Criado como coadjuvante, quase um vilão nas histórias do Homem-Aranha, o Justiceiro ganhou anos depois um gibi próprio, baseado nos livros da série "O Executor", de Don Pendleton.
Em 1989, Dolph Lundgren interpretou o personagem no filme O Justiceiro, que fez um relativo sucesso se considerarmos o gênero, batidíssimo desde que a história é a mesma da série Desejo de Matar e de muitos outros filmes: homem tem a família assassinada e começa a matar criminosos, ou melhor, punir criminosos, já que o nome original do personagem é Punisher (punidor – em espanhol, el castigador). Nesse filme, até bom pra época em que adaptações de quadrinhos não eram levadas nem um pouco a sério, só faltou o símbolo do anti-herói, uma caveira branca na camiseta. De resto, o visual até que tava legal, e o roteiro, mediano, mas com muitos erros técnicos. Ele tem que resgatar filhos de mafiosos que foram sequestrados pela Yakuza. Tem um informante mendigo e um ex-colega de polícia que tenta ajudá-lo (Louis Gosset Jr.). A origem, ou seja, a morte da família, só é citada por um telejornal. Passou várias vezes na globo, no Domingo Maior, até pouco tempo antes de estrear a nova versão. Eu gosto bastante dessa versão, talvez por nostalgia do VHS - Nota 7 considerando a época.
Em 1989, Dolph Lundgren interpretou o personagem no filme O Justiceiro, que fez um relativo sucesso se considerarmos o gênero, batidíssimo desde que a história é a mesma da série Desejo de Matar e de muitos outros filmes: homem tem a família assassinada e começa a matar criminosos, ou melhor, punir criminosos, já que o nome original do personagem é Punisher (punidor – em espanhol, el castigador). Nesse filme, até bom pra época em que adaptações de quadrinhos não eram levadas nem um pouco a sério, só faltou o símbolo do anti-herói, uma caveira branca na camiseta. De resto, o visual até que tava legal, e o roteiro, mediano, mas com muitos erros técnicos. Ele tem que resgatar filhos de mafiosos que foram sequestrados pela Yakuza. Tem um informante mendigo e um ex-colega de polícia que tenta ajudá-lo (Louis Gosset Jr.). A origem, ou seja, a morte da família, só é citada por um telejornal. Passou várias vezes na globo, no Domingo Maior, até pouco tempo antes de estrear a nova versão. Eu gosto bastante dessa versão, talvez por nostalgia do VHS - Nota 7 considerando a época.
Com a nova onda de filmes baseados
em gibis, não demorou pra ser produzido O Justiceiro, de 2004,
que não chegou a estrear nos cinemas brasileiros, embora tivesse se saído bem
nas bilheterias lá fora. Tinha até cartazes nos cinemas e data prevista, mas
foi cancelado poucos dias antes. Desta vez o ator (dedicadíssimo, apaixonado
pelo personagem e que merecia outra chance) era Tomas Jane que faz o papel de
Castle, que prestes a se aposentar, teve pais, filhos, esposa, tios, toda a
família (mesmo) morta a mando de um mafioso cujo filho morreu numa operação na
qual Frank agia disfarçado. O roteiro é baseado nos personagens e histórias
cômico/violentíssimas escritas por Garth Ennis, simplesmente um doente
psicótico que adora sangue e tripas. Mas o filme não tem tanto sangue, não,
fica tudo implícito. O diretor era estreante, e o filme foi massacrado pelos
fãs e críticos por causa do humor e exageros, mas é sem dúvida um bom
entretenimento. E pra mim, tem seus momentos marcantes, como a cena em que ele
tortura Mickey com um picolé fazendo-o pensar que é um maçarico - cena dos gibis - publicada em Grandes Heróis Marvel 50 (ed. Abril). O problema é
que mostra apenas um ensaio para o que viria a seguir (matar criminosos em
geral). Na trama ele se vinga apenas do mafioso (e a família e capangas, é
claro) interpretado por John Travolta. Nota 7!
O ator Tomas Jane encarnou o personagem novamente num curta independente, mostrando seu carinho pelo personagem, mas não adiantou para ser recontratado! Nos EUA saiu um DVD com a versão do diretor, mas aqui é inédita, infelizmente.
2008 - a Marvel Studios lança o primeiro filme com o selo Marvel Knights, novamente contrataram uma diretora estreante (de novo?) e o ator Ray Stevenson para o filme O Justiceiro Em Zona de Guerra. Desta vez a origem é a mais fiel aos quadrinhos, mas é mostrada em flashback, ou seja, não é uma continuação da versão de 2004. Também não chegou aos cinemas por aqui, não é pra menos! Temos novamente roteiro baseado nos episódios de Garth Ennis (ou seja, violência e sangue desta vez não faltam), mas novamente os exageros aparecem, pegam todos os personagens dos arcos legais, misturados, os efeitos são manjados, a luz é muito artificial e se perde muito tempo com o personagem trocando de armas e cartuchos de munição no meio de cenas de ação. Não gosto também quando dão importância a personagens novos nos quadrinhos e não os clássicos. É o caso do parceiro de Frank, Microchip, perito em informática e fornecedor de armas, que aparece no filme apenas como coadjuvante. Já o policial Martin Soap, um idiota que serve de alívio cômico nas HQ's, tem chance de aparecer em futuros filmes. O vilão é o Retalho, que teve o rosto desfigurado por Castle, e que tem uma fala ridícula e manjada: Billy morreu, me chamem de Retalho. Mais clichê impossível.
O ator Tomas Jane encarnou o personagem novamente num curta independente, mostrando seu carinho pelo personagem, mas não adiantou para ser recontratado! Nos EUA saiu um DVD com a versão do diretor, mas aqui é inédita, infelizmente.
2008 - a Marvel Studios lança o primeiro filme com o selo Marvel Knights, novamente contrataram uma diretora estreante (de novo?) e o ator Ray Stevenson para o filme O Justiceiro Em Zona de Guerra. Desta vez a origem é a mais fiel aos quadrinhos, mas é mostrada em flashback, ou seja, não é uma continuação da versão de 2004. Também não chegou aos cinemas por aqui, não é pra menos! Temos novamente roteiro baseado nos episódios de Garth Ennis (ou seja, violência e sangue desta vez não faltam), mas novamente os exageros aparecem, pegam todos os personagens dos arcos legais, misturados, os efeitos são manjados, a luz é muito artificial e se perde muito tempo com o personagem trocando de armas e cartuchos de munição no meio de cenas de ação. Não gosto também quando dão importância a personagens novos nos quadrinhos e não os clássicos. É o caso do parceiro de Frank, Microchip, perito em informática e fornecedor de armas, que aparece no filme apenas como coadjuvante. Já o policial Martin Soap, um idiota que serve de alívio cômico nas HQ's, tem chance de aparecer em futuros filmes. O vilão é o Retalho, que teve o rosto desfigurado por Castle, e que tem uma fala ridícula e manjada: Billy morreu, me chamem de Retalho. Mais clichê impossível.
Claro que é um bom passatempo, mas aposto que esse terceiro filme será
rapidamente esquecido. É só pose! O ator não convence também - quase não fala e sempre a mesma expressão! Nota 6 (e tô sendo generoso!).
Já prometeram um seriado do personagem, mas não boto fé! Ainda não fizeram um filme à altura do personagem...
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