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6 de set. de 2021

Turma da Mônica Coleção Histórica 31

 Turma da Mônica Coleção Histórica 31 - Box com as reedições dos números 31 das revistas da Mônica (1972), Cebolinha (1975), Chico Bento e Cascão (ambas de 1983) e Magali (1990). Nota-se uma quantidade enorme de coisas que apareciam nas histórias e que não pose aparecer mais atualmente. Algumas bem razoáveis, como uso de armas pelo Chico Bento, mas outras bem bobas, como humor nonsense, finais tristes ou a turma se envolver com situações de assaltos por exemplo.






Nesta edição de Mônica o surgimento do Capitão Feio (tido na época como tio do Cascão). Ele suja a cidade e o cascão adora, pois as pessoas também ficam afetadas e saem sujando tudo e todos. Tecodonte ajuda Horácio a conseguir uma mãe, mas a escolha de um dragão carnívoro não dá certo. Cascão na época jogava o lixo em qualquer lugar a fim de "embelezar" a cidade, e Mônica não conseguia acertar a casca de banana na lixeira. Tina e Rolo envolvidos com um festival de música (comum na época). Cebolinha e Mônica se atrapalham com o flash da moderna máquina fotográfica. E Cebolinha conhece Massaru, do Japão.


















Cebolinha 31 trouxe  alguns momentos bem engraçados. Mônica acha que transformou Cebolinha num sapo, mas era um plano. Em dado momento Cascão diz pra ela beijar o sapo e Cebolinha, representando, nada poder falar. Em outra história, Cebolinha e Cascão aplicam um golpe no sorveteiro. O Louco começa a falar em inglês e traduzir ao mesmo tempo. Zé Lelé numa piada caipira que já foi feita com o Chico em outra história. E os meninos brigam para empurrar um ao outro a "honra" de levar a Mônica ao bailinho, mas quando sabem que o xaveco vai levar, eles se sentem ofendidos. Essas histórias eram baseadas no diálogo e traziam bastante texto. 








O gibi do Chico Bento traz uma história de caçada a uma onça, que deu errado, uma com um incêndio que ele não chegou a tempo pra ajudar - que traz uma bela cena desenhada - e também uma do Papa-Capim onde os índios interpretam a sua maneira o eclipse solar. Chico também tenta mandar sinais de fumaça para Rosinha e tem que acordar a professora num dia de frio. Na capa, uma versão diferente do "primo da cidade".






Cascão 31 é uma edição quase imoral, pois trouxe um Cascão bem desonesto que trapaceia no jogo de bafo, entra numa escola de medicina ao fugir, e ainda tenta enganar novamente os meninos ao dizer que estão doentes e a cura é se livrarem das figurinhas. No fim ele acaba espancado por todos!! Ele também é observado por estranhos para transmitirem a previsão do tempo. Bidu trai seu amigo Duque e tenta conquistar a cachorrinha por quem seu amigo estava apaixonado. Com desenhos mais estilizados, Cascão não suporta o fato de ter se acovardado e não ter defendido seu porquinho Chovinista (que tem uma senhora personalidade), e enfim parte pra violência contra o homem que trancava seu caminho. Outro mal-intencionado é Zé Vampir (em plena luz do dia?) que tenta se disfarçar de humano para conseguir alimento no banco de sangue. A história é uma crítica ao sistema de saúde brasileiro. E por fim uma Gambá fêmea se apaixona por Cascão, mas a mãe dele corre ela de casa, e ela aceita se relacionar com o gambá que a cortejava.











Magali 31 traz uma história de Mingau se dando mal ao se intrometer na pescaria do pai de sua dona. Depois, histórias meio sem graça da comilona imaginando que os objetos da casa são comida, bem como associa Cascão com receitas de carne de porco. Um primo de Dudu não deixa a namorada comer nada por diversos motivos, pois engorda, faz mal, etc. Dudu brinca de índio e não quer o escalpo da turma, pois os cabelos são estranhos (Mônica, Cascão e Cebolinha). Mingau estranha a almofada que ficou dura após ser lavada. E Mônica come todo o lanche de Dudu, que quer se livrar da comida.



*Publicado anteriormente em novembro de 2019.

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