de Outubro

Universo Marvel 11 - Com mais uma história ligada aos especiais de Thanos (Entidade Infinita, que se passa logo após Relatividade Infinita), onde um confuso Warlock desvenda os perigos que ameaçam o universo. Também com histórias do Nova e Venom interligadas ao evento Guerra Civil II (que parece ser bem fraco). Surfista numa HQ bem leve e quase infantil. E uma curta da Controle de Danos com um personagem tirado dos confins da mitologia Marvel: Trull, o Desumano!



Lendas do Universo DC - Mulher-Maravilha (George Pérez) 4 - embora não tenha lido os volumes anteriores desta coleção, já havia lido a edição 1 da série, e já imaginava que seria muito bom este material. É magnífico! Tramas simples e muito bem contadas, mesclando a mitologia grega com sentimentos e dramas da sociedade moderna (anos 80), questionando um mundo patriarcal e tudo lindamente ilustrado por George Pérez e outros artistas convidados. Uma leitura leve e sensível.



Superman - Entre a Foice o Martelo (Red Son, no original) - tanto ouvi falar sobre esta HQ que foi recentemente relançada em edição capa dura, que resolvi conferir. E não é que é uma história realmente boa? Claro que requer no leitor um certo conhecimento de história, de política, e da mitologia do Superman nos quadrinhos para captar muitas referências, mas este é o charme do negócio. Leitura de fantasia, com aventura, ficção e muitos elementos filosóficos. É uma história do tipo "Elseworld", ou seja, se passa num mundo alternativo onde a nave do planeta Krypton que trouxe Kal-El à Terra caiu na Ucrânia (dentro da antiga União Soviética) e Superman defende o comunismo de Stalin. Mesmo assim, foge de qualquer estereótipo. Lex Luthor é mais uma vez seu rival, e aqui é um personagem desenvolvido de maneira interessante. Com um final surpreendente e poético, esta edição é pra deixar qualquer fã extasiado! Recomendo muito!



A Morte do Superman Vol. 2 (li pela segunda vez)- enquanto o primeiro volume centrava-se na magnífica batalha contra Apocalypse e o drama mundial da perda do Superman, neste segundo encadernado de 400 páginas temos a reação do surgimento dos novos heróis a ostentar o símbolo do herói. Superman Ciborgue (que se revela o vilão da trama), o Último filho de Krypton (na verdade o Erradicador, antigo inimigo do Super), o Homem de Aço (um inventor de armas numa armadura) e o Superboy (clone de Kal-El). Com a destruição de Coast City (que faria o Lanterna Verde perder a cabeça mais tarde e se tornar o vilão Parallax), a ação começa e não para até o final. Superman retorna em grande estilo. São numerosos capítulos onde se destaca a arte de Dan Jurgens e Jon Bogdanov e outros artistas, com desenhos muito bonitos e estilosos em quadros com poses ousadas, mesmo que manjadas nos gibis dos anos 90. O roteiro, embora não seja nenhuma obra-prima, não deixa a peteca cair e pareceu ser bem planejad, sendo distribuído entre 4 revistas mensais do personagem. Este gibi de luxo vale a pena pra quem curte o Superman!  



Salvat Vermelha - Colossus: Com a já manjada história do Arcade no seu parque de diversões mortal, da fase clássica de Claremont/Byrne, e depois um encontro mais recente de Colossus com o vilão numa HQ muito mal desenhada em alguns momentos. Finaliza com uma origem mais detalhada do personagem-título. Mais uma edição que dificilmente vou reler, até porque odeio essas histórias do Arcade, acho muito infantil e uma grande idiotice.



Os Maiores Super-Heróis do Mundo - reunindo os álbuns de luxo da dupla Paul Dini e Alex Ross, em histórias com temática realista como política, criminalidade e multiculturalidade, é um banho de arte nos olhos com as páginas gigantes, pintadas por Ross, e legendadas, sem balões. E ainda vem um baita pôster duplo na edição, ainda bem que foi relançada!



Os destaques pra mim foram as seguintes:
Superman: Paz na Terra - a melhor da edição, bem melancólica a história, inclusive com uma visão dos americanos (e do mundo) sobre o Brasil - e o pior é que era assim mesmo nos anos 80/90;



Mulher-Maravilha: O Espírito da Verdade - com Diana aprendendo a ver as coisas da perspectiva humana, evitando impor sua vontade, mesmo que bem intencionada, em outras culturas. 






Salvat Vermelha - Senhor Fantástico: Com a primeira HQ do Quarteto, dessa vez sem cortes (mas é fraquinha, convenhamos, é pela importância histórica que ela vale). De quebra, uma história que eu já tinha quando saiu nos gibis mensais. A história em si, com o inimigo que era uma expressão matemática não é nada demais, como sempre o que faz a diferença são as nuances da vida pessoal dos personagens. A culpa de Reed Richards por ter transformado sua família em aberrações, a relação com o filho e outros elementos mais humanos.

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