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6 de set. de 2021

Repostando: Surfista Prateado (2)

Compilação de leituras comentadas neste blog ao longo dos anos:

Biblioteca Histórica Marvel: O Surfista Prateado 1 – As seis primeiras histórias as série própria do personagem, - que surgiu nos gibis do Quarteto fantástico - com acabamento de luxo, capa dura e papel especial, com texto integral e mais próximo do original. O que eu sempre sonhei como fã do Surfista. Pena que escaparam alguns erros tipográficos, letras trocadas ou faltando. E eu preferia a tradução mais livre e poética de algumas histórias quando publicadas na editora Abril. 





Edições GEP nº 9  - Surfista Prateado (1969): Paguei R$ 150 por esta edição de 100 páginas, uma raridade que somente mesmo sendo um colecionador do Surfista pra ter tanta vontade de reler histórias que tenho em diversas outras edições. Sim, pois agora tenho todas as edições brasileiras onde os números 3 e 4 da revista orginal do Surfista Prateado foram publicadas. Nesta edição rara, que eu não sabia que era em formato americano, o papel é de baixa qualidade, em preto e branco, e uma qualidade gráfica sem capricho. Dá pra ver marcas na parte interna dos balões, onde foi colado ou desenhado algum papel com a tradução. Curiosidades: Algumas palavras eram grafadas diferentemente de hoje em dia, o que é natural, como o acento circunflexo em "êste, êle", etc. Há também muitos erros como "escravisados", com S, e também um infame "SEJE". Na época a população do planeta estava em torno de 2 bilhões, e não 7 como hoje em dia. Thor é chamado de Deus do Raio, e o guardião de Asgard é Heindal, com N. O Inimigo do Surfista Prateado é o demônio MEFISTE, com E. E claro que a edção era cheia de anúncios de cursos por correspondência, como Detetive Particular, Madurêza Ginasial (um supletivo de ensino médio), entre outros. Além dos clássicos encontros com Mefisto e Thor, uma  "estória" curta com um conto do Vigia. Mais uma que vai pro cofre!











Salvat Vermelha 51 - Surfista Prateado - mais uma vez é publicada "A Origem do Surfista Prateado" (8ª cópia que tenho hehe) - e finalmente algum material dos anos 90 inédito no Brasil, da série mais longeva do personagem. Infelizmente a saga "Provação do Arauto" não é nenhum primor de história, mas não deixa de ser legal. Uma fórmula que se repete por 4 dos 6 capítulos: arautos se encontram e brigam para depois se unir. A edição da salvat tem alguns erros de tipografia, falta de letras e uma ou outra tradução capenga, podiam ter caprichado um pouco mais. Pena que eu já tinha lido em scan e no gibi original em inglês, que consegui.








Biblioteca Histórica Marvel: O Surfista Prateado  - volume 2: Dez anos depois de ser lançado o volume 1, com as seis primeiras edições da série clássica do personagem, a Panini ressuscitou a coleção apenas para lançar este encadernado com 12 histórias. Valeu a pena! Mesmo! A edição está um capricho, sem erros de digitação, de grafia, sem erros ortográficos, sem traduções truncadas, e com um colorido especial, acima da média comparando até muitos originais americanos. O Surfista Prateado enfrenta, sob a batuta do mestre Stan Lee e desenhado por John Buscema, uma cópia de si mesmo criada pelo herdeiro de Frankenstein (originalmente publicada no Brasil em Heróis da TV 38), o fantasma do Holandês Voador manipulado por Mefisto (Capitão América 15 e 16), se envolve com uma guerrilha sul-americana (HTV 47), é vítima de bruxos que invocam o Abominável (HTV 3), luta com o robô Flagelus (HTV 5), se depara com o Homem-Aranha (Capitão América 2 e 76), batalha com o Tocha Humana (HTV 1), e sofre nas mãos de Mefisto, tendo que atacar a SHIELD (HTV 52). Já, na história final, desenhada por Jack Kirby, ele conhece os Inumanos, numa história meio sem conteúdo, e que foi o final da série. Curiosamente, ao final, o Surfista, furioso com a violência na Terra, promete se tornar impiedoso com os humanos, mas a história nunca foi continuada. As histórias de Lee tinham quase sempre uma mensagem sobre paz, amor e compreensão, mas nota-se que a produção perdeu qualidade em algumas edições, seja pelas histórias mais simples, como a do Abominável e Flagelus, ou a forçada briga com o Aranha e o Tocha, sendo a luta muito improvável já que o Surfista é muito mais poderoso e só não vence por ser piedoso. Além disso, nas histórias finais muitos quadros não tem cenário de fundo, ficando pobres e com o personagem solto, lembrando as tiras antigas do Fantasma, de Lee Falk. A arte-final de Chic Stone também deixou os traços de Buscema diferentes na aventura contra Mefisto e Shield, embora o formato americano e as cores da edição estejam boas. No formatinho ficou péssimo quando li. Este material havia saído em preto branco na Edição Histórica 2 do Surfista lançada pela Mythos, mas meu sonho era ter essas histórias como estão agora, num formato de luxo, com belo acabamento, com biografias, índice, texto introdutório, bem traduzido, com papel especial! Não fique na dúvida, o material é clássico demais!!! Pena que a lombada não seguiu o padrão do volume 1, mas tá! Nota 10 mesmo assim! Embora o texto possa soar um pouco datado, com vilões estereotipados com frases clichês, era ainda o começo dos anos 1970, e sinceramente eu prefiro esta época de heróis bons a atualidade, com anti-heróis violentos em demasia e zoeiros. Marvel raiz, Surfista Prateado é essência! Era  a voz do querido e saudoso Stan Lee. Foram estas histórias que me faziam refletir, imaginar um amor como o de Norrin Radd e Shalla Bal, e questionar nosso mundo. Se os super-heróis foram a bússola moral de gerações, digo: o Surfista Prateado foi a minha. Este material (volumes 1 e 2) significam muito pra mim.



Super X 16 e 17 - Raridades que consegui comprar, de 1968 e 1969, em ótimo estado de conservação. Com histórias de Namor e Hulk, com participações de Surfista Prateado e Quarteto Fantástico (aqui chamados Os Quatro Fantásticos). Primeiras aparições do Surfista no Brasil. Na edição 16 é chamado HOMEM DE PRATA. No número 17 ele é chamado de ACROBATA DO COSMOS (na capa), ACROBATA DO COSMO (sem o S, no título da história), ACROBATA AQUÁTICO (na introdução), ACROBATA DO ESPAÇO (no meio da aventura). Pessoal da Ebal bem perdido... As histórias não são lá essas coisas, com roteiro ingênuo, mas valem por seu valor histórico!


Silver Surfer Essential vol. 2, em inglês. Traz as 18 primeiras edições da série 3 do Surfista Prateado, mais um anual e mais 3 histórias. Pena que muitas dessas histórias nunca foram publicadas por aqui, como as aventuras e romance com Mantis e a arauto Nova, e o plano dos anciões do universo para matar Galactus usando as joias espirituais, hoje chamadas joias do infinito.






Silver Surfer: Dangerous Artifacts (Surfista Prateado: Artefatos Perigosos)- edição importada que consegui há pouco embora já tivesse lido a versão em português publicada no Brasil pela editora Mythos com um título adaptado e em preto e branco, o que é um pecado (mas culpa da própria Marvel que perdeu os arquivos de cores). A edição original tem cores fantásticas, que dá um charme especial á arte de Claudio Castellini, com seus traços elegantes e detalhados, embora com um estilo visual anos 90 (sim, é de 1996). Pena que o formato americano não valorize a grandiosidade dos cenários, que ficariam melhor num formato magazine, como as primeiras Graphic Novels. Na história, um cometa ancestral se aproxima do setor onde está Galactus, que invoca o Surfista para se apoderar da fonte de energia que conta na lenda de que o cometa era lar de uma antiga civilização. Mas Thanos ao mesmo tempo contrata Ravena Branca (que nunca mais ouvi falar), uma mercenária, com o mesmo fim. Krees e Skrulls também aparecem interessados, e dentro do cometa, o confronto dos personagens principais liberta uma ameaça demoníaca que havia sido aprisionada pela antiga e avançada raça que lá viveu. Um único sobrevivente agia como guardião, juntamente com um androide, e ambos são destruídos na luta que se segue. 














Blockbuster - Tales of the Marvels (Arrasa-quarteirão - Contos das Maravilhas) - Esta edição importada adquiri num leilão no facebook - é um spin-off da aclamada minisséries Marvels (tem inclusive aquela capa transparente de acetato), com uma arte legal, mas nem de longe com o charme do trabalho de Alex Ross e Kurt Busiek. Aqui, pessoas que sofreram no desabamento de um prédio durante a luta do Surfista Prateado contra Tyros, durante as histórias do Quarteto Fantástico escritas por John Byrne, entram com um processo legal contra o estado, o Quarteto e o próprio Surfista. Um médico arrogante que ficou desfigurado, mas achou o caminho do altruísmo, um detetive que perdeu os pais e ficou obcecado por vingança, uma cientista que perdeu a mãe e descobriu como rastrear (e até como matar) o Surfista, um bandido que contraiu câncer com a radiação. Suas vidas se entrelaçam brevemente, o Surfista assume a culpa, tenta recompensar como pode, trazendo um raro diamante para que as pessoas tenham fundos para recuperar seus lares. O amor salva alguns, o perdão a outros.



Salvat Surfista Prateado - Origens e vejo os mesmos erros da edição Biblioteca Histórica Marvel, como este no quadro abaixo: a falta da palavra "NÃO" na fala de Norrin Radd, o que estraga o belíssimo texto de Stan Lee: "... se eu não fosse merecedor..." é o correto, senão fica confuso e sem sentido.









Outros erros:

ENTRANHO (ESTRANHO)

SERRA (CERRA)


Surfista Prateado: Volta ao Lar - graças à internet e fãs que traduzem HQs nunca lançadas no Brasil, finalmente consegui ler a Graphic Novel "Homecoming" (Volta ao Lar) do Surfista Prateado, que traz uma bela história, ao estilo trágico e clássico do personagem.




Surfista Prateado - Escuridão: O mais novo clássico do meu personagem favorito. Com uma arte psicodélica e diferenciada, vemos aqui o Surfista Prateado salvando os companheiro heróis depois de terem sido sugados por um buraco negro na edição 1 de Guardiões da Galáxia. Norrin Radd é jogado no passado, em uma dimensão escura, enfrenta seus medos e arrependimentos, salva mundos, confronta o deus Knull, decide o destino de Galactus (Galan) ainda em sua encubadora cósmica, encontra o Vigia, trabalha com Ego, o planeta Vivo, cria estrela e dá á luz um paneta muito especial para si. Mas as batalhas incessantes sugam sua energia, sendo seu corpo aos poucos tomado pela escuridão. Vários momentos clássicos são revisitados, das fases de Lee e Kirby, Moebius, Buscema, todas homenageadas com detalhes que os fãs de verdade perceberão. O texto é simples, mas com certa profundidade e conceitos de vida, morte e redenção. Por Donny Cates e Tradd Moore. Clássico instantâneo. Arte diferenciada. Por um preço justo. E as capas alternativas são um show à parte, assim como os novos usos que o Surfista deu à sua prancha, transformando-a em todo tipo de coisa: correntes, brocas e tal. Nota 10!























Silver Surfer - The Coming Of Galactus -  edição imoprtada, que em 48 páginas traz a "Trilogia de Galactus", publicadas em 1966. A chegada de Galactus enfrentado o Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado em sua estreia. Clássico de Stan Lee, Jack Kirby e Joe Sinnot. Uma edição resumida, pois tiraram as subtramas para outras histórias da revista do Quarteto, como a participação dos Inumanos e o colega de faculdade do Tocha, Wyatt Wingfoot. Apenas a capa é de Ron Rim.

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