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3 de jul. de 2019

Leituras - Julho 2019

Salvat Vermelha - Marvel Boy: Bom, me desculpem os fãs de Grant Morrison e J.G. Jones, mas tá aí mais uma edição dispensável da coleção. Um quadrinho confuso sobre um guerreiro Kree de outra dimensão com DNA de barata ou inseto (que deveria conceder algum poder, mas quase nada é demonstrado). Ele perde a namorada e o resto de sua equipe na chegada à Terra, é sequestrado pelo tal Dr. Midas (que nunca ouvi falar) e usa um uniforme de batalha ridículo, com capacete que lembra o Alien dos filmes, com um olho desenhado na frente. Envolve-se com a Shield, mas tudo na história é mal aproveitado. A edição também traz alguns erros como palavras repetidas ou mal colocadas e uma tradução mal adaptada em certo momento, onde vemos um Y e dizem ser um V. Tentativa de criar um novo personagem no início dos anos 2000, um rebelde mauricinho com pose de bad boy, e pegaram nome Marvel Boy, usado diversas vezes, mas o personagem só é chamado por seu nome, Noh Varr. Esquecível 5 minutos depois da leitura.





Salvat Vermelha - Ben Reilly, Aranha Escarlate - com a história original do clone do Homem-Aranha, de 1975, mais uma minissérie em 4 partes quando Ben Reilly já estava bem estabelecido nas histórias do Aranha, assumindo o manto do herói já que Peter Parker ia ser pai e pensava ser o clone. O retorno de Janine, seu amor perdido e a obsessão de Kaine, que não se resolve nunca se vai matar Ben ou não. Janine tem um passado trágico, foi abusada por seu pai e o matou. No final, o capítulo final da saga do clone dos anos 90, o confronto com o Duende Verde e a morte de Ben. Seria melhor se tivessem publicado o penúltimo capítulo também, mais esclarecedeor do destino da bebê May, filha de Peter e Mary Jane. O final é bem melancólico, com o casal se apoiando depois da suposta morte da criança ao nascer e ainda pesando a morte do amigo, que na edição, infelizmente, não apareceu com o uniforme clássico de Aranha Escarlate.





























Os Maiores Clássicos dos X-Men Vol. 2 - ainda focando no trabalho do desenhista Jim Lee, esta edição traz a conclusão da reunião dos X-Men, que enfrentam impostores dos Piratas Siderais e do Professor Xavier, enquanto Nick Fury e Vampira trabalham com Magneto e Kazar para derrotar Zaladane na Terra Selvagem. Publicadas 3 vezes no Brasil, essas histórias tinham um apelo visual dos anos 90, com mulheres sexy e páginas duplas. O roteiro de Claremont não tem muita profundidade, mas compensa na ação e humor. inclui a edição dupla 275 americana, publicada em X-Men 72 da Ed. Abril, com capa especial.






Salvat Vermelha - Quasar: um super-herói reciclado dos anos 1950, da era pré-Marvel, surgiu como Marvel Boy, depois renomeado como Cruzado e ainda Marvel Man, antes de se chamar Quasar. Wendell Vaughn era chefe de segurança do projeto Pégasus, e um superagente da Shield, fazendo aparições esporádicas até eu Mark Gruenwald lançou uma série do personagem em 1989, com desenhos de Paul Ryan. Uma série modesta e com sua origem sendo recontada com pequenas alterações, teve um desenvolvimento gradual e criou um ícone do panteão cósmico da editora. A série é muito bem escrita e com belos desenhos, com um personagem inseguro, com seus problemas comuns e uma responsabilidade enorme. A edição da Salvat traz nove histórias e o habitual resumo da vida do personagem. Uma curiosidade: a origem foi mostrada na edição do Coisa, nesta coleção, com alguns fatos diferentes, vale a pena a conferida. Ótima peça da coleção, com participação de personagens como Aquarius, Homem-Aranha e o Escudo Azul.



Cascão 358 (setembro de 2000): A capa da edição ficou estranha, meio sugestiva, mas tá: Cascão fica de castigo e tudo acontece: convidam pra jogo de futebol, roubam seu brinquedo, distribuem sorvete de graça e até um Papai Noel fora de época aparece, mas ele não pode sair do quarto. Pensa em escapar, mas o remorso o faz ajudar a mãe a limpar a bagunça. Nas demais histórias, destaque apenas para a arte diferenciada, com um ângulo caprichado e um clima de filmes antigos, mas que de uma hora pra outra muda e tem um final completamente "nada a ver".







Dia 20/07 deste ano comemora-se o 146º do nascimento de Santos Dumont, então vale a pena republicar algo no blog referente a edição em quadrinhos "Santô e Os Pais da Aviação", do cartunista Spacca: Fruto de um longo estudo sobre os primórdios da aviação. O autor, brasileiro, pensou no início em fazer uma obra nacionalista, exaltando Santos Dumont, mas pesquisou e viu que na época vários homens, cientistas e adoradores do balonismo trocavam ideias e as usavam para aprimorar seus equipamentos. E nisso entravam americanos, alemães, e vários outros. A história é bem humorada, traz diversas curiosidades, os traços são bem dinâmicos e divertidos e cumprem bem sua função de ilustrar a vida de Dumont e retratar sua época e o ambiente em que vivia, na Paris na virada do século XIX para o XX. O nome Santô refere-se à pronuncia do sobrenome Santos em francês.









Príncipe Valente  - O volume 1 da coleção da editora Planeta DeAgostini traz os quadrinhos publicados em tiras semanais de jornal no ano de 1937. Desenhos e cores belíssimos, com um detalhamento incrível de paisagens e vestimentas,  o texto narrado sem balões e contando as aventuras do personagem. De família nobre, Valente é criado pobre depois que o pai  e seu séquito são exilados. Criado numa área de pântano, aprende com um amigo a caçar, pescar e daí em diante ele se vira sozinho em qualquer empreitada, utilizando coragem e inteligência em busca de seus objetivos, seja ir atrás de um mistério, domar um cavalo ou tornar-se um cavaleiro do Rei Arthur. O artigo que abre a edição fala do trabalho minucioso do autor da obra, Hal Foster, que escreveu e desenhou por 30 anos antes que outros assumissem a série. Objeto e vestimentas medievais eram desenhados com base em pesquisas, e os eventos da vida de Valente seguem um padrão que permeia toda a saga, com resoluções práticas e inteligentes em detrimento de explicações estapafúrdias e misticismos tolos. Obra prima dos quadrinhos, apreciada por conhecedores e grandes mestres, como Jack Kirby, que se baseou na cena final deste volume para criar as feições de Etrigan, o Demônio, para a DC. Não sei se agradará jovens leitores, mas as ilustrações lembram gravuras comuns em livros que manuseei na infância, por isso tive o elemento nostalgia, e como leio quadrinhos diversos há mais de 30 anos, pude apreciar com certa maturidade a edição. Uns anos atrás eu havia lido um volume em em formatinho e preto e branco e não tinha gostado muito. O formato ajuda a valorizar o conteúdo. E para os que procuram polêmica, no mesmo sentido das insinuações maldosas entre Batman e Robin já desde os anos 1940, há algumas cenas que parecem sugerir certa liberdade entre Valente e o cavaleiro que o acompanha, mas posso estar exagerando.
















Deadpool 3 (2014) - final do arco Deadpool Morto, onde ele arrasta a X-Force e seu amigo Bob numa trama com o Lápide, e o objetivo era se tornar mortal. Com o rosto curado, ele enfrenta o Ardiloso e perde uma batalha, e assim, pede ao Treinador para que este lhe ensine como "mandar ver" mesmo sem o fator de cura. Em duas histórias curtas da "Família Deadpool", um momento bizarro de terapia com uma cabeça putrefata e uma mercenária sem noção; e o Dogpool enfrenta Sunny, o Cão Sentinela.



Deadpool 4 - Depois que o Treinador informa o Caixa Preta sobre a mortalidade de Wade Wilson, ele contrata Cisne Negro e depois Black Tom Cassidy para matar oi mercenário tagarela. Depois, é a vez de uma ex-agente do FBI planejar de forma megalomaníaca a morte de Deadpool, que acaba lhe dando uma lição. Finalizando a edição, Deadpool relembra um caso em que tentou resgatar uma adolescente, já que precisa de dinheiro e sabe onde está bem guardado.













Deadpool 6 - A origem da Tropa Deadpool - Wade Wilson resgata Wanda, Wade Wilson menino (Tito), uma cabeça zumbi dele mesmo e uma versão canina de sim mesmo para "salvar o multiverso" (claro que não!). Mas primeiro devem passar por um teste, num jogo cósmico entre os anciões do universo, Contemplador e Grão-Mestre.














Batman - Caos em Arkham City 3 - Com diversas histórias ambientadas no universo do jogo "Arkham City", onde os vilões insanos de Gotham estão confinados em uma parte da cidade. O Julgamento do Coringa abre a edição, e em outras temos como protagonistas Azrael contra Bane, o Máscara Negra, Hugo Strange, Bruce Wayne e Tália Al Ghul, Os Robins, e então a edição End Game, com o mistério da morte do Coringa.











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