Powered By Blogger

30 de jul. de 2021

Repostando: Quarteto Fantástico

 Uma compilação deste blog no que se refere às leituras comentadas ao longo dos anos.


Criado em 1962 por Stan Lee e Jack Kirby (sempre eles), o Quarteto Fantástico conta com o Sr. Fantástico (Reed Richards), com poderes elásticos e inteligência fora do comum, sua esposa Mulher Invisível (Susan Storm Richards), que projeta campos de força, o irmão de Susan, Tocha Humana (Johnny Storm) e Benjamin Jacob Grimm, o Coisa, com superforça, o melhor amigo da família, o único que não consegue reverter a sua forma humana e sofre muito por isso. Depois de srem irradiados com energia cósmica numa viagem ao espaço, manifestaram seus poderes e utilizaram para ajudar a humanidade. Sem máscaras, sem dupla identidade, são personagens que trazem valores familiares e exploram o universo em suas aventuras, que trazem também drama e humor. O casal Richads já tem 2 filhos, Franklin e Valéria.


Entre muitas edições que tenho, uma dos naos 90 marcou por ser uma tentativa de firmar uma nova linha de revistas e deu a chance dos 4 heróis terem um título próprio. A edição Quarteto Fantástico nº 1 da fase Heróis Renascem surgiu após a saga do vilão Massacre, onde muitos heróis foram dados como mortos, mas foram enviados a um mundo compacto e reviveram suas vidas de maneira minimamente diferente. O destaque da edição eram os desenhos de Jim Lee, mas no final a ideia não deu certo e o Quarteto voltou a ser publicado em outras revistas. 





       






Coleção Histórica Marvel - Quarteto Fantástico 1 - edição com histórias dos anos 60 e algumas inéditas para mim. Depois de muitos e muitos anos foi enfim republicada (agora em cores e completa) a saga onde o Dr. Destino rouba o poder do Surfista Prateado (história que influenciou desenhos e o segundo filme do Quarteto). Como colecionador que nunca encontrou as revistas antigas, foi uma bênção!






Coleção Histórica Marvel - Quarteto Fantástico 2 - Bom, esta eu comprei pra finalmente ter completa, sem corte de páginas (inclusive prólogos e subplots), as edições que trazem a trilogia de Galactus (que já tenho em várias revistas). Mais uma vez também vem a história do Surfista Prateado com Quasímodo, e pela segunda vez no Brasil publica-se a história com Gabriel o Arcanjo (a 1ª vez foi em O Incrível Hulk, da ed, Abril nº 3,4, e 5) , que apenas é uma releitura da chegada de Galactus, cuja vilania Stan Lee e John Buscema tentam reaproveitar de maneira entediante, com muito drama e uma história arrastada. Muito texto e muita enrolação, uma colorização horrível de Galactus e um final bobo. Pô, e olha que sou fanático pelo Surfista e aprecio clássicos, mas que tava um saco de ler essa edição, isso tava. E ainda não entendo porque a coleção vem com as histórias fora de ordem, a edição 1 com histórias posteriores às da edição 2.






Coleção Histórica Quarteto Fantástico 3 - confrontos com o Quarteto Terrível. Sempre odiei as histórias com esse grupo de vilões, mas até que foi interessante ver a origem do grupo, com Medusa, que depois vira heroína. Mas a edição, embora tenha histórias boas na segunda metade, mostra um Quarteto Fantástico totalmente indefeso e inútil, visto que perde quase todas as batalhas contra os inimigos. Quem salva a pátria é Agatha Harkness e o Homem-Aranha, e só vence meia boca uma vez em 7 histórias. Fora que é irritante que muitos mistérios que surgem nas histórias continuam em outras que não foram publicadas na edição. Mesmo assim, foi a edição foi melhor do que eu esperava! Agora chamar o Mago de "Mago Alado" é muito ridículo...


Coleção Histórica Quarteto Fantástico 4 - Chega um ponto em que o leitor experiente se dá conta de como funciona o marketing. Por mais que os editores tenham vontade de lançar uma coleção com os personagens do Quarteto Fantástico, colocam em duas capas da coleção a presença do Homem-Aranha (o super-herói mais popular da Marvel), e uma edição inteira é com histórias do Aranha contracenando com o Tocha Humana, em histórias já publicadas relativamente há pouco tempo, em coleções do Homem-Aranha. Salvo algumas histórias com o Quarteto Terrível, que justificam-se pela continuidade da edição 3, a única que faria jus à coleção em minha opinião é a última história, de coautoria de Frank Miller. Não que as histórias sejam ruins, afinal temos material de Stan Lee e Steve Ditko, Ross Andru, Gerry Conway, Roy Thomas e Sal Buscema, mas inimigos como os executores são muito chinfrins, e o Homem-Areia é tratado como vilão quase invencível, e ele e o Besouro aqui ainda eram considerados inimigos do Quarteto e não do Aranha. Gostei das referências ás edições originais nos recordatórios, embora eu nunca vá encontrar edições como "Strange Tales" ou Deadly Hands of Kung Fu" em alguma banca. A propósito, que bom relembrar dos Filhos do Tigre. O material do Aranha dos anos 70 matava a pau!!! Eu só queria que fossem histórias clássicas do Quarteto, pois acho que o Cabeça de Teia já tem bastante espaço nas coleções dele. Ah, e me desculpem os editores, mas até agradeceram a uma pessoa que ajudou na tradução do espanhol, mas que aquele espanhol tá cheio de erros grotescos, isso tá! Vão consultar alguém com formação, por favor!!!


Quarteto Fantástico - O Filho Pródigo: Não tenho lido nada muito recente da Marvel, editora com os personagens que mais gosto. Mas acho que fiquei velho. Não acho mais graça. Muita forma, pouco conteúdo. Uma edição belíssima, com desenhos bonitos, acabamento de primeira, mas Peter David escreve um roteiro superficial, com um novo personagem, o tal Pródigo, mais um elemental genérico em meio a tantos no panteão da "Casa das ideias". Ele chega a Terra Selvagem, enfrenta e depois se une a Kazar e o Quarteto Fantástico, depois relembra um confronto com o Surfista Prateado e Galactus (que até foi legal), e por fim volta a seu planeta e encontra lá os Guardiões da Galáxia. Não dá para saber qual o personagem mais apagado dos Guardiões, e mesmo do Quarteto. Coisas bem absurdas como o Surfista se surpreendendo com a capacidade de Pródigo de criar ar, quando o mesmo Surfista tem essa capacidade. Na verdade Pródigo guardava dentro de si um pouco de ar (é de dar tapa na cabeça). Mas nada comparado à linguagem do personagem, cheio de gírias e expressões típicas da Terra, planeta que ele nem conhecia. Uma edição "Aff...". Ou sou sou eu, talvez. E que propaganda falsa na capa de trás, pois não tem nada de união de heróis na suposta "saga"... Ainda: em inglês era Prodigal "Sun", um trocadilho entre as palavras filho e sol, por isso o logotipo (que na verdade lembra uma lua), Mesmo assim, fora o elemento fogo que o personagem controla, não faz muito sentido na história.








Salvat - Quarteto Fantástico: A Vinda de Galactus - a saga que dá título ao encadernado já foi comentada aqui algumas vezes, mas esta edição também traz o casamento de Reed Richards com Sue Storm, com um desfile de vilões e heróis numa edição anual bem caça-níquel dos anos 1960. Depois, o encontro com os misteriosos Inumanos, onde o Tocha se apaixona por Cristalys. Então, entra em cena o Vigia, o Surfista Prateado e Galactus (colorizado decentemente, sem as pernas de fora - embora seja mencionado o fato na história). Stan Lee e Jack Kirby em sua melhor fase no Quarteto, em histórias cheias de ficção, humor, drama, ação, e introduzindo muitos plots para histórias futuras. Nota-se hoje a maneira rude com que Sue era tratada por Reed, mesmo ela sendo um pouco menos corajosa ou hábil com seus poderes, ele era bem mandão - reflexo da época. Fechando a edição, uma história publicada na edição da coleção de capa vermelha do Coisa, onde o mesmo é enganado e substituído por um cientista que deseja matar Reed, mas ao tomar o lugar de Ben Grimm, descobre a nobreza do Senhor Fantástico e se sacrifica por ele, morrendo dignamente. No Brasil, essa história também saiu em O Homem-Aranha 65, da Ebal, em 1974. (Pra variar, tenho também).




Quarteto Fantástico - O Fim, de Alan Davis-  passei um tempão anos atrás tentando completar esta minissérie, pois faltava o número 2. Com participação de vários personagens. Sinceramente, não achei nada demais. Na história, o sistema solar é colonizado pela Terra, que é um paraíso tecnológico. Mas nesse futuro onde as pessoas vivem séculos, os membros do Quarteto quase nem se falam, depois que os filhos de Reed e Susan foram mortos.








Salvat Vermelha 30 - Quarteto Fantástico - uma saga (?) em 9 partes, ou melhor, 10, já que a última tem o dobro de páginas, e que se pretende (na época, 1978), a maior saga do grupo de heróis. Nem perto, pois embora as primeiras partes sejam bem legais, nas histórias do Tocha contra Texas Tornado (!?) e Coisa contra o Demônio da Morte, e apesar dos belíssimos e clássicos desenhos do mestre John Buscema, o texto e falas do personagem, principalmente do Doutor Destino, são chatas, o personagem ficou um megalomaníaco que repete três vezes as frases quando está com raiva, ficou muito infantil e estereotipado! O texto final contando o histórico da equipe também tem problemas, faltou encadear alguns fatos... 



Grandes Heróis Marvel 2 (série 2) - de maio de 2000, trouxe o Quarteto voltando á ativa depois da saga Heróis Renascem, onde enfrentam inimigos ridículos novamente, passando pelos Arruinados, uma ameaça transdimensional (e com uma referência a Tintim), depois o Iconoclasta, os Supermacacos do Fantasma Vermelho, Terminus, e o Labareda. Nenhum deles é derrotado permanentemente, prometendo retornar. Em meio a isso, o de sempre: Johnny provoca Ben, Susan reclama que Reed trabalha demais, e Ben descobre o namoro de Alicia com o Surfista Prateado. A edição começa boa, com desenhos de Alan Davis, mas depois Salvador Larroca não agrada tanto. Histórias de Scott Lobdell roteirizados por Chris Claremont. Histórias meio bobas, mas agrada os fãs do Quarteto como eu.


















Quarteto Fantástico - Edição Especial  - trazendo em 2005 o arco "Ações Autoritárias", escrito por Mark Waid e desenhado por Howard Porter. Nas edições anteriores, publicadas na revista O Incrível Hulk 15, da Panini, o Doutor Destino havia torturado os membros do Quarteto e desfigurado o rosto de Reed Richards. Agora, o Senhor Fantástico, sem revelar suas intenções aos colegas, invade a Latvéria para desmantelar toda a tecnologia e arsenal, bem como o modo de vida do país, libertando o povo da cultura de medo que o ditador Victor Von Doom havia imposto por décadas. Mas os países vizinhos, como a Hungria, bem como as demais nações da ONU não aceitam e resolvem dar um ultimato ao Quarteto para saírem, o que gera um confronto onde a alma de Destino ressurge possuindo os membros do grupo de heróis e causando a morte do Coisa. Ele retornaria posteriormente nos primeiros números da revista Universo Marvel (série 1). Ou seja, mais uma história dramática que não deu em nada. Mas pelo menos ainda era legal ler o Quarteto nessa época. As histórias pioraram tanto depois disso que o grupo fundador da Marvel ficou até sem ser publicado por um bom tempo.



Salvat: Quarteto Fantástico - O Dia do Juízo Final: Incluindo as edições 52 a 60 da série original dos anos 1960, por Stan Lee e Jack Kirby. Com a introdução do Pantera Negra (com um momento hilário do Coisa bocejando enquanto T'challa conta sua história), a continuidade dos Inumanos, e as primeiras histórias do Surfista Prateado preso à Terra. O Pantera virou um aliado e rendeu mais um vilão para a Marvel, o Garra Sônica. Os Inumanos renderam um subplot para várias edições, com a prisão negativa, o segredo de Raio Negro, e o drama de Cristalys e Johhny Storm, apaixonados e separados. Johhny se aventura longe do Quarteto com Wyatt Wingfoot e encontram Prester John (baseado numa figura histórica lendária) com o objeto místico Olho do Mal. O Coisa com ciúmes briga com o Surfista Prateado (história só publicada antes no Brasil em 1974, pela Ebal em preto e branco - e foi a razão de eu ter comprado esta edição que aqui comento). E finalmente, o Doutor Destino rouba o poder Cósmico do Surfista e ameaça a Terra - esta saga a Ebal deixou sem final nos anos 70, dando a impressão que o vilão havia vencido. O final é um pouco decepcionante, mas inspiraria a criação, mais tarde, de histórias com a "barreira de Galactus" que prendia o Surfista Prateado. Pena que esta edição trouxe em dois momentos, os balões de fala trocados de alguns personagens.





Quarteto Fantástico - O Retorno de Reed Richards, outro que li várias vezes e que curto bastante, pela arte do falecido desenhista Paul Ryan, em histórias que precederam o evento "Massacre" de 1998.





Salvat Vermelha 57 - Senhor Fantástico: Com a primeira HQ do Quarteto, dessa vez sem cortes (mas é fraquinha, convenhamos, é pela importância histórica que ela vale). De quebra, uma história que eu já tinha quando saiu nos gibis mensais. A história em si, com o inimigo que era uma expressão matemática não é nada demais, como sempre o que faz a diferença são as nuances da vida pessoal dos personagens. A culpa de Reed Richards por ter transformado sua família em aberrações, a relação com o filho e outros elementos mais humanos.


Salvat Vermelha 55: Tocha Humana - os desenhos estilizados de Scottie Young a princípio parecem caricatos demais, mas em seguida nem se percebe, por conta do tom sério da história de Karl Kesel, que a princípio se mostra bem legal, mas que no fim vira um clichê de investigação, quase policial. Sem o tom de HQ de super-herói, a edição não é ruim, mas também não acrescenta muito, a não ser por um retcom dramático no personagem.



Salvat Vermelha 16 : Mulher Invisível -  Nunca tinha lido este arco, e achei fraco. Mas é John Byrne, e o fraco dele não é nada ruim! É que nunca gostei do Homem - Psíquico nem da Malice. 







Salvat Vermelha 32 - O Coisa - Com desenhos de John Byrne, a saga "Projeto Pégasus" pode ter sido boa na época em que foi lançada, e tem lá sua qualidade, mas hoje em dia não contribui em nada, só um desfile de personagens secundários da Marvel (o antigo e cafona Quasar, Deathlok, Tundra, Golias Negro e Wundarr. A aventura com o Homem-Impossível gostei mais, e o clássico produzido por Stan Lee e Jack Kirby embora seja bem legal (Homem... ou Monstro?), não possui tanta carga dramática como outras do Coisa produzidas depois, mas fazer depois é fácil, hehe.





Nenhum comentário:

Postar um comentário