Demolidor 13 (maio de 1976) - Edição da editora Bloch. Numa época distante, Stan Lee escrevia e John Romita desenhava as histórias do Demolidor. Os roteiros eram ingênuos, mas cotinham bastante ação. Nestes primeiros números da revista do herói, tanto Matt Murdock quanto seu sócio e amigo Franklin "Foggy" Nelson estavam interssados em sua secretária Karen Page. Na primeira história desta edição, Nelson havia mentido que era o Demolidor para impressionar a garota, e encomendou a um alfaiate uma roupa igual à do herói. Mas o alfaiate também tinha seus planos de enfrentar os heróis com uma armadura cheia de truques que ele inventou, se tornando o Gladiador. Ele mesmo diz a Nelson para armar um encontro com um inimigo para que Karen o veja em ação, mas o Gladiador pretende na verdade derrotá-lo. Mas o verdadeiro Demolidor, Matt, está atento e preocupado com a brincadeira do amigo e o defende durante a luta. E a polícia ao chegar, desconfia da forma física do falso Demolidor. Na segunda parte, a notícia de que Nelson é o Demolidor se espalha, e um vilão chamado Saqueador Mascarado envia falsos repórteres à casa dele, mas mais uma vez o Demolidor surge para defender seu amigo. O Saqueador tenta convencer o Gladiador a se juntar a ele, e eles brigam, até chegar a notícia que o heróis derrotou todos os capangas do Saqueador. Então eles resolvem juntar forças. Nelson assume para Karen que ele havia mentido sobre ser o herói. Na terceira história, o desenhista passa a ser Gene Colan, e temos o Demolidor indo atrás de bandidos que querem raptar seu alter ego, Matt Murdock. Ele volta a seu apartamento e se deixa levar para o covil do Coruja, numa ilha distante, onde está preparado um tribunal para julgar um juiz que havia condenado o vilão. Contando com vários bandidos como testemunhas e júri, Matt deve fazer a defesa do juiz, mesmo sabendo que não terá chance. Mas ele consegue ludibriar os bandidos por tempo suficiente para trocar de roupa e colocar o uniforme de Demolidor, mas depois de bater em alguns bandidos, ele é capturado. O charme de uma edição dessas é ver as gírias e a linguagem da época, além das saudosas propagandas. Temos o Saqueador chamando o Gladiador de "bichão", o Demolidor dizendo que o apartamento de Nelson ficou uma "mixórdia" depois da briga, o herói como garoto-propaganda de um banco, e os anúncios com cores berrantes dos gibis da editora, além da divulgação programa de TV do Capitão Aza, com os famosos desenhos (des)animados de personagens Marvel dos anos 1960.
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