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26 de mai. de 2014

O ARAUTO DE GALACTUS - Parte 7



QUARTETO FANTÁSTICO E O SURFISTA PRATEADO



Pra mim, que sou fã do Surfista, só de vê-lo encarnado num filme já é uma realização! O primeiro filme do Quarteto, como todas as adaptações para o cinema com personagens da Marvel até agora, sofrem modificações para encaixar no orçamento, no roteiro, deixar mais realista, etc. Uns com muito poucas alterações, como Demolidor e Motoqueiro Fantasma; e outros, bastante modificados. Exemplos:
·        Homem-Aranha (2001) – aranha geneticamente modificada e não contaminada com radiação; teia saindo do corpo e não dos lançadores automáticos; uniforme do Duende Verde,...
·        X-Men (2000)– a ausência de máscaras e uniformes coloridos (ainda bem),...
·        Hulk (2003)– nesse, tudo foi alterado, o seriado era melhor adaptado.

No primeiro filme do Quarteto Fantástico, temos cinco, e não quatro viajantes ao espaço modificados pela radiação cósmica, o que nos leva a conhecer desde o princípio o rosto do Doutor Destino, um grande mistério dos quadrinhos, tudo para economizar uma origem. Desde o começo se sabia que seria um filme leve, bem família, só não engulo muito bem o ator que interpreta o Senhor Fantástico e as lentes azuis bem visíveis e o loiro falsificado no cabelo da Mulher Invisível. Já o Coisa e o Tocha estão muito bem, embora eu preferisse um Coisa maior. Além do DVD duplo, comprei a versão estendida do filme também, com 20 minutos a mais do filme, com cenas inéditas bem legais. Aliás, esse é um novo negócio que inventaram para tirar dinheiro dos fãs. Lançam o DVD duplo com extras (na maioria vídeos de produção, pós produção, bem chatos) e algumas cenas inéditas. Depois lançam a versão do diretor ou versão estendida com mais cenas inéditas.
Neste segundo filme, embora o clima pese um pouco mais, o humor segue lá, e temos novamente o rosto de Destino aparecendo demais, mas em compensação temos o enigmático e visualmente incrível SURFISTA PRATEADO.



Galactus é mostrado como uma gigantesca nuvem de detritos no espaço, apenas a sombra do que seria seu capacete nos quadrinhos aparece sobre o planeta Saturno, e no final, mal dá pra discernir um rosto em meio ao fogo que se aproxima do Surfista.
O final da batalha do Surfista com Galactus também ficou meio confuso, sem explicações sobre o que ocorreu realmente. Destruição? Evaporação? Teleporte? Compartimentação num universo subatômico?
O único “problema” sério com o roteiro que aceito que reclamem é que o Surfista fica indefeso, sem meios de reação nas mãos de meros soldados humanos. A história de a energia cósmica que o sustenta vir da prancha dói na alma dos fãs. Fora isso, temos bastante aventura, e a compaixão do Surfista, a menção discreta a Zenn-La e Shalla Bal já me fizeram feliz. Mesmo porque, como fã, estou acostumado com migalhas relacionadas ao meu personagem favorito.



Ah, pra quem assistir ao filme, alguns segundos após o fim do filme há uma pequena cena adicional, que mostra que o Surfista não morreu, como muitos pensaram.



“Talvez o sabor do perigo seja o que falta para voltarmos a ser os homens que nossos antepassados foram.” – NORRIN RADD, em Silver Surfer 1 ou Heróis da TV 4.


“Tantas vezes no passado eles me julgaram uma ameaça cruel. No entanto, nunca deixarei de tentar uni-los.” – SURFISTA PRATEADO, em Silver Surfer 2 ou Marvel Especial 5.

Um comentário:

  1. Parabéns pelo post Cássius. Apesar de tantas reclamações (a maioria sem motivos) eu gosto dos dois filmes do Quarteto Fantástico. Mudanças sempre acontecem para se adequar ao roteiro, mas valeu a pena ver todos esses personagens (menos o Galactus) na tela do cinema.

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