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24 de set. de 2023

A Saga do Demolidor 1

 A Saga do Demolidor 1- A Panini finalmente atendeu o pedido de muitos fãs ao publicar a fase do Demolidor pela escritora Ann Nocenti. Embora desagrade muitos leitores também, eu particularmente adoro as histórias dela com o personagem. Muitas não haviam sido publicadas no Brasil. É o caso de quase todas as histórias desta edição, que começa com uma que foi "mutilada" pela editora Abril na revista Superaventuras Marvel 70. Com desenhos de Barry Windsor-Smith, vemos o agente Hazzard, com fixação na mãe e no seu patriotismo deturpado, deve ser eliminado pela Viúva Negra, que usa o Demolidor. Na história seguinte, desenhada por Sal Buscema, Dentes-de-Sabre anda pelos esgotos após a morte dos Morlocks na saga "Massacre de Mutantes" e rapta uma menina, e cabe ao heróis cego um confronto selvagem. Com desenhos de Louis Williams, surge em dois capítulos um personagem fruto do abuso da mãe,  que o deixou obcecado e paranoico com doenças e contaminações. E enxerga o mundo de um jeito deformado e começa a corrigir o que está errado, matando pessoas que considera uma ameaça a todos. nesse ínterim, o Demolidor conhece uns garotos pobres que vivem na Cozinha do Inferno, autointitulados os gorduchos. Numa história de Natal bem deprimente, publicada anteriormente em Grandes Heróis Marvel 22, o Gaiato (antes chamado Trapaceiro) sofre uma crise existencial e se exibe nas ruas usando um aparelho vibratório perigoso, e o Demolidor tenta dialogar com o homem, mas tudo acaba em tragédia. A mídia vem falando dos métodos violentos do Demolidor e sua imagem diante do povo está abalada. Fechando a edição, o "Assassino do Caviar", um trabalhador que se indignou com o desdém dos ricos ante os pobres, causa alvoroço numa série de crimes, que acaba quando um repórter passa dos limites e o Demolidor tem que intervir. O romance de Matt Murdock com Karen Page ia bem, mas a imagem que a mídia faz do Demolidor afetou até mesmo o modo como sua amada o vê. Muitas questões do íntimo do herói quanto ao seu papel, reflexões sociais e poéticas estão presentes no texto de Ann Nocenti. Já estou ansioso pela próxima edição, que lerei do acervo de meu irmão Julian.































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