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5 de ago. de 2011

Capitão América

    



     Um dos mais conhecidos super-heróis dos quadrinhos, o Capitão América surgiu como um símbolo de patriotismo durante a 2ª Guerra Mundial, em 1944. Steve Rogers era um soldado franzino que foi rejeitado no exército por sua frágil condição física, mas acabou ganhando a chance de participar de um projeto secreto e, com a ajuda do soro do supersoldado e dos raios Vita, transformou-se num exemplo de perfeição física, com força e velocidade superior aos homens comuns. Ganhou um uniforme e um escudo (sem esquecer o parceiro mirim, Bucky) e passou a lutar por seu país. No final da guerra, acabou congelado por anos até ser encontrado, ainda vivo (graças ao soro), pelo grupo de heróis chamados Vingadores.





      Essa história, muito conhecida, ganha um novo fôlego em 2011, para o deleite de uma nova geraçãode leitores e fãs, através do cinema, com o novo filme do personagem. E em 2012 ele estará no filme "Vingadores". O ator escolhido desta vez foi Chris Evans, que interpretou outro herói da Marvel nos filmes do Quarteto Fantástico, o Tocha Humana.
      Embora no mundo inteiro exista uma certa antipatia pelo patriotismo exagerado dos americanos, o herói, nos quadrinhos, já discutiu questões políticas inclusive criticando o próprio governo. Ele se define como um defensor do povo e dos ideais, e não de um ou outro presidente ou lado partidário.
      Isso aconteceu, por exemplo, na revista Superaventuras Marvel 141, quando, numa conversa com o Demolidor, ele se questiona o porquê de vestir a bandeira, e fica indignado ao ver notícias de incursões de seu país em países de terceiro mundo, interferindo nas políticas internacionais.




      Também em Capitão América 151, uma  Comissão do governo dos Estados Unidos pressiona Steve Rogers para trabalhar diretamente para eles, e ameaça tirar seu uniforme, sua patente e cobrar impostos atrasados. O personagem, muito íntegro, resolve desistir do título: " Eu não represento os Estados Unidos, o presidente dos EUA faz isso. Por toda minha vida o que representei e o que lutei foram os ideais pelos quais foram fundados o nosso país: os ideais de liberdade, justiça e igualdade, que são comuns a todos os povos, e não só o norte-americano. Se eu aceitasse as regras da Comissão estaria traindo esses ideais. Por isso não poderia continuar sendo o Capitão América”.





        Durante a saga "Guerra Civil", o herói se opôs novamente ao governo e sua lei de registro dos super-heróis, e foi caçado impiedosamente até ser preso. A lei na verdade era uma crítica dos autores a uma lei americana que permite ao governo investigar a vida de qualquer cidadão em busca de terroristas.

         É, os quadrinhos, às vezes, discutem coisas sérias também, e isso colabora para que os leitores desenvolvam um pensamento crítico. Atualmente, o personagem está estreando um gibi novo no Brasil - Capitão América e os Vingadores Secretos.




Para saber sobre os filmes antigos do Capitão América, acesse o seguinte endereço: 

http://rapsodiasnefarias.zip.net/arch2008-07-06_2008-07-12.html

3 comentários:

  1. Parabéns Cassius seu blog esta muito bom, além de explicações fantásticas que relembram a infância, está muito intessante e com um visual incrível. Continue desenvolvendo este excelente trabalho, incentivando a leitura à nossos alunos. Abraços!!! katiúscia

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  2. O Capitão é, também, respeitado por todos os outros heróis por seu caráter e liderança, e na saga "Guerra Civil" tornou-se um dos personagens mais queridos pelos leitores, por ter se oposto às ideias "governistas" do Homem de Ferro(que, ao contrário, passou a ser odiado por muitos). O personagem está passando por uma ótima fase. Todas as histórias que mostram a suposta morte e o retorno de Steve Rogers e a passagem de Bucky como o Capitão foram muito boas. Leandro.

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  3. Obrigado a todos pelos comentários, mas temos mais de 400 acessos e poucos comentários, hein? Comentem pessoal!

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