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6 de ago. de 2021

Repostando: Heroínas dos Quadrinhos

Uma compilação deste blog no que se refere às leituras comentadas ao longo dos anos.


Tina e Os Caçadores de Enigma 1 - fui enganado num kit que vendia 3 gibis por 9 reais, pois vinha um adesivo em cima do texto da capa que diz: Minissérie em 3 edições. Revista de 2007, trazendo uma proposta mais "teen", traz a sempre linda Tina, com seus amigos Rolo (no traço moderno que não gosto), Pipa e Zecão (também sem o traço de desenho clássico) investigando um mistério de aparição de OVNI em pleno Brasil. Achei a aventura com muito diálogo e pouca ação nesta primeira parte, embora seja rica em referências nerds e a filmes e fatos/boatos conhecidos acerca do assunto abordado. Para os mais jovens, é bem interessante para se conhecer esse universo de curiosidades dos "Etês", inclusive na sessão dedicada a explicá-las. Destaco a fala do Rolo comparando Tina, ele mesmo e Pipa, a Mônica, Cebolinha e Magali  - eu nunca tinha pensado nisso!!




Almanaque Turma... da Tina nº 10 (2005) - Nesta coleção, que variava a turma no título, temos nesta edição uma republicação de várias histórias do núcleo de personagens jovens de Maurício de Sousa. Na maioria são histórias sobre os namoros da Tina, do Rolo e da relação entre Zecão e Pipa. Destaque para Rolo e a hipocondríaca Maria Dolores, que vivia com a bolsa cheia de remédios e acabou ficando com um médico no final. Em outro momento, Tina sofre com uma espinha quando tem um encontro marcado. Ela também se prepara adquirindo bastante conhecimento para encontrar com Roberto, um intelectual. Claudete, uma das namoradas de Rolo, era tão cheia de frescuras que acabou sendo largada por ele, e depois chorava. Em uma história que, acredito,  hoje não tem não seria publicada, Pipa dá um soco em Zecão.

















A Origem de Glory - Nunca tinha lido nada dessa que é uma das personagens-símbolo da fase de lançamento da Image Comics, que como o nome diz, apelava para a imagem. Vi numa lojinha  de artefatos pop e comprei essa edição de 1998. A super-hiper-mega sexy heroína nada mais é que uma cópia modificada da Mulher-Maravilha. Filha da rainha das amazonas com o rei do "Inframundo", ela é mais selvagem que suas compatriotas da "Ilha do Paraíso". Roteiro de Jo Duffy e desenhos de Mike Deodato, que em alguns momentos desenha personagens belíssimos, mas em outros, como mostrado abaixo, deixava a desejar nas proporções dos corpos, cabeças, e pernas, no melhor (pior) estilo Rob Liefiled.




Braços curtos, pernas gigantes, tronco esquisito.

Pernas gigantes.

Tronco gigante.





Salvat Vermelha 69: Garota-Aranha - bem legal as histórias de May "Mayday" Parker, com a primeira história sendo da série "O que aconteceria se..." desenhada por Ron Frenz com arte final de Bill Sienkiewicz, em 1998, e depois alguns números da série mensal da heroína, também escrita por Tom Defalco, mas desenhada por Patt Olliffe, que fazia também a série "Arquivos Secretos do Homem-Aranha", e por isso conseguiu fazer a personagem parecida com o pai, Peter Parker. Todo um universo foi criado para esta versão da filha do Homem-Aranha, que nas revistas de linha da época havia sido raptada pelo Duende Verde. Havia o Quinteto Fantástico e uns Vingadores incluindo Fanático e Jubileu, e também uma versão pós-morte do Demolidor, o Destruidor. Gostei da participação de Phil Urich, que já foi uma versão heroica do Duende Verde.



Salvat Vermelha 80 - Mulher-Hulk: com a história de origem, por Stan Lee e John Buscema, e as oito primeiras edições da segunda série da personagem, por John Byrne. Na primeira, ela enfrenta gângsteres envolvidos num caso em que ela advogava. Já na série iniciada em 1989, a prima do Hulk se diverte conversando com o leitor e com o próprio escritor/desenhista, quando se depara com inimigos ridículos e situações absurdas. Ela sabe que é uma personagem de quadrinhos, ela rasga páginas do próprio gibi, pula entre os quadros e comenta sobre os truques de roteiros. E fazia isso muito antes do Deadpool. E o nome dela é Jennifer  ♫ ♪. Jennifer Walters.




Salvat - Mulher-Hulk: Mulher Solteira Procura - ótimas histórias, com ação e diversão enquanto Jennifer Walters muda de emprego ao ser expulsa da mansão dos Vingadores por seu estilo de vida festeiro. O desenhista faz uns rostos estranhos, mas vale a pena ler. A participação do Homem-Aranha é hilária!





Salvat Vermelha 78: Mulher-Aranha – com a primeira história da personagem, ainda com um uniforme estranho e uma origem confusa e tom dramático. Eu preferia ter lido a série em quatro partes onde a origem foi reformulada, com a presença do Alto Evolucionário. Em seguida há a série pós-Invasão Secreta, com o material em sete partes que foi adaptado em formato de desenho “animado”, ou melhor “Motion Comics”, que há pouco assisti na Netflix. Não é nenhuma obra prima, vale mais pelos belos desenhos de Alex Maleev, de novo ilustrando para Brian Michael Bendis, assim como em Demolidor. Aqui Jessica Drew é convocada pela E.S.P.A.D.A. para caçar Skrulls remanescentes na Terra, vai a Madripoor, enfrenta a polícia e a Hidra. Nas páginas informativas, senti falta de mencionarem que foi a Mulher–Aranha que resgatou Carol Danvers após ela ser atacada por Vampira, numa das melhores histórias da Marvel. Pelo menos citaram o desenho animado que a personagem teve (eu assistia e gostava, lááááá no começo dos anos 1980).



Salvat Vermelha 28 - Harpia: Bem legal as histórias desta edição, tanto o encontro com o Homem-Aranha como o reencontro e retomada do romance com Ronin (Gavião Arqueiro), numa história com referência a fatos de histórias clássicas com bastante ação e romance. Melhor do que pensei!!! 



Barbara "Bobbi" Morse, a  Harpia




     Na série televisiva Agentes da SHIELD a personagem (descaracterizada, mas muito boa) é interpretada pela atriz Adrianne Palicki, que chegou a gravar um episódio piloto para um seriado da Mulher-Maravilha que foi cancelado, mas vazou na internet.






Salvat Vermelha 60 - Miss Marvel - Com as primeiras histórias de quando Carol Danvers se transforma na heroína, ainda com sua identidade fragmentada, e depois um novo começo como Capitã Marvel, numa história que começa bem e depois perde um pouco da pegada, mas é interessante, ainda mais quando se nota a mudança de direção quando a Marvel decide investir num personagem dentro de seu universo (influenciada, claro, com a fase cinematográfica que só cresce!). Assim como foi feito com Os Vingadores a partir da saga Motim, a nova Capitã Marvel assume um papel central nas tramas da editora. Incrível como a personagem, que já passou por várias identidades e fases diferentes nos quadrinhos, sempre é carismática, mesmo em sua fase mais militarista, ela faz o que acredita, representando as mulheres independentes desde suas primeiras edições.




Salvat Vermelha - Elektra: com a estreia da personagem e seu envolvimento com Demolidor e o Rei do Crime. Um clássico absoluto. Por Frank Miller.





Três fatores me diziam que TINHA que ser boa esta obra: Elektra, Frank Miller e Bill Sienkiewicz. Uma personagem interessante, o cara que a criou e que geralmente faz histórias clássicas, e um ilustrador excepcional. Precisa mais?Em Elektra Assassina, o agente do governo John Garret persegue a ninja e acaba dominado por ela, que tenta deter a entidade conhecida como "a Besta" de causar uma guerra através da manipulação do presidente dos Estados Unidos. As primeiras partes descrevem a mente confusa da ninja grega, que havia sido aprisionada, e aos poucos a história vai ficando mais clara. Eu conheci certos elementos da história há alguns anos, quando foram resgatados na saga da ressurreição da personagem, na revista Superaventuras Marvel. Não pretendo falar mais da história, pois não há muito que descrever a quem não vai realmente ler.  A obra é ação, ficção, experimentação, alucinação, sedução e um deleite para os olhos - um charme só.  Lançada primeiramente como minissérie pela Editora Abril e depois encadernada pela Panini, a obra requer um olhar sensível e maduro do leitor. A arte é praticamente surrealista, e o roteiro, cheio de flashbacks e não apresenta uma linha contínua de ação. É arte pura em movimento, é introspecção e subjetividade, dos personagens e do leitor. O que está nas páginas não necessariamente é o que está acontecendo. Um pouco difícil de digerir na primeira leitura, ainda mais pro leitor iniciante, que certamente fica confuso.













     

Elektra Vive - uma leitura rápida, já que é mais visual, com Frank Miller voltando (roteiro e desenhos) à sua personagem mais famosa, numa história melancólica que se passa anos antes do retorno dela ao universo Marvel. Na verdade, essa HQ não é considerada (pelo menos até onde sei) no cânone oficial da editora. Um sofrido Matt Murdock pressente que sua amada ainda estava viva, enquanto ela é atacada pelos membros vingativos do Tentáculo, que ainda planejam matar e ressuscitar o Mercenário ainda  mais poderoso, de forma a eliminá-la definitivamente. Pode não ser uma grande história, mas é uma bela obra de arte, principalmente quanto à composição dos quadros e às cores de Lynn Varley (que foi esposa de Frank Miller). O formato grande do álbum realça a constatação de que temos aqui mais forma do que conteúdo. Poderia fechar a saga de Elektra magistralmente. Mas a Marvel, é claro, acabou por trazê-la de volta (que bom!).  



Marvel Max Especial: Alias – Quando surgiu nas bancas, Marvel Max prometia quadrinhos adultos, e o carro-chefe era a série Alias, mostrando as desventuras de Jessica Jones, uma detetive particular e ex-super-heroína atrapalhada, uma mulher insegura e cheia de defeitos, com baixa auto-estima e etc. Esta edição mostra o final da série, revelando que Jessica havia sido manipulada pelo Homem-Púrpura, que de vilão de terceira passou a ser um dos mais cruéis da Marvel. Ele tem o poder de liberar um tipo de feromônio que faz com que as pessoas obedeçam. Imagina o que ele fazia com as mulheres. Mas Jessica foi manipulada por oito meses sem ser abusada sexualmente, feita de escrava superpoderosa e obrigada a assistir às relações dele com outras e espancada. Isso trouxe vários traumas, e no final ela descobre estar grávida do herói Luke Cage, que se mostrou disposto a começar uma vida nova com ela.



Salvat Vermelha 64 - Jessica Jones - Esperava mais dessa série Pulse apresentada nesta edição, pois foi muito falada na época. Mas não chega a ser ruim! A presença de Jessica Jones é apenas pano de fundo e os desenhos de Mark Bagley sempre me incomodaram, embora tenha que admitir que em algumas cenas de luta os traços passem a sensação de grande agilidade e sua versão do Duende Verde tenha ficado bem legal. O mérito da série foi mostrar finalmente Norman Osborn desmascarado para o público. O Homem-Aranha devia aprender com Luke Cage quando é hora de simplesmente partir pra cima e forçar o cara a se revelar! 









Salvat Vermelha 94 - Garota-Esquilo: Com a primeira aparição da personagem, uma das atuais queridinhas da Marvel, criada por Will Murray e desenhada por Steve Ditko (cocriador do Homem-Aranha), e curiosamente colorizada por Christie Scheele (cujo sobrenome lembra "esquilo"). Na estreia, a garota, então com 14 anos, tenta se aliar ao Homem de Ferro e enfrenta o Doutor Destino. Em seguida, em 5 edições de sua primeira minissérie, por Ryan North e Erica Henderson, a heroína superágil que se comunica com esquilos, Dorren Green, entra na faculdade, faz amizades, enfrenta ladrões de banco, o Chicote Negro, e invade a torre Stark com sua companheira Mindinha em busca de uma armadura para ir até a Lua e enfrentar Galactus antes que chegue na Terra. Claro que tudo num tom de humor. A edição tem momentos curiosos, bobos, chatos e também divertidos.






Tomb Raider 4 (Julho de 2000) - brinde na revista Ação Games, última parte de uma minissérie. Lara Croft encontra a máscara da Medusa, descobre que seu guarda-costas era um traidor rancoroso com o pai dela, lida com o contínuo assédio de Chase Carver e recupera uma caixa de música inspirada em sua mãe. Por Dan Jurgens e Andy Park.





Heróis da TV 35 (1982) - edição aleatória que peguei para reler, traz a primeira e a segunda história solo de Cristal, a heroína "Discoteque" (muito brega isso), tida como sensação da Marvel, mas que anos depois ficou sumida. Na edição de estreia ela enfrenta Encantor, de Asgard, num enredo enlatado de Tom Defalco que só queria mesmo era mostrar como ela conhecia já alguns super-heróis como Homem-Aranha, Quarteto, Vingadores e X-Men. Os belos desenhos detalhados de John Romita Jr., antes de seu desenho ficar com o estilo característico que ele desenvolveria anos depois. Depois, o Mestre do Kung Fu relembra a traição de um amigo e descobre que desde a infância era manipulado por seu pai. Contos de Asgard traz Odin enfrentando Surtur, nos traços de Jack Kirby e escrito por Stan Lee. E a edição finaliza com uma história genérica e sem muitos atrativos dos Vingadores. O Doutor estranho aparece com seu "uniforme" e máscara que usou poucas vezes, levando o Cavaleiro Negro, Gavião Arqueiro, Visão e Pantera Negra a enfrentar Surtur e Ymir que se materializaram na Terra. 










Heróis da TV 50 (agosto de 1983) – A Origem de Sonja, por Roy Thomas e Dick Giordano. Uma violenta e trágica história de violência, com a jovem Sonja, que sonhava em aprender a lutar como os irmãos menores, que aprendiam com o pai. Sua família é massacrada e ela é violentada, e então visitada por uma deusa numa aparição, que lhe concede força e habilidade, ao preço de um juramento. Em seguida, é contado como Fu Manchu retornou, e mais mistérios e personagens atrás de pistas em mais um capítulo da saga do Mestre do Kung Fu, por Doug Moench e Mike Zack. Punho de Ferro, enfraquecido, enfrenta Chaka e depois um impostor. Nesta história ele demonstra sua habilidade de expandir seu poder por todo o corpo, para purificar seu sangue de um veneno, numa história de Chris Claremont com desenhos de John Byrne. E Rick Jones no final da guerra Kree-Skrull, demonstrando um poder mental que segundo a Inteligência Suprema Kree, é o potencial de todos os humanos. Ele invoca mentalmente formas vidas de suas lembranças de heróis dos anos 1940, como o Anjo, O Patriota, o Visão e Caveira Flamejante, além do Tocha original e do Capitão América.


















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