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16 de set. de 2021

Repostando: Thanos (2) - Trilogia do Infinito

Desafio Infinito - Muito feliz que finalmente esta série tenha sido publicada num formato de luxo, li as 372 páginas em um dia, pois adoro desde a primeira versão em formatinho. Descobri que a editora Abril havia cortado duas ou três páginas e, claro, pelo tamanho, algumas linhas do texto integral. MAS, posso afirmar, a nova tradução, em alguns momentos deixa a desejar. Além do erro na palavra "ultraje", grafada com G (ultrage), o que me desagradou foi a escolha de alguns termos. Mefisto usando "você" no lugar de "senhor" ao se dirigir a Thanos? Tudo bem que foi uma nova tradução, não poderia ser copiada da outra editora, e eu seja um pouco chato com apego à antiga versão, mas convenhamos, a linguagem da antiga publicação procurava ser mais elaborada, mais literária, épica ou poética. O texto de Starlin é belíssimo, profundo, com palavras rebuscadas, por que não passar isso pro leitor brasileiro, mesmo que sejam leitores iniciantes? Eu também era em 94,  e Stan lee sempre se utilizou desse recurso pra estimular nosso vocabulário; mesmo que seja pra uma geração motivada pelo filme ou colecionadores que até há pouco tempo criticavam ferrenhamente Desafio Infinito e suas continuações, não dando importância à saga, pois não estava nos moldes da DC ou dos atuais eventos Marvel, ou ainda simplesmente por ser material dos anos 90. Sempre fui fã da série, guardo as minisséries com carinho e li tantas vezes que ao ler o encadernado, reconheci praticamente todas as mudanças feitas nesta versão em português em relação ao formatinho. Bom, que por uma confusão e atraso da loja virtual em que comprei, acabei adquirindo a edição quase de graça! O preço de lançamento estava realmente abusivo! Mas é uma linda edição de se ter em mãos, isto é! Sempre bom revisitar Thanos em seu momento de frenesi diabólico, logo antes de sofrer grande transformação por seu criador Jim Starlin.






Só pra ilustrar - o diálogo acima entre Thanos e um servo da Morte foi substituído por um banal:

-Seu amor é uma prisão!
- Meu amor é adoração!


Capa dos formatinhos da editora Abril:






Guerra Infinita - Uma bela edição encadernada com a segunda parte da trilogia do infinito original, por Jim Starlin e Ron Lim. Com algumas diferenças na tradução - que não gostei - em comparação com a versão da antiga publicação. Algumas frases que pra mim já eram clássicas de tanto que li e reli. E também nos títulos (Manobras Catatônicas virou Manobras Crônicas ou Ctônicas, a fonte usada deixa a desejar, não é clara. E Rapsódias Nefárias - que virou título de um blog que ainda possuo, agora trocou a segunda palavra por Nefastas). A edição também trouxe 3 páginas cortadas pela editora Abril no último capítulo da série principal. Mas o grande atrativo para os fãs de Thanos e demais personagens envolvidos são as edições extras, publicadas em Warlock & The Infinity Watch e Marvel Comics Presents, onde aparecem eventos nos bastidores do conflito contra Magus.  Destaque para os diálogos de Thanos com Serpente da Lua e desta com Drax, a respeito de suas memórias familiares, e também a história que mostra Gamora sendo usada por Galactus para despertar Eternidade e Infinito, em que ela rememora fatos sórdidos de sua juventude, quando foi atacada, abusada e depois resgatada por Thanos, que lhe proveu de partes biônicas. Em capítulos curtos, "Eu, Thanos" mostra o personagem sendo convocado pela Senhora Morte para que esta se vingue de Warlock por ela, visto que se sente indignada por ter sido salva por ele em Desafio Infinito. Ela finalmente fala diretamente a Thanos, mas este, sem saber se foi apenas uma alucinação, prefere continuar trabalhando com Adam e não trair o universo, apesar das promessas de amor da Morte. Finalizando a edição, uma história publicada em Marvel Holiday Special 1993, que mostra mais um pouco do lado sentimental de Thanos, lembrando de quando Gamora era criança. Uma dúvida que ainda fico é sobre a sombra que aparece espreitando a Viúva Negra e a gata negra no hospital enquanto cuidavam do Homem-Aranha e do Gavião Arqueiro. Provavelmente deve ter sido explicado em algum crossover nas revistas mensais da época.








    















Cruzada Infinita - o encadernado de 500 páginas lançado pela Panini vale muito a pena! Além de relançar a série principal, traz os capítulos interligados das revistas Warlock e a Guarda do Infinito e Crônicas de Warlock, mostrando os bastidores da saga. Encontrei apenas um erro de português da edição - o verbo "descubrir", e o nome do personagem Falcão de Aço, que é escrito "Falcão Negro" na primeira vez que é mencionado. Jim Starlin escreve todas as 16 edições que fazem parte dessa saga, que embora seja a mais fraca das três partes da "Trilogia do Infinito" original (principalmente se considerar apenas a série principal, sem os crossovers), não deixa de ser épica e divertida. Alguns momentos do personagem Warlock em sua revista solo são bem profundos e reflexivos, em suas viagens por dimensões, pelo subconsciente e pelo mundo anímico da joia da alma. pra quem não conhece a história dessa edição, que continua os eventos de Guerra Infinita, metade dos heróis são convocados por uma entidade divina, através do lado feminino e supostamente benevolente de Warlock, a Deusa, que tem planos de purificar o universo em nome de sua crença religiosa. Caberá a Thanos, Warlock, Pip, o misterioso Maxam, e outros heróis não convocados pela Deusa, enfrentar os outros, transformados em fanáticos da fé! Destaque para o Surfista Prateado, primeiro a sair do transe por sua força de vontade, ao questionar ordens, e quando ele é usado como uma arma, absorvendo energia do sol até seu limite e ficando gigantesco!













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