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10 de ago. de 2021

Repostando: Equipes Marvel

 Uma compilação das leituras comentadas neste blog ao longo dos anos.



Marvel Apresenta 42: Guardiões da Galáxia - edição que não empolga muito. Sou fã de Jim Starlim e ver outras versões de Adam Warlock e menções de suas antigas sagas por outros autores me incomoda um pouco. Mas valeu para se conhecer mais dos personagens dos filmes: Peter Quill (O Senhor das Estrelas), Drax, O Destruidor (não me agrada essa versão pós Aniquilação também) Gamora (idem), Groot, Phyla-Vell, a nova Quasar,  e Rocket Racum, o guaxinim.





Salvat - Guardiões da Galáxia - já tinha essas histórias na edição de Marvel Apresenta, já comentada por aqui, mas bom mesmo foi ler uma história com os Guardiões Originais, na história Trovão no Século XXXI.





Guardiões da Galáxia 12 (2017) - Com a primeira história se passando durante a Guerra Civil II, que vale a pena pela discussão no início da história, onde Rocky Racum discute com o Coisa e Peter Quill sobre por quê valeria a pena salvar a Terra. Depois ele reclama por ter perdido a nave quando a Capitã Marvel os fez enfrentar os heróis a comando do Homem de Ferro. Na segunda história, Rocky e Groot lidam com a maluca Gwen Poole enquanto caçam um alienígena. Na última da edição, o jovem Peter Quill ajuda os Saqueadores a sequestrar uma nave da Terra.






Guardiões da Galáxia 1 (2020) - O Desafio Final: Vários seres cósmicos se reúnem para ouvir o testamento de Thanos, que promete voltar, pois sua consciência será implantada em alguém. A Ordem Negra recupera o corpo decepado abrindo um buraco negro que suga alguns heróis (inclusive o Surfista Prateado, que vai iniciar a saga Escuridão), e os remanescentes se dividem, uns querem matar Gamora, pois é um provável receptáculo,  e outros se unem a Peter Quill e Groot, formando os novos Guardiões da Galáxia. Hela, a Deusa da Morte, porém, tem outros planos e procura pela cabeça de Thanos. Edição fabricada em material de qualidade, com bastante ação, desenhos bonitos, porém com os rostos quase todos iguais, com nariz comprido e elementos um pouco previsíveis. Como não estou a par de eventos recentes, as referências citadas ajudaram, mas não despertaram muito interesse por buscar as histórias de sagas anteriores. Participam também: Eros, Gladiador do Império Shiar, Motoqueiro Fantasma Cósmico. Bill Raio Beta, Dentinho, Phyla-Vell e Serpente da Lua (oriundas de outro universo), o Colecionador e o Espectro.













Salvat Vermelha - Manto e Adaga: uma das edições mais aguardadas por mim desde que a expansão foi anunciada. Esses personagens tem um carisma enorme, pois são melancólicos e trágicos. Jovens fugitivos raptados na cidade grande e vítimas de testes com drogas experimentais, acabam desenvolvendo poderes de luz e escuridão. Um sente necessidade do outro para buscar um equilíbrio, Tyrone Johnson, o Manto, podendo se teleportar e engolir criminosos, sugando sua força vital, enquanto Tandy Bowen brilha e projeta lâminas de luz, que podem matar ou curar e purificar. Genial criação de Bill Mantlo, que nesta edição fazem sua primeira aparição numa história do Homem-Aranha e em seguida estrelam uma minissérie de 4 edições, apresentando alguns coadjuvantes legais, como o padre Delgado, que acolhe os dois jovens e a detetive O'Reilly, que investiga suas aparições e tenta impedir que ajam, mas acaba sendo ajudada. As histórias são em um ambiente sombrio e decadente, retratando o problema urbano com as drogas e crime em Nova Iorque nos anos 80. 


Salvat Vermelha 84 - Novos Guerreiros: muito bom foi reler as primeiras aventuras com Radical, Speedball, Kid Nova, Namorita, Marvel Boy e Flama, principalmente a estreia deles ajudando o Thor a enfrentar o Fanático, nesta ótima aventura cheia de ação publicada anteriormente em Superaventuras Marvel 134. Eu gostava bastante das histórias deles quando adolescente. Foi um choque quando alguns anos depois se descobriu que Chord e Tai (os tutores de Dwayne Taylor, o Radical) eram pessoas horríveis. Os heróis adolescentes lidam com o passado de Radical, enfrentam Terrax, um grupo ridículo chamado Psionex (que nem os autores sabiam direito que poderes tinham) e também o Ladrão das Estrelas, que ataca lançamentos espaciais, mas depois se junta ao grupo para proteger o lar dos Inumanos na Lua. Com exceção da edição nº 1 da série americana dos Novos Guerreiros, as demais histórias (2 ao 6) foram publicadas na revista do Homem-Aranha da editora abril nos anos 90. Uma pena na edição são os erros de grafia (letras trocadas de lugar, formando palavras diferentes do que deveriam ser) e também de tradução, ficando alguns termos truncados ou soando de maneira péssima. Nesta era de "Juntos e Shallow Now", as editoras deveriam caprichar mais ao contratar os revisores ou seja lá quem for o culpado por erros tão básicos.



Marvel Especial 6: Novos Guerreiros - depois do desastre em Stamford que iniciou a Guerra Civil dos super-heróis, um novo grupo surge usando o nome dos Novos Guerreiros. Entre eles alguém com o uniforme de Radical, tido como morto na tragédia. Com ele estão alguns ex-mutantes que buscam maneiras de compensar sua falta de poderes com aparatos tecnológicos. O antes chamado Bico, Jubileu (agora Wondra), Câmara (agora Decibel), Stacy X (agora Chibata) e ainda Phaser, Skybolt, Longo Alcance, que morre enfrentando o Zodíaco, um baixinho que é o cara dos reparos tecnológicos, e Sofia, que está sendo recrutada. Os novos Novos Guerreiros não empolgam muito, enquanto fazem uma resistência ao governo e à política da Iniciativa de Tony Stark. Das outras vezes que li a edição eu até gostei, mas desta vez deu pra notar que é só mais uma série esquecível!










Salvat Vermelha 85 - Excalibur - Tem algo que me incomoda nos desenhos de Alan Davis, mas não sei explicar, acho que é o rosto dos personagens, porque são desenhos no geral, bonitos. Mas essa edição da coleção começa com um especial do grupo Excalibur que achei intragável: vilões ridículos extradimensionais como a Technet ou os "lobisomens guerreiros" do mundo de Mojo. Ainda bem que a partir da edição 1 da série a coisa melhora bastante, pois Chris Claremont sabe trabalhar as relações entre os personagens e manter o bom humor. Daí em diante, tudo fica melhor, tirando os antagonistas das histórias, como o Arcade (argh). Mas a simpatia e personalidade de Kitty, o poder e ousadia da Fênix (Rachel Summers) e as curvas e inocência de Meggan conquistam o leitor, pra compensar os bobos Noturno e Capitão Bretanha. Os elementos britânicos, em minha opinião, não favorecem a aventura, nem elementos tirados de Alice no País das Maravilhas. Torna tudo infantil demais. Mas gostei da série no geral.





Salvat Vermelha 70 - Fugitivos - tinha muita curiosidade sobre esta série desde que foi lançada na coleção Pocket, muitos anos atrás. Assisti antes o seriado (que embora arrastado teve um final de temporada bem legal. Mas os quadrinhos realmente são muito bons. Histórias ágeis e personagens cativantes neste primeiro arco mostrado nesta edição - bem melhor que o seriado de TV.


Os Inumanos - Coleção Salvat de capa preta - Nesta edição, alguns contos de origem deste grupo (inclusive os dois primeiros presentes na coleção vermelha) que vinham nas revistas do Thor, e outras histórias da revista Amazing Adventures (que os Inumanos dividiam com a Viúva Negra). Stan Lee e Jack Kirby. Precisa falar que é ótimo? Não, né! Na sequência algumas histórias também boas de Roy Thomas e lindos traços de Neal Adams, continuadas de maneira péssima por Gerry Conway e Mike Sekowski, com desenhos horríveis e Magneto como um vilão caricato... Quase estragou a edição! Quase! 









Salvat Vermelha 39: Inumanos - com dois belíssimos e curtos capítulos sobre a origem da raça inumana por Jack Kirby, e depois a participação dos Inumanos na saga Invasão Secreta, com ótimos desenhos e ação. O texto introdutório, o histórico no final e o conceito deste grupo de "heróis" é muito interessante, e  sua semelhança com os Eternos, outra raça reclusa na mitologia da Marvel enriquece e dá pano pra muita reflexão!




Salvat Vermelha 92 : Thunderbolts - outra edição dispensável, principalmente pelos erros editoriais. Primeiro, vou dizer, embora tenham surgido num momento fraquíssimo da Marvel, depois do Massacre, até tinha um ar misterioso neles, mas as histórias são ruins, um carisma forçado, tanto na ficção, com a população que estava sem heróis, quanto pro leitor. Outro agravante são os desenhos de Mark Bagley, que não engulo, embora ele tenha tido bons momentos em outros personagens e séries. Mas na página de abertura fala-se nos Mestres do Terror (há anos batizados assim na tradução brasileira), depois, nas seis histórias da série mensal, colocaram Mestres do Mal (fiel ao original, mas banal), e o mesmo com a personagem Rocha Lunar, em alguns momentos chamada Pedra Lunar no meio da edição. Na última história, uma edição anual dos personagens, voltam a ser os Mestres do Terror. E tem também um balão repetido e trocado de lugar nas primeiras histórias. Assim fica um desprazer ler a edição, né Salvat/Panini?



Salvat Vermelha 67- Os Invasores - série de 1975 de Roy Thomas, resgatando aventuras durante a Segunda Guerra Mundial, com Capitão América, Namor, Tocha Humana, Bucky e Centelha. Resgata também outros personagens dos anos 1940, como o Homem-Plano (Bruce Dickson), Miss América, Corvo Vermelho, o Patriota e Ciclone. Cheio de referências indicando as antigas aparições dos personagens, é uma série interessante, com bastante ação e roteiros bem escritos, captando o clima da época do conflito mundial e uma era mais ingênua dos quadrinhos. O que incomoda um pouco são os desenhos feios de Frank Robbins. A capa da edição da Salvat nada tem a ver com as histórias que traz em seu interior. Alguns momentos interessantes: a personagem feminina integrante dos "Deuses Estelares" manipulados pelo personagem Dreno Mental afirma que por conta da longa jornada no espaço, considera os outros deuses seus três "parceiros", ou seja ela se relaciona com os três.  Em outra história, Betty Dean (amiga de Namor) deixa margem para piadas sacanas quando diz: " Eu tenho um comentário a fazer. Continue socando, Capitão." E em seguida acrescenta: "Quer dizer, os lacaios de Netuno".






Salvat Vermelha 87: Tropa Alfa - com as primeiras histórias solo da equipe canadense. Já começa com o departamento H sendo desativado. Mas os membros da tropa acabam se reunindo mesmo assim para enfrentar Tundra, inclusive com Marrina, que descobre sua origem alienígena da pior maneira, sendo controlada e torturada, e acaba atacando Pigmeu no processo. Este, no hospital, estrela uma história própria, assim como Pássaro da Neve, numa batalha contra Kolomaq, a besta do inverno, onde temos várias páginas sem desenhos, apenas balões de pensamento, fala e onomatopeias (uma jogada característica do autor, John Byrne). Participação de Namor e da Mulher-Invisível. Ainda temos também histórias curtas com as origens de Guardião, Heather, Shaman e Pássaro da Neve. A Tropa Alfa é um grupo diferenciado de heróis, saindo do padrão Marvel, mas com o clássico monstro super forte (Sasquatch) e uma dupla tipo supergêmeos (a fragmentada Aurora e o velocista Estrela Polar). Boa edição da coleção.



Salvat - Eternos: um novo começo para os personagens misteriosos de Jack Kirby, baseados na mitologia clássica, por Neil Gaiman e John Romita Jr.  - começa bem interessante, e como era para ser uma prévia para reinseri-los no Universo Marvel, não chega a ter uma conclusão, mas vale a pena para quem não conhece a saga dos gigantes Celestiais, seus experimentos com a vida na Terra e o conflito com os Deviantes.


Salvat - O Que Aconteceria Se... - sempre gostei dessas histórias de mundos alternativos, embora algumas sejam feitas por artistas não tão bons. Nesta coletânea, a qualidade das histórias variam, mas valem pelo seu valor histórico, como a primeira, onde o Homem-Aranha se junta ao Quarteto Fantástico. Com uma contextualização longa demais, acaba se tornando enfadonha para o leitor de hoje. Na história seguinte, onde os Vingadores se desfazem após o segundo encontro, o mesmo mal. Ritmo lento, enrolação, mas pelo menos tem a referência dos Vingadores de Ferro, que foi utilizada na saga Terra X. Na aventura onde o Doutor Estranho vira discípulo de Dormammu já temos uma HQ bem melhor, com a participação de outros magos, como Genghis e Dr. Druida, mas enfim não se altera muito o destino final do personagem principal. A qualidade volta a cair quando temos a versão da guerra Kree-Skrull com a morte de Rick Jones (a original também é meio chata em minha opinião). Nem desenhos nem roteiro ajudam. Na ótima versão onde Jarella sobrevive,  o Hulk inicia uma nova saga enfrentando os deuses do mundo de K'ai, reinando ao lado de sua esposa e povo.  E enfim um clássico do Homem-Aranha, onde Gwen Stacy sobrevive apenas para amargar o amargo destino de Peter Parker, com a identidade descoberta por J. Jonah Jameson graças ao Duende Verde.


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