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25 de ago. de 2021

Repostando: Heróis Marvel

 Épicos Marvel 4 - Tocha Humana Original - com um resumão de toda a trajetória do herói. Esse personagem é considerado, junto com Namor, O Príncipe Submarino, o primeiro super-herói da editora Marvel, na época chamada Timely. Criado em 1939, ele era um androide com consciência e sentimentos humanos, tinha um parceiro mirim (moda na época) chamado Centelha, um menino mutante que também ficava em chamas. Lutaram junto com os Invasores e o Capitão América contra os nazistas na II Guerra Mundial (nos quadrinhos, claro!). Uma de suas inimigas era Lady Amianto. Anos depois, Stan Lee, ao criar o Quarteto Fantástico, repaginou o herói como Johhny Storm, na versão mais conhecida do Tocha Humana. Outros escritores resgataram o androide original também, mas ele nunca teve muito sucesso como seu sucessor.


 


Salvat Vermelha 8 - O Tocha Humana (Jim Hammond)- minissérie encadernada com as histórias de um dos primeiros super-heróis da Marvel. Passando por várias épocas e mexendo com a cronologia do personagem, o vilão da vez é o Pensador Louco, e participam Namor, Centelha e o Tocha Humana do Qu4rteto Fantástico.



Salvat Vermelha 36: Punho de Ferro - com a primeira história do personagem, com sua origem (que eu já tinha nas primeiras edições da saudosa Heróis da TV e Grandes  Heróis Marvel 3), e o arco que relançou o personagem 10 anos atrás (eu tinha a continuação, mas não esta primeira parte). Este personagem é muito legal, surgido da febre Kung Fu dos anos 1970 e que ganhou uma série fraca na Netflix. Espero que sejam fiéis aos gibi, pois sua origem é muito dramática e interessante.




Salvat Vermelha 74 - O Sentinela: A estreia do personagem numa série em 5 edições e mais 5 histórias fechando a origem e destino do personagem. Nunca tive simpatia pelo personagem, talvez por ser poderoso demais ou pelo traje antiquado, mas eu não conhecia bem sua origem, e nesta série original de 2000 e muito bem escrita, entende-se porque os autores quiseram reutilizá-lo alguns anos depois. Mais um personagem maluco da Marvel, criado numa estratégia de marketing e com graves problemas pessoais.



Salvat Vermelha 49 - Motoqueiro Fantasma - com a ótima origem de 1972, e uma história mais recente, Ciclo Vicioso (publicada anteriormente na primeira série Universo Marvel) que começa ótima (embora com pouco diálogos),  mas termina sem fechar o arco e com desenhos estranhos de Richard Corben nos últimos capítulos. A arte dele não agradou como o artista que o precedeu...




Deadpool 3 (2014) - final do arco Deadpool Morto, onde ele arrasta a X-Force e seu amigo Bob numa trama com o Lápide, e o objetivo era se tornar mortal. Com o rosto curado, ele enfrenta o Ardiloso e perde uma batalha, e assim, pede ao Treinador para que este lhe ensine como "mandar ver" mesmo sem o fator de cura. Em duas histórias curtas da "Família Deadpool", um momento bizarro de terapia com uma cabeça putrefata e uma mercenária sem noção; e o Dogpool enfrenta Sunny, o Cão Sentinela.



Deadpool 4 - Depois que o Treinador informa o Caixa Preta sobre a mortalidade de Wade Wilson, ele contrata Cisne Negro e depois Black Tom Cassidy para matar oi mercenário tagarela. Depois, é a vez de uma ex-agente do FBI planejar de forma megalomaníaca a morte de Deadpool, que acaba lhe dando uma lição. Finalizando a edição, Deadpool relembra um caso em que tentou resgatar uma adolescente, já que precisa de dinheiro e sabe onde está bem guardado.













Deadpool 6 - A origem da Tropa Deadpool - Wade Wilson resgata Wanda, Wade Wilson menino (Tito), uma cabeça zumbi dele mesmo e uma versão canina de sim mesmo para "salvar o multiverso" (claro que não!). Mas primeiro devem passar por um teste, num jogo cósmico entre os anciões do universo, Contemplador e Grão-Mestre.












Salvat Vermelha 61: Deadpool - com a primeira aparição do personagem, no horrendo traço de Rob Liefield, e uma minissérie que nada em contribui ao leitor. Deadpool é estraçalhado pelo Justiceiro de várias formas mas sempre desperta regenerado. O melhor da edição é o histórico do personagem no final.




Salvat Vermelha 62 - Soldado Invernal: com uma boa história de ação e espionagem como atração principal - Marcha da Amargura, que começa meio clichê e termina de forma genial, fazendo o leitor se apegar aos personagens, mas não chega a ser uma obra-prima dos quadrinhos. O personagem-título não é o protagonista da história, e mesmo assim mostra todo seu potencial dramático.


Salvat Vermelha 25: Nick Fury - com a primeira história da revista "Sargento Fury e o Comando Selvagem", de Stan Lee e Jack Kirby, simplesmente clássica, nota 10! Depois vem a minissérie "Guerreiros Secretos", que embora não seja ruim, acho que o personagem-título merecia a republicação de outro arco de histórias, como a fase do artista Jim Steranko.




Salvat Vermelha 72- Capitão Bretanha: Por vezes chamado Capitão Britânia, Brian Braddock tem sua origem contada aqui, quando escolhe um amuleto em vez da espada, quando, à beira da morte, chega no Assento Assombroso, lugar de magia onde o Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda se reuniam. Duas entidades o mandam fazer a escolha para se tornar o campeão do Reino Unido da Inglaterra. Em seguida é mostrada uma aventura em parceria com o Homem-Aranha (contra o intragável Arcade e seus fliperamas mortais) e depois uma minissérie que se passa durante a Invasão Secreta dos Skrulls, onde o Capitão morre mais uma vez e é ressuscitado mais uma vez por Merlin. Edição meio sem sal, vale só pela origem do personagem. Erros de português quando a entidade feminina citada fala "Tu diz", onde o uso correto do pronome é "Tu dizes". O resumo da saga do personagem no final da edição é totalmente confuso e com uma tradução meio truncada, até chamam Alison Blaire, a conhecida personagem dos quadrinhos Cristal, de Rutilante!





Salvat Vermelha 83 - Union Jack - com uma minissérie em 3 partes, onde Joe Chapman enfrenta seu amigo Kenneth, dominado pela Baronesa, e outra em 4 partes, onde o herói se alia à Contessa Valentina de la Fontaine, à heroína de Israel, Sabra,  e ao novo Cavaleiro das Arábias, Navis Hashim, com uma certa tensão entre os dois últimos. A Aliança, a pedido do Serviço Secreto Britânico, visava a combater aos ataques terroristas da I.R.D.A., imitação da I.M.A. - essa história já havia sido publicada na revista Marvel Action no Brasil. Vale a pena conhecer.




Salvat Vermelha 86 - Agente Venom (Flash Thompson) - mais uma edição que a princípio  considerei dispensável numa coleção com os principais heróis da Marvel, mas que traz histórias boas. A primeira se destaca por contar o ato de heroísmo que acarretou na amputação das pernas de Eugene Thompson. O personagem clássico das primeiras revistas do Homem-Aranha foi ganhando profundidade ao longo dos anos, começando como um valentão da escola, depois fã do Aranha, e posteriormente se alistando no exército americano durante a guerra do Vietnã. Descobriu-se que teve um pai abusivo e o próprio Flash também se tornou um alcoólatra. Depois de alguns relacionamentos frustrados, se realista e vai para o Iraque, e depois do acidente, acaba participando de um experimento para se unir ao simbionte alienígena Venom, sendo a parte selvagem controlada por substâncias químicas. Venom já havia se aliado a Peter Parker,  Eddie Brock e Mac Gargan, mas agora, mais estável, formou uma aliança com Flash, que nesta edição enfrenta um Vampiro tecnológico e também Eddie Brock como o Toxina. Mas os dramas de Flash são o fio condutor da história, procurando reconstruir sua vida, com uma atitude positiva, mudando-se de cidade, tentando fazer amigos, resistindo ao vício, fazendo terapia, trabalhando numa escola e agindo como super-herói. Agente Venom aprovado na coleção!





Salvat Vermelha 95 - Homem-Máquina: Trazendo a primeira edição do personagem com este nome (não sua primeira aparição), por ninguém menos que Jack Kirby. O personagem veio de uma série inspirada no filme 2001: Uma Odisseia no Espaço, de 1968. Depois de algumas edições, o robô consciente X-51 chamou a si mesmo de Mister Máquina, mas depois de um tempo mudaram o nome do gibi e do personagem, que parecia um tipo de Inspetor Bugiganga, com pernas e braços retráteis e muitos utilitários, como patins e esteiras nos braços.  O personagem, denominado Aaron Stack pelo pai humano,ganhou destaque em vários momentos na Marvel, como na série Terra X, sempre trazendo o conflito de ser uma máquina com sentimentos, tendo que provar sua humanidade. Também nesta edição da coleção, duas edições de Marvel Two-in One, com Coisa e Jocasta e Coisa e Homem-Máquina, onde os robôs se conhecem e se apaixonam, enfrentam Ultron, e ela acaba sendo destruída. Em seguida a consagrada minissérie de 1984 escrita por Tom Defalco que se passa no futuro, no ano de 2020 (quase chegando), onde um reconstruído Homem-Máquina se junta a sucateiros rebeldes, que também são androides, para enfrentar sua antiga inimiga da corporação Baintronics. Foi publicada na revista Heróis da Tv e num encadernado da Panini. Com arte caprichada de Herb Trimpe e Barry Windor-Smith. Na trama, com um clima meio Blade Runner, o herói robótico reencontra Jocasta, mas o final é melancólico.









Salvat Vermelha 98: Homem-Formiga (Scott Lang) - com a origem do personagem em duas histórias, e mais sete edições da série Fundação Futuro (publicadas anteriormente na revista Universo Marvel), onde Scott é convocado por Reed Richards para ser líder por 4 minutos enquanto eles viajam pelo tempo e espaço. Mas algo sai errado e ele, juntamente com a namorada do Tocha, a Mulher-Hulk e Medusa, com a ajuda do Homem-Dragão, devem orientar crianças mutantes e superpoderosas enquanto enfrentam ameaças como o Toupeira e o Quarteto Terrível. Scott havia perdido sua filha Cassie recentemente. Boa edição, leitura rápida e divertida.



Salvat Vermelha 100 - Cavaleiro da Lua: centésima e última edição da coleção, que teve muitos altos e baixos. Felizmente, esta edição teve saldo positivo, pois embora tenha trazido a edição de estreia do personagem, com uma história de 1972 meio sem graça do Lobisomem (sem graça pela participação do Cavaleiro da Lua, o Lobisomem Jack Russel era bem legal), trouxe também seis edições da série de Warren Ellis de 2014. Chamado agora de Sr. Da Lua, Marc Spector anda numa carro sem motorista, tem um drone gigante em formato de lua, e assumiu sua insanidade e ligação com o deus egípcio Khonshu, que busca a vingança bem como a proteção dos viajantes noturnos. Pena que não foi publicada alguma coisa das histórias mais antigas, onde tínhamos as outras personalidades de Marc, o taxista Jake Lockley e o milionário Steve Grant - era uma confusão. Mas esta série desenhada por Declan Shalvey é fantástica. Rápidas de ler, com ação, violência e roteiros surpreendentes, sem ser verborrágica. Já haviam sido publicadas num encadernado da Panini em 2015, com uma belíssima capa.








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