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5 de ago. de 2021

Repostando: Defensores

Uma compilação deste blog no que se refere às leituras comentadas ao longo dos anos. 



Coleção Histórica Marvel - Os Defensores - este tipo de coleção caça níquel me irrita. Nesta, apenas a primeira de 4 edições tem histórias do grupo Defensores!!! As demais trazem histórias solo dos membros do grupo. Claro que aproveitam coisas recém lançadas ou que em breve serão lançadas pela coleção da salvat de capa preta, como no caso do Quarteto Fantástico - chegada de Galactus e confrontos com Doutor Destino (além de outras histórias como a estreia do Pantera Negra). Neste caso me refiro à segunda edição, do Doutor Estranho, com algumas histórias que constam na edição 3 da coleção de Clássicos da Salvat.  Mas e quanto a esta edição? Bom, fora o cheiro nauseante de tinta que emana das páginas, as histórias são legais, mas bem ingênuas e com roteiro rápido e superficial, mas de certo modo é o seu charme e por isso gosto delas!! Magos, dimensões estranhas, guerreiros que surgem e desaparecem rápido e personagens bizarros como o demônio "Inominável", bem divertido. Desenhos do Sal Buscema são ótimos! Pena que o editor fez uma confusão ao colocar as referências, trocando o ano da publicações algumas vezes, como por exemplo 1972 para Superaventuras Marvel (que é de 1982) e 1952 para revistas do Hulk, ano em que o personagem nem tinha sido criado. 











Coleção Histórica Marvel: Os Defensores 3 - Nesta edição dedicada a Namor, histórias clássicas da série de 1968, que eu não conhecia. Roy Thomas e John Buscema fazem um bom trabalho, na mesma linha do Surfista Prateado, poses dramáticas, donzelas desesperadas e batalhas legais, embora com personagens bizarros. Mas o desenhista era tão bom que até o ridículo Homem-Planta fica ameaçador, com seu plano absurdo. O argumento é bem ingênuo, mas isso pra mim faz parte do charme da edição. Destaque para a parte em que o vilão supracitado ativa um raio que faz a vegetação marinha se mover "como se tivesse vida"!!! Peraí!! Mas a vegetação não tem vida? Hehehehe.


Salvat Vermelha 23 - Defensores: eu já tinha essas histórias na revista Marvel Apresenta e odiava. Continuo odiando porque gastei de novo com isso. Tem um ou outro momento engraçadinho como o Hulk indo pra cama com a irmã de Dormammu. Surfista Prateado mal participa da história, faz apenas uma aparição cômica por capítulo.








Os Defensores 1 (2013) - Personagens que tem boas histórias em suas carreiras solo, mas que quando se juntam para formar uma equipe, isso quase não acontece. Com um roteiro chato de Matt Fraction, Doutor Estranho, Namor, Surfista Prateado, Punho de Ferro e Mulher-Hulk Vermelha (Betty Ross), enfrentam Null, o Destruidor de Mundos, encontram uma máquina mística chamada Engenho da Concórdia e lidam com versões de Prester John (ou Preste João), o guardião do aparelho e que carrega o Olho do Mal, outra arma mística. O Doutor Estranho se envolve com uma universitária, depois ressuscita uma ex-namorada apenas desejando sua presença (graças à máquina), o Surfista tem momentos esquisitos, se transformando em neve ou num monstro que devora Aman, o Príncipe dos Órfãos. Namor liberta uma raça de criaturas fêmeas assassinas que viviam numa caverna suboceânica. E Danny Rand vai atrás de um assassino que está matando as "Armas Imortais", guerreiros místicos das sete cidades celestiais.  Uma bagunça esta série.







Defensores 2 (2013) - Edição com os números 6 a 12 desta série que foi péssima. Uns tais "deuses ômega", um Celestial da Morte, mundos alternativos, a morte do Pantera Negra, o Surfista Prateado falando idiotices, a mulher Hulk beija o Surfista de repente e nada é comentado, personagens que vêm e vãos sem maiores explicações. O roteirista simplesmente foi jogando na trama personagens de que ele aparentemente gostava, como a Gata Negra, Nick Fury e o Homem-Formiga. Os artistas mudam nas últimas partes, mas não fez diferença nenhuma com uma história tão ruim. A série não se define como humorística, nem mística, nem nada. Apenas entediante. E todos os fatos importante que acontecem são desconsiderados por que adivinhem: uma volta no tempo desfaz todos os eventos. Mesmo assim, o final parece vago. É uma série literalmente sem pé nem cabeça. 




Vingadores/Defensores - Tarô - Alan Davis estava meio sem ideias acredito ao escrever esta HQ. Diablo, Cyrus Black, o Inominável, todos dão as caras, tem uma tinta mágica que pinta cartas que alteram a realidade e homenagem a desenhos animados como Corrida Maluca e outros. A edição vai bem até a segunda parte, quando começam a aparecer essas "criaturas de desenho animado", totalmente fora do padrão, dando um tom de humor. Além disso, temo amálgama de personagens misturados, como o Major Gama, Hulkoide (Hulk Androide - putz), Doutor Surfe, etc. Já li piores, mas nem posso dizer que não gostei. Mas é meio besta. A arte de paul Renaud salva, tem belíssimas páginas.


 







 

A Essência do Medo Especial 1 (agosto de 2012) A - X-Force, com Psylocke, Deadpool, Wolverine, Arcanjo e Fantomex tentam impedir os planos de Jonathan Standish e seus Purificadores, incitando suicídio e morte em massa para fugir para o paraíso, pois o medo toma conta do mundo com a queda dos martelos  e o surgimento dos avatares da Serpente de Asgard, trazida à Terra pela filha do caveira Vermelha. E nas profundezas do oceano, Namor enfrenta o agora poderoso Attuma, transformado em Nerkkod. O medo invade a alma do Príncipe Submarino, que com a ajuda de Loa, foge e procura ajuda do enfraquecido Doutor Estranho. Ele convoca os Defensores, mas poucos comparecem, entre eles Lyra, filha do Hulk, e o Surfista Prateado. O medo enfraquece as barreiras dimensionais e o demônio Inominável encarna no Tubarão-Tigre, trazendo junto os Imorredouros, tomando a forma de criaturas marinhas. A nova equipe de Defensores ajuda Namor a recuperar a confiança e desmantelar o exército de Attuma, que acaba escapando. Uma boa edição da saga da Marvel de 2011.











Defensores: A Melhor Defesa - Aquela "não-equipe" que salva o mundo de vez em quando. O Imortal Hulk se envolve num mistério envolvendo o Olho de Agamotto. Namor encontra um portal para um novo reino submarino, onde deseja reatar relações com uma antiga raça de atlantes. Doutor Estranho de uma Terra paralela vive num futuro desolador e se sacrifica para alcançar a realidade da Terra 616. E o Surfista Prateado encara um trem cósmico cujo manobrista usa planetas como combustível, uma ameaça a Galactus e à Terra por seu percurso. Enfim, eles se encontram quando Estranho conta a Hulk que o manobrista está sendo controlado pelo espectro fantasmagórico de um demônio, que fez um pacto com Mefisto. Eles combatem a criatura e no meio da confusão, Namor usa a prancha do Surfista (Amim, agora com personalidade própria) e fica prateado também, e posteriormente surfa no próprio Surfista (e comenta sobre a situação ridícula). Embora com diversos elementos aparentemente desconexos, a história é boa e se desenvolve bem. Só não estava claro que o reino que Namor buscava ficava em outro planeta, isso fica bem confuso na história.




Salvat Vermelha - Doutor Estranho - pensei que ia ser uma edição chata, mas a seleção de histórias é fantástica! Além da primeira aparição do personagem, ainda com traços de Steve Ditko, as outras HQ's são de uma fase dos anos 80 muito boa, com participação do Cavaleiro Negro, Cléa, Umar e outros. Algumas histórias trazem boas reflexões como a que foi publicada em Heróis da TV 100, que fala do medo de uma guerra atômica (sentimento da época) e a do Beyonder, buscando sentido em sua vida.






Doutor Estranho - Uma terra Sem Nome, Um Tempo Sem Fim - é fácil às vezes esquecer de como é bom o trabalho de Steve Ditko. Antigamente eu pensava "é o cara que desenha o Homem-Aranha magrinho". Mas obras como esta saga do Doutor Estranho, também uma cocriação de Stan Lee e Ditko, fazem o leitor se curvar ao talento do artista.  Simplesmente magníficos os cenários imaginados pelo desenhista, ao ilustrar dimensões que desfazem a  física e a lógica. Nota dez para esta edição!


Doutor Estranho: Shamballa - lindo conto ilustrado com pinturas belíssimas, o texto quase todo sem balões, e uma história de fantasia e magia que acima de tudo, faz pensar! Uma obra prima? A meu ver, sim!


Doutor Estranho - Uma Realidade à Parte - Simplesmente magnífico este trabalho de Steve Englehart e Frank Brunner. Embora um pouco longa, essa edição da Salvat mostra momentos importantes como a morte do Ancião, a revelação de Shuma Gorath (que eu conhecia do jogo Marvel Super Heroes - Playstation 1), e ainda relembra alguns clássicos de Stan Lee e Steve Ditko, como o primeiro encontro com Cléa e Dormammu. Pra finalizar, o vilão Adaga de Prata mostra-se uma ameaça à vida de Stephen, que viaja aos reinos da irrealidade e da morte. As histórias viajantes (mesmo) de Englehart foram belissimamente ilustrados por Brunner, uma leitura de encher os olhos e a mente. Com seu estilo dos anos 70, é um deleite psicodélico literário, que embora ingênuo e fantasioso, vai agradar leitores maduros.







Salvat Vermelha 20 - Namor, O Príncipe Submarino - com o primeiro arco da fase de John Byrne, que embora não seja ruim, não tem nada de fantástico. Eu preferia ter lido material original dos primórdios do personagem.






 


 



















Salvat Vermelha 21 - Valquíria: com o 1º arco das Destemidas Defensoras (publicado pela Panini em encadernados como "Defensores Sem Medo"). Não achei ruim, mas não acrescenta nada. A edição peca por não trazer histórias antigas, como eram o anunciado pela coleção.


Marvel Especial 7 - Namor O Príncipe Submarino (2007): Namor mantém células de espiões na superfície, mas uma delas, sem seu conhecimento, causa a morte de 900 de uma cidade do interior, dizimando-a. Acusado pelo governo dos Estados Unidos, ele é confrontado por Tony Stark, comandando a Shield após os eventos da Guerra Civil. Namor então vai investigar e buscar aliados, mas todos lhe dão as costas. Enfrenta Wolverine e é rejeitado pelo professor Xavier, é atacado por Venom  dos Thunderbolts (Mac Gargan, outrora o Escorpião). Venom arranca as asinhas da parte interna dos pés do rei atlante, mas este revida e arranca a língua do simbionte. Susan Storm nega ajuda, mas empresta uma o fantasticarro para que Namor chegue a Seattle e impeça um novo ataque. Ele reencontra entre os traidores seu filho Kamar, que enviou para longe anos atrás tentando proteger. Depois de retornar com prisioneiros, Namor decide dispersar seu povo na Terra usar o vilão Nitro para explodir a cidade com seu filho junto, para pensarem que é ele mesmo que morreu. O rei atlante e seu exército guerreiro, enfim, se refugiam na Latvéria, sob a tutela do Doutor Destino. Ótima edição com história fechada. Bons desenhos, com a colorização escura que predominava nos gibis da época.
















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