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29 de jul. de 2021

Repostando: Mônica

 Um compilado deste blog no que se refere às leituras comentadas ao longo dos anos.


Mônica 02 (Ed. Globo), edição rara que eu tenho, embora não esteja em condições muito boas, um dos primeiros gibis usados que comprei. Uma historinha que nunca esqueci – Guerreiro do Planeta Galo, um alienígena chega à Terra em pleno Carnaval e é confundido com um folião comum fantasiado; é levado até o Rei Momo para falar de seus planos de conquista, mas acaba caindo na farra. No fim volta pra casa e acredita que os terrestres vivem o tempo todo de carnaval, haha.







Almanaque da Turma da Mônica 25 (ed. Abril, junho de 1985) - ótima fase da turma, com desenhos em traços caprichados e muitos momentos engraçados, e também alguns bem nonsense e bobinhos. De início, uma fada deixa cair seu relógio e Mônica, ao usar, vai ficando cada vez mais jovem, até virar bebê! Depois, uma minhoca branca se apaixona por Jotalhão, até que descobre que seu nariz, ou seja sua tromba, é gelada! São diversas histórias com a turminha, onde se destacam as seguintes: Rei Leonino passa um dia sozinho para aprender a valorizar seus súditos; Rolo teve uma chance de namorar Tina! Penadinho pede a Zé Coveiro para construir um túmulo mais aconchegante e o acorda numa noite chuvosa. Astronauta encontra um ser cósmico que quer apagar as estrelas, até que encontra uma estrela-bebê e se encanta com ela, virando no fim uma supernova. E Mônica vai até um reino medieval ajudar a libertar uma princesa dos Anões Mágicos - interessante que o cavaleiro que pediu ajuda usa a segunda pessoa do plural ao falar (vós). Acho um recurso interessante para ensinar os jovens a conhecer e entender essa pouco usada vertente de nosso vernáculo.











Mônica 79 (Panini) - Mônica conta a Magali como ganhou flores de Luca, ao som de uma trilha sonora romântica, mas os detalhes da história escondem uma grande confusão, numa história engraçada. As demais na edição são bem fracas. Um cientista envia uma cadeira para a pré-história e Bolota, amigo de Piteco, a encontra. Cebolinha procura um passarinho com a turma, para poder dizer "Olha o passarinho!" na hora da foto. Tina usa roupas feitas de tecidos reaproveitados, mas o namorado não gosta de ela ter demorado e leva um fora. Cascão vestido de fantasma com um lençol florido que não assusta ninguém. Astronauta volta no tempo e se relaciona com sua versão criança, numa história que começa legal, mas não sabe para que lado pega, acontecem muitas coisas ao mesmo tempo. Mais uma ou duas histórias nesse nível, tendo uma legal com seu Juca na barbearia, e outra com momentos hilários, onde Franjinha arma um sistema de segurança para o clubinho não ser invadido pela Mônica, mas esqueceu justo da porta da frente. 







Mônica 100 (Editora Abril) - embora a revista que li estivesse em péssimas condições (tem 40 anos), é uma bela edição, com uma capa enfeitada com requadro azul detalhado com arabescos. O formato da revista é maior do que o consagrado formatinho das últimas décadas. Reflexo da época, a primeira história mostra a turma da Mônica empolgada com a chegada de uma novidade tecnológica: o orelhão que estava sendo instalado na rua. Essa história foi publicada com colaboração da TELESP. Com uma mensagem para as pessoas cuidarem desse bem público, mostra um vilão que roubava orelhões e fichas, pois seu plano era poder fazer ligações interurbanas infinitamente para todas as cidades, e quando as pessoas atenderem ele poder dizer que foi engano!!! KKK Gênio! A edição traz algumas histórias que eu já conhecia de republicações, como "Bidu, o gatão" e "Ninguém gosta de mim", onde um menininho inferniza a Mônica.




Mônica 25 (série 2 da Panini) - uma edição divertida: Mônica encontra o Espelho Mágico dos contos de fada, que é uma péssima influência. Piteco inventa um guarda-cabeças (praticamente um guarda-chuva) pra se proteger do ataque de dinossauros. Bidu se vê com problemas concorrendo a audiência com os "Autubers". Uma divertida história do Horácio sobre as teorias dos humanos sobre o Tiranossauro. O pai da Mônica vai de bike feminina para o trabalho, um bom exemplo para a saúde, cidadania e respeito. Seu Juca não consegue parar de encontrar a turma e ser internado em cada história. E ainda outras histórias curtas.




Turma da Mônica Geração 12 nº 1 - A turma, com 12 anos, entra para o instituto espacial Astro, uma escola de exploradores criada em homenagem ao Astronauta, que desapareceu em missão anos atrás. Com o professor Espada e Xabéu como alguns de seus professores, sendo atacados pela Bruxa da LUa e lidando com alguns eventos inexplicáveis como a intuição certeira de Magali e os poderes da Mônica, além do coelho de Pelúcia Sansão criar vida, uma nova aventura começa. Mônica, como sempre atrapalhada e brigando com Cebolinha (que já aprende a falar quase corretamente), fica em dúvida se deve ou não permanecer na escola nova, onde aprendem a utilizar novas tecnologias para missões futuras. Primeiro gibi do selo Mangá MSP, com uma história divertida e bem leve, direcionada para crianças e adolescentes. Em preto e branco e com o traço característico do mangá. Precinho elevado.



Mônica 60 (Editora Globo, 1991) - Uma fada transforma a Mônica num coelhinho azul igual ao Sansão. Turma do Penadinho mostra um homem com fetiche por pés! O interessante da história é que demonstra várias expressões e usos da palavra "pé". Thuga e sua teoria de pegar um homem pela boca, enchendo Piteco de comida para ele não poder correr dela depois. Anjinho numa história em homenagem às enchentes na cidade de São Paulo, mostrando uma disputa de jogos entre São pedro e São Paulo no céu. Bidu casa com seu assistente Manfredo, travestido de Manfreda Cristina, para se livrar das fãs mais fervorosas, mas não dá muito certo. Tina e Rolo levam Pipa ao médico por um problema de coração, mas era apenas mais uma briga com Zecão.









Mônica 135 (1998) - Com o sucesso da Família Dinossauro na TV na época, a turma da Mônica encontra Beibo, um robô dinossauro criado por um cientista e seu assistente, que ficava assistindo a "Família Estegossauro" na TV. Tina, por conta de seu preconceito e medo de assalto, acaba sem querer assaltando um homem no ônibus. Os rabiscos feios do Cebolinha criam vida e vão atrás dele, pois querem ser mais bonitos - haviam sido desenhados pelo lápis mágico da Marina. Astronauta tenta remodelar seu uniforme. A Turma do penadinho tenta assombrar um museu, mas era plano de um ladrão gago (e faz referência ao Gaguinho da turma do Pernalonga no final). E a Mônica quase cai no plano infalível do Gigante.













Mônica 30 (ed. Globo - 1989) - Nem acreditei quando entrei no sebo e fui olhar a pilha de revistas Mônica e ao folhar a primeira revista, era a que eu procurava, com a história do Astronauta onde ele volta à Terra e encontra Ritinha casada com outro. Embora ele tenha se retirado com muita classe no final da história, foi muito melancólico. Marcou minha infância. Pena que o desenhista fez o Astronauta baixinho demais, parecendo uma criança perto de Rita. Nas histórias posteriores, o personagem aparecia com uma tipoia no cotovelo e a história tem repercussões até hoje, veja por exemplo as edições do personagem no selo Graphic MSP. Outro destaque dessa edição é a participação do Teveluisão, personagem que estava sumido (fato mencionado na história) - e que depois sumiu de novo. Sua mãe pede ajuda para a turma da Mônica para tirá-lo da frente da TV, o que só acontece quando Cascão quebra o aparelho sem querer.








Turma da Mônica 44 - É aniversário do Superman e Mauricio leva a turminha na fortaleza da solidão, mas Mongul novamente conseguiu prender o Super com a planta alienígena da clássica história de Alan Moore. Com uma coelhada, quase tudo se resolve, mas Mongul traz outros vilões e quer apagara a lembrança do Superman de outros gibis, então a turma vai viajando pelas dimensões dos gibis para relembrar aos outros heróis da Liga da Justiça sobre a existência do Homem de Aço. Cheio de referências e piadas, foi um bom encontro de núcleos de personagens. As piadas sobre Aquaman e Xaveco foram as melhores. Em outras histórias, Tina lida com pessoas mal-educadas na academia e não consegue fazer seus exercícios, e a turma se atrapalha numa peça teatral natalina sobre o nascimento de Jesus.



Em Mônica 82 (Ed. Globo) temos a aventura Horacic Park, com uma versão divertidíssima do filme que era sucesso na época: Jurassic Park. Cebolinha banca o personagem de Sam Neil, Cascão o cientista interpretado por Jeff Goldblum e Franjinha é o reponsável pela “clonagem” de um gibi antigo. Fora outros momentos hilários.



Mônica 104 - Publicada em 2007. A primeira história trouxe a Mônica enfrentando uma vendedora de colares que controlavam a mente das meninas do bairro do Limoeiro e as fazia roubar. Também nesta edição um raro encontro da Mônica com Papa-Capim, Chico Bento e Astronauta. Entre outras histórias, também uma daquelas em 3D  - do Penadinho -  que para mim nunca fez muito sentido, apenas serve para encher as páginas e economizar trabalho para os desenhistas. Franjinha, com mais uma de suas fórmulas, causou uma confusão com o cabelo crescido de Marina. Uma tirinha no final com o super-herói Thor. E na contracapa, um anúncio do chiclete Ping Pong com as figurinhas Records Guinness.










Mônica 26 (original de 1972 - Coleção Histórica da Panini - 2011) - Por conta de um mal entendido, Bidu é raptado por um milionário avarento e levado a uma ilha para farejar tesouros, mas ajuda o homem a sobreviver e ele se torna uma pessoa melhor. Bidu protagoniza ainda mais duas histórias na revista. Tina aparece em sua fase hippie, inclusive numa piada sobre o cabelo "black power" de um homem. Mônica lida com um vendedor chato, e ela apesar de mau humorada, se mostra uma boa menina comprando um produto apenas para ajudá-lo a não perder o emprego. Mônica irrita também o vendedor de sorvete por ficar perguntando todos os sabores e escolhendo o primeiro. E temos a curiosa história da chegada do irmão do Cebolinha, uma adaptação das tirinhas da turma, que não teve continuação. É até anunciado um concurso para escolher o nome (nas tirinhas já havia sido batizado de Salsinha), mas a criança não foi mais mencionada no cânone da turma. Com várias piadas e situações engraçadas, é a mais divertida história da edição. Sugeri certa vez neste blog que a existência do Salsinha seria um bom tema para uma Graphic MSP mais adulta. que poderia contar o que aconteceu com a criança, no mesmo molde da irmãzinha de Chico Bento, Mariana, a estrelinha.





















Mônica 68 (série 1 - Panini)  - Cebolinha convence Marina a usar seu lápis mágico para alterar o cenário da história, homenageando o jogo Super Mario Bros. Bugu quer agitar as histórias de Bidu e encena vários filmes famosos. Tina espera o namorado para um jantar a dois, mas seus amigos aparecem em sua casa. Mônica anda pela rua e vê diversos meninos de quem gosta, numa história muda. Zé Vampir ajuda um velho ator a tentar recuperar o prestígio de outrora. Dorinha guia Mônica que não enxerga por causa de um cisco nos olhos. Papa-Capim e Cafuné conhecem a "farmácia" do Pajé. Os personagens da turma ficam perdidos sem o roteiro da história, pois a equipe do estúdio Mauricio de Sousa estão atrasados. Marina quer uma foto, mas tudo sempre dá errado. E uma confusão da turma ao tentar brincar com teatro de bonecos deles mesmos. As histórias da edição não chegam a ser ruins, mas que faltou inspiração, faltou.



Almanaque da Mônica 47 (Panini) - Algumas histórias clássicas que eu tive em outros gibis. Mônica quer ser menino pois ouviu o pai falando que sempre quis um menino. Hoje em dia algumas passagens dariam muita discussão sobre sexualidade, mas os motivos da Mônica são bem claros e ingênuos. Penadinho com a hilária história de Beto, o distraído que morreu e esqueceu de deitar. E no final a história "Por que você não olha pra mim?" cujo trecho que posto aqui rendeu muitas risadas minhas e da minha filha enquanto eu lia pra ela:







Turma da Mônica Jovem 64 - graças a um fenômeno trazido por um pássaro folclórico, Mônica e Cebola trocam de corpos e cada um vive o drama de ser menino e menina, cada um com suas pressões do dia a dia. Bem didático e educativo.  



Turma da Mônica Jovem 50 (O Casamento do Século) - uma bela visão do futuro de Cebola e Mônica, desde o pedido de casamento até um importante momento do casal, com boas piadas internas para os fãs da turma. Só enjoa mesmo os comentários de Ângelo (Anjinho, muito frufru). Mas é uma edição curiosa, e que certamente as meninas devem adorar! Mônica está muito magra e pescoçuda nos desenhos, mas em alguns quadros tem belos traços.





 


Turma da Mônica Jovem (série 2) 25 - O crossover com a Liga da Justiça. O duende da quinta dimensão cujo nome é complicadíssimo (Mxyzptlk, sim tive que conferir na revista), se alia aà Legião do mal e Darkseid para enviar a Liga para a dimensão do bairro do Limoeiro. Mas não contava com a presença de alguns heróis no Moniverso, Astronauta, Papa-Capim, Jotalhão e Piteco (do universo Graphic MSP) e da Arlequina ativando o cristal de Kirbylirium, que faz com que a turma da Mônica ganhe poderes. Algumas sacadas são geniais, como Marina, a desenhista, se saindo bem como Lanterna Verde, e a supervelocidade do Cascão para fugir da chuva. Algumas aparições são forçadas apenas para uma ou outra piada, como o Caçador de Marte e Shazam, e outras para combinar com alguém da turma, como Zatanna e Nimbus.




Turma da Mônica Jovem (série 2) 26 - Mais um crossover com a DC. Superman e Capitão Feio acabam por despertar uma montanha de lixo no Oceano Pacífico, e como o Franja utiliza raios Zeta em sua máquina de teletransporte, causa uma confusão enviando a turma para diversos lugares do universo DC. Cada um encontra um heróis e logo todos se juntam para enfrentar a ameaça. Boa história, menos confusa que a anterior.







Mônica 54 (Panini) a edição 500! - Com duas histórias especiais comemorativas da 500ª edição da Mônica, somando os 200 números da Editora Abril, 246 da Editora Globo e os 54 da Panini. Bela edição com várias homenagens a histórias, capas e personagens clássicos de diversas épocas, desde 1970! Mas o Xaveco  voltando no tempo para roubar o luar da Mônica foi genial!




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