Blade 1 |
No primeiro filme, Wesley Snipes, que ficou
famoso com “Passageiro 57” e depois com “O Demolidor” ao lado de Stallone, é
apresentado ao público com seu estilo durão e o parceiro Whistler, que o tirou
das ruas. Ele ajuda uma médica infectada por vampiros e aplica nela um soro que
utiliza em si mesmo para não necessitar de sangue. Blade é conhecido como “O
que anda de dia” (Daywalker), pois ele possui a força e poderes dos vampiros,
mas sem suas fraquezas. Sua condição se deve ao fato que sua mãe foi mordida
quando estava grávida e ele herdou o vampirismo, mostrado no filme como uma
doença.
O filme trouxe outros conceitos interessantes e polêmicos, como o dos vampiros
usarem protetor solar para – é lógico -
se protegerem e não morrerem na luz do sol, e também o dos familiares,
escravos dos vampiros em troca de proteção ou da promessa de se tornarem
vampiros futuramente. Eles usavam pequenas tatuagens que os identificavam. Não
vou me estender sobre a história, pois todos devem ter visto.
Blade 2 foi melhor ainda que o primeiro, os efeitos
mais radicais da era Matrix e temos uma evolução/mutação do vírus dos vampiros,
agora chamados Reapers, que se alimentam de outros vampiros, contaminando-os.
Blade se junta a uma equipe de antigos inimigos, pois os Reapers estão se
multiplicando rápido. Neste filme temos a volta de Whistler, que parecia ter
morrido no primeiro filme.

O terceiro filme da série, Blade
Trinity, é uma decepção total, o diretor deste filme não soube manter o clima sombrio
com tiradas cômicas e nem a ação. Forçou a barra e Blade está sério
demais, as piadas são forçadas, a ação é previsível e pra variar, Whistler
morre de novo! Agora Blade se junta à filha dele (Jessica Biel, que no filme
vive baixando mp3 da internet e ouvindo durante as missões!?) e outra equipe de
caçadores de vampiros. Tudo num clima de seriado. O filme peca também pela
pretensão de querer fazer Blade enfrentar o pai de todos os vampiros, Drácula,
mostrado como um latino ou árabe, sei lá, moderninho e metido a galã. Li no site Omelete e
concordo que o 3º filme foi muito pretensioso, quando os outros fizeram sucesso
justamente por não serem, e surpreenderem quem vê. Os efeitos também não impressionam, e o filme dá sono. Uma
pena, já que a série começou muito bem. Ryan Reynolds já dá uma de engraçadinho, personagem que repetiria como o Deadpool. Comecei a odiá-lo aqui.
Os filmes
influenciaram também os quadrinhos, que passaram a apresentar Blade como nos
filmes. O personagem ganhou alguns títulos próprios (que não duraram)
e minisséries. Inclusive alguns desenhistas o fazem idêntico ao Wesley Snipes.
Olha aí o visual dele nos quadrinhos:
Depois dos filmes veio um seriado de TV que foi cancelado na primeira temporada, não era tão rui na minha opinião, mas não empolgava... recentemente foi lançado um anime com 12 episódios bons, embora o visual seja o mesmo do seriado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário