Homem-Aranha 108

 Homem-Aranha 108 (junho de 1992) - Uma das melhores histórias do Homem-Aranha, escrita por Peter David e desenhada por Alex Saviuk. Essa edição me marcou nos meus 12 anos, e há pouco consegui recuperá-la para minha coleção. Flash Thompson está preocupado com o sumiço de Betty Leeds, que há pouco perdeu seu marido Ned. Ela desapareceu logo após conversar com um sujeito misterioso que entregava panfletos de uma seita, o Culto do Amor. O Homem-Aranha investiga, e como Peter Parker, avisa a editora do Clarim Diário, Kate Cushing, que conta a história de sua irmã, que sumiu após entrar para um desses cultos. Com Flash e Ben Urich ajudando a investigar, o Aranha tenta resgatar Betty, mas ela arranca sua máscara e quer ficar lá. E numa subtrama, Mary jane tira fotos ousadas para ganhar um dinheiro extra. Ela tenta contatar Peter para pedir sua opinião, já que ele sumiu, mas quando ele não lhe dá a devida atenção, ela vai em frente. Depois de tentar se disfarçar entre os estudantes do culto, ficar impressionado com os "milagres" do Professor, que coordena o local, e ser descoberto por ele, Peter é mandado embora em paz. Os truques, como cirurgias falsas, são explicados por um pastor a Ben e Flash, e o pior é que esse tipo de charlatanismo ainda faz vítimas na vida real, em pleno século XXI, quase 40 anos depois dessa história ser publicada. Peter quer defender o direito dela de continuar lá, mas Flash não deixa barato e contrata pessoas para raptar Betty e desprogramá-la da lavagem cerebral que sofreu, como é revelado por ela. Os membros do culto dominam, porém os raptores e os levam à sede. Mas um membro desorientado e perturbado, com tendências piromaníacas acaba botando fogo no local, e na confusão, ele morre agarrado ao Professor, e o Homem-Aranha salva seus amigos. Quanto à irmã de Kate, que se desconfiava viver lá, fica uma dúvida: não era ela mesmo, como disse Kate, ou ela não reconheceu sua irmã, que desistiu de tentar? Uma saga genial, com informações úteis, drama e ação.