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1 de set. de 2021

Repostando: Terra X




Terra X: (SPOILERS!) A história apresenta uma versão do futuro do universo da Marvel. Ninguém sabe o que causou mutação em todos os habitantes da Terra. Super-heróis não são mais necessários, pois todos têm poderes. Peter Parker está velho e gordo, O Coisa tem dois filhos de pedra. Capitão América decadente. O Quarteto Fantástico foi desmantelado depois de um ataque de Namor e Dr. Destino, onde morreram o Tocha e a Mulher Invisível. Reed Richards mudou-se para a Latvéria onde vive vestido com a armadura do ex-inimigo, que também morreu no confronto. Franklin, o filho do casal de heróis, com seu poder de alterar a realidade, amaldiçoou o Príncipe Submarino a viver eternamente com metade do corpo em chamas. 

    Algumas versões ficaram bem bizarras, como o novo Demolidor, um artista de circo que se arrebenta nas apresentações mas nunca morre. Thor foi transformado numa mulher por Odin, como lição de humildade. Aparecem também versões novas dos inimigos como Caveira Vermelha e a organização Hidra. O roteiro é incrível. Mas o leitor tem que conhecer muitos personagens da “mitologia Marvel”, como os Eternos, os Inumanos e os Celestiais. Ao final, descobre-se que a causa das mutações foi a liberação das névoas terrígenas da cidade dos Inumanos. Franklin Richards se torna o novo Galactus. O Surfista Prateado aparece com a Shalla Bal também prateada e cruzando o espaço com ele, mas ela acaba morrendo. Reed Richards descobre que o ser humano é um anticorpo colocado na Terra para protegê-la de invasores, como os Krees e os Skrulls. Dentro da Terra havia uma espécie de ovo, de onde nasceria um novo Celestial, cuja raça manipulou a evolução da vida no planeta, colocando sementes que despertariam em condições específicas, dando poderes aos heróis com acidentes radiativos, por exemplo, e também travas morais, como a responsabilidade do Homem-Aranha. 

     A história é contada pela visão do Homem-Máquina, um personagem secundário da Marvel, que é convocado à Lua e renomeado como X-51 pelo Vigia Uatu, que está cego e morrendo. Mas o andróide não aceita apenas observar e acaba ajudando os humanos, que aos poucos começam a voltar ao normal, sem mutações.


A editora Mythos lançou primeiro no Brasil, numa versão polêmica com muitos cortes de páginas. Anos depois, a Panini relançou, encadernada e na íntegra.


Capas da versão Mythos:






















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