Powered By Blogger

2 de ago. de 2021

Repostando: Capitão América

  Uma compilação deste blog no que se refere às leituras comentadas ao longo dos anos.







   
Um dos mais conhecidos super-heróis dos quadrinhos, o Capitão América surgiu como um símbolo de patriotismo durante a 2ª Guerra Mundial, em 1944. Steve Rogers era um soldado franzino que foi rejeitado no exército por sua frágil condição física, mas acabou ganhando a chance de participar de um projeto secreto e, com a ajuda do soro do supersoldado e dos raios Vita, transformou-se num exemplo de perfeição física, com força e velocidade superior aos homens comuns. Ganhou um uniforme e um escudo (sem esquecer o parceiro mirim, Bucky) e passou a lutar por seu país. No final da guerra, acabou congelado por anos até ser encontrado, ainda vivo (graças ao soro), pelo grupo de heróis chamados Vingadores.





Embora no mundo inteiro exista uma certa antipatia pelo patriotismo exagerado dos americanos, o herói, nos quadrinhos, já discutiu questões políticas inclusive criticando o próprio governo. Ele se define como um defensor do povo e dos ideais, e não de um ou outro presidente ou lado partidário.
      Isso aconteceu, por exemplo, na revista Superaventuras Marvel 141, quando, numa conversa com o Demolidor, ele se questiona o porquê de vestir a bandeira, e fica indignado ao ver notícias de incursões de seu país em países de terceiro mundo, interferindo nas políticas internacionais.




     Também em Capitão América 151, uma  Comissão do governo dos Estados Unidos pressiona Steve Rogers para trabalhar diretamente para eles, e ameaça tirar seu uniforme, sua patente e cobrar impostos atrasados. O personagem, muito íntegro, resolve desistir do título: " Eu não represento os Estados Unidos, o presidente dos EUA faz isso. Por toda minha vida o que representei e o que lutei foram os ideais pelos quais foram fundados o nosso país: os ideais de liberdade, justiça e igualdade, que são comuns a todos os povos, e não só o norte-americano. Se eu aceitasse as regras da Comissão estaria traindo esses ideais. Por isso não poderia continuar sendo o Capitão América”.






Capitão América 185 e 186 (Ed. Abril, 1994) – apresentando uma história dos Vingadores onde uma raça de guerreiros alienígenas se libertam de uma prisão onde haviam sido miniaturizados pelo Colecionador, um dos anciões do Universo. A Confraria de aliens domina Nova Iorque e dão uma surra atrás da outra nos heróis. Poucas vezes Capitão e Cia. apanharam tanto. A história continua na edição seguinte, onde o grande segredo dos invasores é revelado: eles são uma raça projetada a partir de dejetos, se alimentam de esgoto e podridão. O próprio líder, apaixonado pela eterna Sersi, acaba permitindo a derrota por ter vergonha de ser quem é! Na verdade ele obedecia seu irmão, que aparentemente era apenas um bufão, mas que controlava a família. Também o capitão reencontra Jack Frost, um antigo aliado da época dos Invasores na Segunda Guerra Mundial.






Coleção Salvat: Capitão América - O Novo Pacto - mostra o comportamento do herói frente a manipulações do governo americano logo após os ataques de 11 de setembro de 2001. Muito bom!







Salvat Vermelha 7 - Capitão América - O Ódio Se Chama Sangue - eu havia lido há pouco a edição de Os Maiores Clássicos do personagem em questão e são exatamente as mesmas histórias, que valem pelos belos desenhos de John Byrne e pela fase da vida pessoal de Steve Rogers. Mas as histórias em si, fora a da eleição, bem legal pra época em que foi lançada, não são lá essas coisas, mas longe de serem ruins. Ah, e das 9 histórias só 2 justificam o título da edição. Pena os erros de português, algumas frases confusas nos textos adicionais e o erro GRITANTE na contracapa, onde faltou a letra i - CAPTÃO: 








Avante, Vingadores 50: Capitão América - Teatro da Guerra: Uma série especial em 4 edições, com temática séria, com dramas de guerras americanas e o espírito de patriotismo americano. Em "A Bela América", em homenagem a um jovem que morreu no navio USS Arizona, o Capitão resgata o corpo de um combatente da segunda Guerra Mundial, que era um garoto franzino e covarde e mesmo sendo um péssimo soldado, teve seu momento de glória e ajudou a salvar seus companheiros. Em "Um Irmão de Armas", um comandante nazista se nega a seguir os protocolos de guerra e o prisioneiro alemão, a princípio odiado, chega a conquistar com sua honra os inimigos: " Às vezes, seu irmão é seu inimigo. Outras vezes, seu inimigo é seu irmão" - melhor história da edição. Outra história em homenagem a um soldado real, Bryan Anderson, um jovem perde a mão e as duas pernas graças a uma "punição" do Capitão América na guerra do Iraque, e retorna a seu país, passando pelo drama da adaptação, mas também encontrando a admiração de seu povo. "Fantasmas do meu país" mostra o espírito do Capitão América visitando momentos icônicos da história do país, como a declaração da Independência, Guerra Civil e do Vietnã, passeatas com Martin Luther King e o ataque às torres gêmeas em 11 de setembro de 2001. Um poema patriótico permeia toda história. Roteiros de Paul Jenkins e vários desenhistas.













Capitão América (ed. Abril) 133 a 145 - andei relendo a fase escrita por Roger Stern e desenhada por John Buscema, prévia da edição da Salvat da Vespa, que tem a parte principal da saga "Sob Ataque" - quando a Gangue da Demolição e os Mestres do Terror dão uma surra homérica em alguns Vingadores. 







Capitão América 200 - edição comemorativa de 1996, com mais páginas e papel especial, além da bela capa com desenho de Ron Garney. Infelizmente no material interno os desenhos não são dele, mas os traços de Rich Buckler, Rik Levins e Arvell Jones não chegam a ser ruins. Os roteiros são de Roy Thomas, Mark Gruenwald e Ron Marz. Na edição, o Capitão enfrenta o Barão Zemo (e chega a beijar sua esposa), e também  com a ajuda do Falcão resgata Cascavel, sequestrada por Halloween e Ossos Cruzados, a a mando do Caveira Vermelha. Este último também lê o diário do Caveira dos anos 50 (que havia sido o Guardião Vermelho nos anos 40). O caveira busca o diário de Hitler e o segredo para despertar os hibernantes. O gibi ainda traz uma reportagem sobre as origens do Capitão América e seus primeiros artistas, além de uma curiosidade achada na casa de Jack Kirby.



 

















Nenhum comentário:

Postar um comentário